«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A CRISE FINANCEIRA PODERÁ CHEGAR À AMÉRICA LATINA [Alerta!]

Assis Moreira
Valor Econômico
Quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Se a crise da dívida soberana na zona do euro deteriorar de vez a situação da Espanha e da Itália, vai contagiar a América Latina mais do que outros emergentes, avalia o Deutsche Bank, o maior banco alemão

Maria Laura Lanzeni, diretora de pesquisa para mercados emergentes, nota que algumas economias na América Latina estão muito expostas à situação da Espanha por meio dos bancos, enquanto países do leste da Europa são mais vulneráveis aos problemas na Grécia.

A presença significativa de bancos espanhóis na América Latina torna a região especialmente vulnerável, comparada aos países dos Bálcãs em relação à Grécia. Pelos cálculos do banco alemão, a exposição de bancos espanhóis na região chega a representar 30% do PIB no Chile e 13% no México.

No Brasil, a exposição do bancos espanhóis é estimada em 8,6% do PIB, de dimensão menor mas não deixa de ser importante. Ainda mais se a banca espanhola precisar repatriar dinheiro.

O Banco Nomura, de Nova York, publicou recentemente uma avaliação estimando que o principal risco para a América Latina viria de uma reversão no fluxo de investimentos em portfólios e da presença dos bancos espanhóis BBVA [Banco Bilbao Vizcaya Argentaria] e Santander na região.

O cálculo da Nomura é de que, se esses bancos precisarem reduzir seu capital na região, para socorrer as matrizes, o potencial máximo de repatriação de capital seria de US$ 28 bilhões. A grande parte, US$ 21 bilhões, viria do Brasil.

A crise da dívida que sacode com especial violência a Espanha e a Itália pode se converter numa crise sistêmica, estendendo-se a outros países como a Bélgica, diante da emergência da adoção de medidas como a articulação para uma união fiscal a nível continental, escreveu o serviço de estudos do BBVA. Para a instituição, não é improvável que as negociações entre a Grécia e a União Europeia gerem um calote desordenado. "Uma reestruturação desordenada da dívida grega teria efeitos de contágio mundial consideráveis." Essa análise mostra com que espírito o banco espanhol enxerga o atual estágio da economia europeia.

"Se a crise passar para a Espanha e Itália do mesmo jeito como ocorreu na Grécia, o Brasil estaria menos vulnerável que o Chile e o México, porque tem um sistema bancário local muito forte, mas vai ser atingido também se a aversão ao risco aumentar", diz a economista do Deutsche Bank.

Ela nota que o capital externo detém uma fatia de 10%, em média, nos mercados de ações, mais sensíveis a mudanças no sentimento global de risco. Os estrangeiros têm também 18%, em média, dos títulos de dívida doméstica na Indonésia, México, Polônia, Hungria. No Brasil, conforme o Banco Mundial, chegou a 11% em 2010.

Lanzeni destaca também que a correlação entre os prêmios dos contratos de seguro contra default de dívida (CDS) dos emergentes e da Espanha são muito maiores e se estendem a mais países do que numa comparação com a Grécia.

Assim, se a crise derrubar agora a Espanha e a Itália "marcará claramente um novo estágio da crise, possivelmente atingindo níveis sistêmicos próximos ao do banco Lehman", avalia a economista do Deutsche Bank.

A análise pode ser aplicada a outras fontes da crise, como a persistente crise fiscal nos EUA. Nesse caso, diz Lanzeni, é necessário acrescentar o impacto de um "crash" do dólar ante moedas de emergentes, a reação dos mercados de commodities e os efeitos perturbadores sobre os mercados financeiros. "O impacto nos emergentes poderia ser severo e generalizado, incluindo a Ásia."

Saiba mais sobre a situação da Espanha e Itália acessando:

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - On-Line - 04/08/2011 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=46015
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Queda da bolsa supera 5% e assusta

SÃO PAULO - Apesar da solução para o impasse sobre a elevação do teto da dívida americana, as bolsas mundiais registram fortes quedas nesta semana devido às preocupações com uma possível recessão global.

O economista Marcelo D´Agosto, que escreve com exclusividade para o novo portal do Valor, indaga: mas se a economia brasileira está aquecida e o Banco Central está lutando para reduzir a inflação, por que o Ibovespa cai cerca de 5% só hoje e mais de 20% desde novembro de 2010?

Segundo sua análise, o temor atual é que, com a economia americana fraca, o dólar continue se desvalorizando.  Assim, o Brasil “importaria” a recessão mundial.

Fonte: VALOR Online - 04/08/2011 - 19h50 - Internet: http://www.valoronline.com.br/online/mercado/42/467369/queda-da-bolsa-supera-5-e-assusta

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