«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sábado, 5 de abril de 2014

ALERTA ÁGUA!!!

ONS reduz previsão de chuvas e do nível de represas


Wellington Bahnemann (Rio) e Renée Pereira (São Paulo)

Projeção de chuvas para abril caiu de 83% para 70% da média histórica; já a estimativa para os reservatórios do Sudeste caiu de 40,7% para 36,5%
Represa de Bragança Paulista (em 9 de fev/2014) - integrante do Sistema Cantareira


O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reviu a previsão de chuva para o mês de abril, de 83% para 70% para as regiões Sudeste e Centro-Oeste. Com isso, o nível dos reservatórios caiu de 40,7% para 36,5% - exatamente o volume de armazenamento verificado na quinta-feira. Na prática, isso significa que toda água que cair nas represas neste mês será consumida. Não haverá um ponto porcentual de acréscimo nas usinas ao final deste mês.

A revisão é um sinal de alerta, já que no começo de março o ONS esperava fechar o período chuvoso com 43% de armazenamento. Na ocasião, o próprio diretor-geral do operador, Hermes Chipp, afirmava que esse era o patamar indicado para garantir o suprimento de energia sem sobressaltos até o início das chuvas, entre outubro e novembro.
Apesar das previsões dos meteorologias, de baixo volume de chuvas para este mês, o governo federal ainda jogava suas fichas numa mudança de cenário para evitar um racionamento. Mas, pelas contas da consultoria PSR, com base nos dados de março, a probabilidade de o País ter de adotar um programa de redução de consumo (acima de 4% da demanda) já está em 46%. Com a nova revisão do ONS, é possível que esse porcentual suba um pouco mais.
No relatório divulgado ontem pelo operador, ele explica a frustração das previsões da semana passada e das próximas. Houve chuva fraca a moderada nas principais bacias que alimentam os reservatórios das hidrelétricas. "Para a semana de 5 a 11 de abril, a previsão é de que a passagem de uma frente fria ocasione chuva fraca e moderada nas bacias hidrográficas da região Sul e chuva fraca nas bacias das regiões Sudeste e Centro-Oeste", informou o ONS, na revisão do Programa Mensal de Operação.
Diante desse quadro, o chamado custo marginal de operação (CMO) do sistema, fortemente influenciado pela hidrologia, teve aumento nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, passando de R$ 937,64 o megawatt hora (MWh) para R$ 1.303,77 o MWh. Além de determinar a entrada em operação das termoelétricas, esse preço é indicador de que seria mais barato um corte de carga do que a geração de energia.
O preço no mercado à vista (PLD), praticamente um espelho do CMO, permaneceu no valor máximo de R$ 822,23 o MWh para a próxima semana, fator que continuará pressionando o caixa das distribuidoras. As empresas estão sem contrato para atender 100% do mercado e, por isso, estão expostas ao mercado à vista.
Para muitos especialistas, a decisão do governo de esperar até o fim do mês para tomar alguma medida é um erro. O cenário já tem mostrado que o nível dos reservatórios continuará baixo. Nivalde Castro, da UFRJ, defende uma campanha para redução voluntária do consumo. "Não está chovendo e o consumo continua alto. A tendência é que o risco de racionamento continue aumentando." Ele não acredita, no entanto, que o governo de Dilma Rousseff vá adotar um programa à la Fernando Henrique Cardoso. Até porque isso poderia prejudicar a campanha da presidente à reeleição.
Fonte: O Estado de S. Paulo - Economia - Sábado, 5 de março de 2014 - Pg. B8 - Internet: clique aqui.

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