«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O CAMINHO ATÉ O VÍCIO - Alcoolismo

GUILHERME GENESTRETI
IARA BIDERMAN
JULIANA VINES
DE SÃO PAULO


Ninguém sabe como e quando o consumo 'social' e aceitável de bebida vai evoluir para a doença crônica do alcoolismo, 
mas já é possível avaliar a taxa de risco do uso abusivo 

Pela primeira vez, um estudo brasileiro mostrou, em números, o risco de uma pessoa que abusa do álcool desenvolver a dependência.

A taxa é alta: um a cada três bebedores abusivos vai passar para o estágio de doença crônica, conforme a classificação da Organização Mundial da Saúde.

"O diagnóstico de abuso é uma ótima oportunidade de reduzir o número de dependentes. As medidas para reverter o problema são mais fáceis [do que na dependência] e as taxas de sucesso, maiores", afirma a autora do estudo, a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, do Instituto de Psiquiatria da USP.

A pesquisa, feita com 5.037 pessoas na região metropolitana de São Paulo, foi publicada na "Alcohol and Alcoholism", revista oficial do Conselho Médico em Álcool do Reino Unido.
Além de facilitar a prevenção, a identificação do abuso eleva as chances de mudança no padrão de consumo.

"Se ainda não há dependência, as medidas muito restritivas não são as melhores. Muitas vezes, não é necessário chegar ao médico, basta uma pessoa preparada para usar uma técnica que a gente chama de intervenção breve", diz Silveira.

"Fiesta drinking"
Não é fácil perceber os limites entre o uso regular e o abusivo. "O Brasil tem um padrão de consumo conhecido internacionalmente como 'fiesta drinking', que é beber no fim de semana em quantidade excessiva. A cultura não é a do [beber] moderado, é a do ficar embriagado."

O psicólogo Luciano Oliveira, que atende na clínica de reabilitação Maia, na Grande São Paulo, afirma que muita gente começa bebendo todo final de semana, passa a beber no meio da semana e não percebe quando está ultrapassando seu limite.

"A pessoa perde o passo da realidade, não consegue mais identificar seus sentimentos. E vai empurrando a doença para frente."

Como a dependência se desenvolve aos poucos, a pessoa cria estratégias e rituais para afirmar, para si e para os outros, que não está doente -como mostram os depoimentos a seguir.

Teste a sua relação com a bebida, acessando:

Vídeo com a editora do caderno Equilíbrio da Folha de S. Paulo, Heloísa Helvécia, e as repórteres Juliana Vines e Iara Biderman debatem a dependência química, suas causas e consequências, acesse:

Fonte: Folha de S. Paulo - Equilíbrio - Terça-feira, 2 de agosto de 2011 - Pg. 4 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0208201105.htm

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