«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A dramática questão ao Papa feita por uma criança



Vatican Insider
19.08.2011

"Santo Padre, por que Deus, se é bom e onipotente, permite que doenças como a minha atinjam pessoas inocentes?" 

Uma criança em uma cadeira de rodas, sofrendo de câncer, conseguiu entregar um bilhetinho, escrito com a sua dramática pergunta, ao Papa Bento XVI, enquanto papa saía hoje [dia 19/08] do Mosteiro de El Escorial [foto acima], na serra ao norte de Madri.

Uma pergunta simples, mas cheia de emoção. Emoção que o pequeno demonstrou ao mesmo tempo com tanta tenacidade que conseguiu convencer os seguranças e os organizadores a deixá-lo se aproximar do papa. Assim, Bento XVI, saindo do Mosteiro de El Escorial, encontrou-se diante dele. O Santo Padre se deteve por um momento. Olhou para o menino, triste e sério. Pegou o bilhete. O pequeno pediu-lhe que lhe respondesse. E Ratzinger acenou positivamente.

"E se ele não lhe responder?", perguntou-lhe depois uma jornalista espanhola do canal Tele Madrid. "Se ele não responder, vou ter uma grande decepção, porque há muitos anos eu me faço essa pergunta". Provavelmente, uma resposta lhe será dada, prevê o jornal El Mundo. Seguramente, será gentil, mas dificilmente poderá satisfazer a criança, mesmo que a resposta seja escrita pelo papa teólogo.

Bento XVI, recordou o jornal, se confessou incapaz de dar uma resposta quando visitou, há cinco anos, o campo de extermínio de Auschwitz. 


"Em um lugar como este – disse ele – as palavras não tem serventia. No fim, só pode haver um terrível silêncio, um silêncio que é um pranto do coração dirigido a Deus. Por que, Senhor, ficastes mudo? Como pudestes tolerar isso? Onde estava Deus nesse momento?".

Tradução de Moisés Sbardelotto.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - On-Line - 22/08/2011 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=46600

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