«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

domingo, 9 de junho de 2013

Brasil é o 3º país que mais pede dados ao Google [Fique atento!!!]

JAMIL CHADE
A Justiça e o governo brasileiro pedem ao Google que conceda em média, diariamente, informações sigilosas sobre 14 pessoas ou contas privadas diferentes. Os dados são da empresa. Em 2012, o Brasil fez 5,2 mil demandas de informação - foram 65 mil casos no mundo. No segundo semestre do ano, o País pediu dados sobre 2,5 mil contas, o que o colocou em terceiro lugar no mundo, atrás de EUA, com 14 mil contas, e Índia, com 4,1 mil.

Nos últimos meses, governos, sociedade e empresas têm ampliado o debate sobre até que ponto governos têm direito a acessar os dados pessoais e sigilosos de indivíduos que usam a internet. Para autoridades, o acesso é fundamental para garantir a proteção do país e dos cidadãos. O escândalo nos EUA envolvendo um programa do governo para monitorar contas na internet reabriu o debate sobre a legitimidade a respeito da ingerência em contas privadas na rede.

A União Internacional de Telecomunicações, em um recente informe, criticou a falta de leis no Brasil para lidar com a proteção de dados na rede, alertando que isso poderia afastar investidores do setor. Segundo a organização, o Brasil também está entre os três países que mais solicitam informações confidenciais às gigantes da internet. Em 66% dos casos de pedidos do Brasil, o Google atendeu às ordens judiciais ou do governo brasileiro e entregou os dados privados. Em 2011, a taxa chegou a 90%.

Exclusão
O Brasil ainda lidera a lista dos países que mais pediram ao Google a supressão de um site ou de uma informação na rede. Em 2012, esse número foi de 888. A quantidade corresponde a 20% de todos os pedidos de supressão de dados que o Google recebeu no mundo.

No segundo semestre do ano passado, ordens judiciais exigiram que o Google retirasse do ar 756 conteúdos a pedido da Justiça brasileira, principalmente sobre difamação e relacionados com o Código Eleitoral. Apenas 35 dos casos foram atendidos.

No mesmo período, países como EUA fizeram pouco mais de 300 solicitações. Na Rússia, foram 111. Em ditaduras como China e Irã, o Google registrou apenas um pedido de cada país.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Internacional - Sábado, 8 de junho de 2013 - Pg. A15 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-e-o-3-pais-que-mais-pede-dados-ao-google-,1040131,0.htm
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Gigantes da web facilitaram vigilância 
de inteligência americana a usuários

DENISE CHRISPIM MARIN

Google e Facebook construíram ambientes seguros para monitorar rede; Twitter evitou colaborar
Das principais empresas de tecnologia do Vale do Silício, o Twitter foi a única que não facilitou o acesso do governo americano a seus servidores no programa secreto de monitoramento de e-mails, chats, downloads e buscas executado pela Agência de Segurança Nacional (NSA) em busca de suspeitos de terrorismo, segundo o The New York Times. Gigantes do ramo como o Google, Facebook, Yahoo, Microsoft, Apple, AOL e Paltalk ajudaram e até desenvolveram sistemas que agilizaram o processo de vigilância.

As companhias são obrigadas por uma lei – o Ato de Vigilância de Inteligência Estrangeira – a entregar dados para o governo. Mas não têm de, necessariamente, ajudar as agências de espionagem a encontrar o que procuram. Algumas delas, como o Google e o Facebook, construíram ambientes digitais seguros em seus servidores onde o governo pedia e recolhia os dados.

No começo do ano, o chefe do Estado-Maior dos EUA, Martin Dempsey, viajou ao Vale do Silício para se reunir com executivos dessas empresas. As nove companhias negam que tenham colaborado com o governo e, por meio de comunicado, informaram que apenas cumpriram ordens judiciais. O Twitter, por meio de um porta-voz, limitou-se a dizer que a filosofia da empresa consiste em apoiar o direito dos usuários.

Ciberataques
Em meio às revelações sobre os grampos telefônicos e vigilância na internet, os jornais Washington Post e Guardian publicaram que o presidente americano, Barack Obama, instruiu sua equipe de inteligência a desenvolver um esquema de guerra cibernética silencioso contra adversários dos interesses americanos pelo mundo. O decreto presidencial secreto também ordena que os ciberataques sejam executados dentro da lei.

Segundo o documento, o governo americano acredita que os ciberataques estão cada vez mais iminentes e uma guerra cibernética pode estar "atrás da porta". "A Operação Ofensiva de Ciberefeitos (OCEO) pode oferecer uma capacidade única para avançar em objetivos americanos sem alertar o adversário", diz o decreto.

O documento foi vazado durante a visita do presidente chinês, Xi Jiping, aos EUA, no qual especula-se que Obama tenha reclamado de ciberespionagem chinesa contra interesses comerciais americanos. Ontem, ambos falaram sobre o tema. "Eu notei o interesse da imprensa sobre a segurança cibernética. Isso pode dar às pessoas a percepção de que isso é uma ameaça que vem da China ou que seja o maior problema da nossa relação", alertou Xi.

Obama relativizou uma suposta tensão com Pequim sobre o tema. "Essas questões não são apenas da relação EUA-China. Essas são questões de preocupação internacional. Frequentemente, não são os Estados que estão envolvidos nisso", disse.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Internacional - Domingo, 9 de junho de 2013 - Pg. A16 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,gigantes-da-web-facilitaram-vigilancia-de-inteligencia-americana-a-usuarios,1040261,0.htm

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