«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Marcado o "Dia Nacional de Lutas"

Centrais sindicais e MST marcam ato unitário
para 11 de julho em todo o país

Brasil de Fato
26-06-2013
Dilma Rousseff se reúne com os dirigentes das Centrais Sindicais
Brasília (DF), 26 de junho de 2013

Em reunião realizada nessa terça-feira (25), as centrais sindicais e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) marcaram para 11 de julho o Dia Nacional de Lutas, com o lema “Pelas liberdades democráticas e pelos direitos dos trabalhadores”. As paralisações, greves e manifestações terão como objetivo destravar a pauta da classe trabalhadora no Congresso Nacional e nos gabinetes dos ministérios, além de construir e impulsionar a pauta que veio das ruas nas manifestações realizadas em todo o país nos últimos dias.

Vão participar da mobilização nacional: 
  • a Central Única dos Trabalhadores (CUT), 
  • a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), 
  • a Força Sindical
  • a União Geral dos Trabalhadores (UGT), 
  • a Central Sindical e Popular (CSP), 
  • Conlutas
  • a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), 
  • a Central dos Sindicatos do Brasil (CSB) e 
  • a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), além 
  • do MST.
Na reunião dessa terça-feira, as centrais sindicais e o MST estabeleceram uma plataforma unitária de lutas, com os seguintes pontos:

1) Educação: pelos 10% do PIB [Produto Interno Bruto], melhoria da qualidade, ciranda infantil nas cidades, etc.;

2) Saúde: garantia de investimentos conforme a Constituição, melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS), apoio à vinda dos médicos cubanos, etc.;

3) Redução da jornada de trabalho para 40 horas: aprovação do projeto que está na Câmara;

4) Transporte público de qualidade: proposta de tarifa zero em todas as grandes cidades;

5) Contra a PEC 4330: projeto do governo que institucionaliza o trabalho terceirizado sem nenhum direito, como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e férias;

6) Contra os leilões do petróleo;

7) Pela Reforma Agrária: solução dos problemas dos acampados, desapropriações, recursos para produção de alimentos sadios, legalização das áreas de quilombolas, entre outras reivindicações;

8) Pelo fim do fator previdenciário, que afeta a classe trabalhadora ao se aposentar.

Além disso, os movimentos sociais defendem como bandeiras da mobilização: 
  • a reforma política e do plebiscito popular sobre o tema
  • a reforma urbana para enfrentar a crise das grandes cidades e a especulação imobiliária; e 
  • a democratização dos meios de comunicação, com o encaminhamento ao Congresso Nacional do Projeto de Lei de Iniciativa Popular construído pelo Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) e em fase de coleta de assinaturas.
A mobilização nacional também denunciará o genocídio da juventude negra e dos povos indígenas; a repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais; e a impunidade dos torturadores da ditadura civil-militar. Além disso, as centrais sindicais e os movimentos demonstrarão repúdio à aprovação do estatuto do nascituro e à redução da maioridade penal.

Nesta quarta-feira (26), os itens da pauta foram apresentados à presidente Dilma Rousseff, em audiência realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Fonte: Jornal BRASIL DE FATO - 26 de junho de 2013 - Internet: http://www.brasildefato.com.br/node/13356

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