«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

"Onde estão as vozes da rua, que não estou ouvindo?", ironiza deputado

[A atitude deste deputado estadual, 
Campos Machado do PTB de São Paulo, 
bem como, a dos deputados paulistas que estavam e estão favoráveis a esta PEC 01/2013
é vergonhosa e revela bem a quais interesses 
a maioria da classe política serve.
Leia com atenção esta matéria...]

Fernando Gallo e Fausto Macedo

Autor da proposta que limita ação do Ministério Público, Campos Machado fez pronunciamento da tribuna da Assembleia
Deputado Estadual CAMPOS MACHADO - autor da PEC 01/2013

"Onde estão as vozes da rua, que não estou ouvindo?", indagou o líder do PTB na Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Campos Machado, autor da PEC 01/13 - a emenda que atormenta os promotores de Justiça porque lhes tira o poder de investigar prefeitos, secretários de Estado e deputados estaduais por improbidade.

Campos fez um pronunciamento irado da tribuna do grande plenário da Casa, na noite de quarta-feira. Àquela hora discutia-se a possibilidade de entrar em votação sua proposta, ideia que não o agradava porque menos de 24 horas antes, na Câmara, caiu a PEC 37 - outra emenda que enfraquecia o Ministério Público e acabou fulminada pelo grito das ruas.

Antes da explosão social os líderes do Legislativo paulista fecharam pacto para votar a PEC 01 só no dia 14 de agosto. Nessa ocasião, avalia Campos Machado, o clima era bastante propício para que sua emenda fosse aprovada. Até mesmo os promotores já previam o pior cenário.

[De autoria do deputado Campos Machado (PTB), a PEC 01 pretende tirar dos promotores estaduais o poder de investigar prefeitos, secretários de Estado e deputados estaduais por improbidade administrativa, e concentrar essas investigações nas mãos do procurador-geral, que é o chefe do Ministério Público. Integrantes da Promotoria, contraria ao projeto, apelidaram a proposta de "PEC estadual da impunidade".]

Na sessão extraordinária de quarta-feira, ainda no calor da derrubada da PEC 37, o petebista temia que o acordo com seus pares ruísse e a Assembleia, afinal, se curvasse à voz das ruas. Desconfiado de que poderia sofrer revés contundente, pediu a palavra e, então, indagou. "Onde estão as vozes da rua, que não estou ouvindo?" "E as vozes dos prefeitos, dos ex-prefeitos, dos vereadores, onde estão?", emendou, em referência aos políticos que o têm procurado para declarar apoio à sua PEC e se queixar de "abusos" das promotorias.

Tucanos

Campos mirou o PSDB. "Em 20 anos de Assembleia jamais pensei que viveria um momento como esse, rebelião tucana", disse. "A Assembleia não se chama Assembleia Legislativa do PSDB. Não posso aceitar que ameacem até obstrução de projetos do governo para quebrar acordo no Colégio de Líderes." "Acordo é flecha lançada, não volta mais. Há aqui uniões estranhas", provocou. "Tudo está acontecendo esta noite. Mas não aceito pressões. Pressão é boa em panela. Não adianta arroubos, não adianta falarem que vão ser radicais. Radicalidade é assunto que também me pertence. Palavra é uma questão de caráter. Se rompermos o acordo, se cedermos à posição autoritária e mesquinha do PSDB, é melhor procurarmos outro caminho."

Ontem, o líder petebista explicou. "O que eu quis dizer é que não ouço na rua gente atacando a nossa 'PEC da Dignidade'. Quem ganha com a PEC é a sociedade e o próprio Ministério Público. Eu respeito as manifestações das ruas, mas sou contra vândalos. Quando todos os ventos eram favoráveis à PEC eu atendi o acordo de líderes para adiar a votação. Agora que a PEC 37 foi derrubada os oportunistas vêm falar das ruas." A Casa ouviu a voz de Campos e a PEC não foi à votação.


Se você for contra a aprovação desta lei vergonhosa
por parte da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo,
pronuncie-se, divulgue esta notícia e escreva ou telefone
para o Gabinete do Dep. Est. Campos Machado,
pois ele afirma não estar "ouvindo" o povo ser contra este
projeto de lei que ele criou!!!
Eis os dados para fazer contato com este deputado:
e-mail: cmachado@al.sp.gov.br 
Telefones: (11) 3886-6636 e 3886-6664
Fax: (11) 3052-1957
Sala na Assembleia Legislativa: 3029/3030 - 3º andar

Fonte: O Estado de S. Paulo - Política - Sexta-feira, 28 de junho de 2013 - Pg. A8 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,onde-estao-as-vozes-da-rua-que-nao-estou-ouvindo-ironiza-deputado-,1047838,0.htm

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