«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

DEUS QUERIA OU NÃO QUERIA?


PADRE ZEZINHO

Há uma espiritualidade muito em voga em nossos dias que propõe que o fiel se arrisque e comece uma obra confiando que Deus dará um jeito se as coisas não derem certo. Nada de timidez. Quem tem fé ora, lança o barco ao mar e vai pescar, mesmo na tempestade. Deus só pode encher as redes de peixe daquele que saiu para pescar. Além disso, ele acalmará as tempestades. É a ousadia da fé.

Dito assim parece épico e altamente cristão. Mas nos mesmos evangelhos se lê que o que pretende erguer uma torre deve primeiro fazer os cálculos e quem vai à guerra deve analisar a força de seus exércitos. E ainda, chama de tolas a virgens que improvisaram e de prudentes as que levaram azeite extra!

Então Jesus não é assim tão a favor de improvisos e de ousadias de quem começa uma obra e depois manda a conta para o céu! Nem sempre o céu paga! Não era obra dele!

Na parábola das moças imaturas e das maduras e capazes, as capazes contavam com o imprevisto tinham respostas para ele. As outras apostavam no improviso! Alguém providenciaria! Pois este alguém não providenciou!

Cristão que cria projetos mirabolantes e deixa a conta para Deus pagar; que arrisca tudo para realizar seu sonho e, depois, propõe longas vigílias e jejuns para que Deus o tire da enrascada, não leu o suficiente sobre Deus. Ele nos deu inteligência e razão para que saibamos quando ousar e quando não fazê-lo! Um sacerdote que arrecadou fundos na Europa e no Brasil para construir uma casa de retiros ergueu em lugar de difícil acesso. Apostava no futuro da região. A estrada não veio, as paróquias não aderiram, a obra se revelou fora de lugar e de época. Teve de vendê-la a preço ínfimo.

Para ele, Deus queria aquela casa. Já que Deus lhe falava todas as semanas, no diálogo, ele esquecera de perguntar se Deus a queria daquele jeito e lá naquele fim de mundo. Fez a casa no lugar errado! Hoje ela é um depósito de móveis. O vidente morreu, anos depois, ferido na alma “pela falta de compreensão da diocese!”…

Fonte: Padre Zezinho scj - Site Oficial - Internet: http://www.padrezezinhoscj.com/wallwp/archives/2624

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