«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Eis uma notícia preocupante e que deve chamar a atenção de todos

Renata Veríssimo e Adriana Fernandes

Déficit da Previdência supera previsões e pode chegar a R$ 43 bilhões este ano
Garibaldi Alves Filho - Ministro da Previdência Social
Além do aumento dos gastos com abono salarial e seguro-desemprego, o governo terá de administrar o crescimento do déficit da Previdência Social este ano para manter as contas públicas sob controle. O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, disse ontem que o déficit será de R$ 40 bilhões a R$ 43 bilhões, se houver aumento de receitas de outubro a dezembro.

O rombo ficará maior que o projetado no último relatório de avaliação de receitas e despesas, divulgado no fim de setembro pelo Ministério do Planejamento. O relatório estima que as contas do INSS vão fechar o ano no vermelho, em R$ 36,2 bilhões. No entanto, de janeiro a setembro de 2013, este déficit já atingiu R$ 47,6 bilhões.

"Não acho fácil reverter (o déficit para o patamar que está no relatório)", disse. "Acreditamos sempre que, no último trimestre do ano, as receitas têm um ganho bom. Não é problema só de contenção de despesas. Mas não sei se a gente consegue reverter tudo." Segundo ele, "a última previsão (de déficit) do ministério era entre R$ 40 bilhões e R$ 43 bilhões este ano". "Para chegar a isso e não haver nenhuma surpresa, a gente confia muito que o fim do ano permitirá um volume maior de receitas para compensar."

Impacto

O secretário do Tesouro, Arno Augustin, atribuiu parte do resultado fiscal ruim de setembro ao tamanho do déficit na Previdência. Segundo ele, parte do pagamento, do 13º salário dos aposentados e pensionistas ocorreu no mês passado. Por isso, o governo espera que as contas fechem com saldo positivo no mês de dezembro, mês em que tradicionalmente ocorre a segunda parcela do pagamento do 13º para os demais trabalhadores.

Para confirmar, no entanto, a projeção de déficit de R$ 36,2 bilhões no ano, seria necessário um superávit de R$ 11,4 bilhões no quarto trimestre. No mesmo período do ano passado a Previdência registrou déficit de R$1,6 bilhão.

Por causa da repercussão negativa do déficit geral das contas públicas de R$ 9,04 bilhões em setembro, o governo fortaleceu nos últimos dias o discurso de responsabilidade fiscal. Em entrevista ao Estado, Augustin disse que a política fiscal sofre um "ataque especulativo" da imprensa e de analistas.

Sob controle

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem repetido que os grandes gastos do governo - juros da dívida, INSS e funcionalismo público - estão sob controle. Segundo ele, essas despesas têm caído em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, a Previdência registrou em setembro um rombo de R$ 11,8 bilhões, em comparação a R$ 11,1 bilhões no mesmo período do ano passado. No acumulado no ano, o déficit de R$ 47,6 bilhões é bem maior do que no mesmo período do ano passado, quando estava em R$ 39,2 bilhões.

Mantega disse que o governo quer atacar outros tipos de despesas que apresentam crescimento este ano, como o seguro-desemprego e o abono salarial. Segundo ele, os gastos com essas despesas devem atingir R$ 47 bilhões em 2013 e, por isso, o governo iniciou um debate com as centrais sindicais para apontar medidas que possam reduzir essa conta.

A estimativa de Mantega também coloca em xeque as previsões do relatório de receitas e despesas. Os gastos estimados no documento com abono salarial e seguro-desemprego somam R$ 41,8 bilhões.

O governo divulgará novo relatório no fim do mês. Se ampliar as projeções, terá de apontar novas fontes de receitas ou cortes de gastos que compensem o aumento. É por meio desse documento que o governo aponta as projeções de arrecadação e despesas para mostrar como fará o superávit.

Para analistas do mercado financeiro, o governo subestimou o déficit do INSS para administrar o tamanho do bloqueio de gastos necessário para o cumprimento da meta fiscal a ser perseguida. Há quem aposte num rombo próximo de R$ 50 bilhões no fim de dezembro.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Economia & Negócios - Quarta-feira, 6 de novembro de 2013 - Pg. B1 - Internet: https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/11/6/deficit-da-previdencia-supera-previsoes-e-pode-chegar-a-r-43-bilhoes-este-ano

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