«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bispos enviarão perguntas a Roma sobre bispo destituído

Barney Zwartz
The Age
22.08.2011

Na Austrália, 42 bispos estão divididos sobre um abaixo-assinado referente à sua visita quinquenal ao Vaticano em outubro.

Os bispos católicos da Austrália responderam à fúria popular em torno da demissão, por parte do papa, do bispo de Toowoomba, Bill Morris, no início deste ano, ao concordar em enviar questões sobre o assunto ao Vaticano.

Mas os 42 bispos estão divididos sobre outro abaixo-assinado, que lhes pede para apresentar questões particulares ao papa quando fizerem a sua visita quinquenal ao Vaticano em outubro. O grupo Catholics for Renewal [Católicos para renovação] enviou sua carta a todas as 1.369 paróquias australianas, mas alguns bispos, incluindo o arcebispo de Camberra, Mark Coleridge, disse aos párocos que não distribuam a carta ou seus pedidos de assinaturas.

Uma declaração sobre Dom Morris, hospedada no site da Conferência dos Bispos da Austrália na semana passada, diz que os bispos receberam o abaixo-assinado dos católicos de Toowoomba, mas eles não têm jurisdição.

Para ajudar a lidar com as questões dos signatários, os bispos vão questionar o órgão doutrinário do Vaticano, a Congregação para a Doutrina da Fé, sobre a infalibilidade do ensinamento da Igreja em proibir a ordenação de mulheres. As preocupações sobre o processo pelo qual Dom Morris foi removido serão encaminhadas à Congregação para os Bispos.

O secretário-geral da Conferência dos Bispos, Brian Lucas, disse ao The Age que mais cartas do que as que poderiam ser respondidas foram enviadas à conferência, aos bispos individuais e ao embaixador papal na Austrália, e os bispos queriam que os signatários soubessem que as suas preocupações foram ouvidas.

A carta dos Catholics for Renewal também levanta questões sobre a ordenação feminina, sobre o processo pelo qual Dom Morris foi removido, além dos problemas percebidos em torno da responsabilização, transparência e a recente introdução de um novo missal em inglês compulsório.

Com mais de 3.500 assinaturas online até agora, a carta diz que a Igreja afastou muitos católicos e não inspira mais as comunidades.

''Nossa Igreja foi manchada pela injustiça e difamada por más decisões'', diz a carta.

Ela afirma que a Igreja é muito centralizada, legalista e controladora, e geralmente mais preocupada com a sua imagem do que com o espírito de Cristo, e com poucas estruturas eficazes de escuta.

Tradução de Moisés Sbardelotto.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - On-Line - 23/08/2011 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=46633

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