«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Será que não sou um dependente?

 12 sinais de que você se tornou dependente de seu celular

 Josie Conti

Psicóloga 

Se o celular é a primeira coisa que você pega pela manhã e a última que você deixa antes de dormir, recomendo seriamente que você leia essa matéria. Muitas pessoas são dependentes e não fazem a menor ideia de que são.

O uso exagerado de celular é vício!!! Tal como aspirar a cocaína pelas narina (fotomontagem)

Nomofobia é foi a palavra escolhida para descrever os indivíduos que possuem problemas relacionados ao celular e demais aparelhos eletrônicos: principalmente a questão de ficar sem celular e conectividade. O termo é um “abrasileiramento” do inglês “no mobile phone phobia” e significa, em tradução livre, fobia de ficar sem celular. 

A Nomofobia é algo novo, pois o próprio uso dos celulares é relativamente recente. Entretanto, os rápidos avanços da tecnologia e da internet fizeram com que o uso desse aparelhinho portátil se tornasse cada vez maior e englobasse inúmeras outras funções técnicas e opções de entretenimento. 

Assim, para que você possa identificar sinais e sintomas de dependência (ou mesmo do uso abusivo), separamos abaixo algumas características comportamentais de pessoas que não fazem um uso adequado do celular. Lembramos que elas não são critérios diagnósticos, mas podem ser fortes indicativos de que você precisa desacelerar. 

1- Você mantém o celular sempre junto com você e confere se recebeu mensagens em curtos intervalos de tempo?

2- Você percebe que essa checagem faz com que você se desconcentre e perca a atenção (e a noção do tempo) que deveria estar destinada a outras atividades como as tarefas do trabalho ou mesmo as atividades escolares?

3- Você leva o celular para a mesa e o consulta enquanto come?

4- Você tira a atenção de uma conversa presencial para olhar o celular?

5- Alguém já te chamou a atenção por causa do uso excessivo de celular?

6- Quando você viaja, a primeira coisa que você tenta descobrir é se há internet no local em que você está?

7- Quando você fica sem conectividade, percebe que sente um aumento de ansiedade, medo e/ou irritabilidade? Surgem pensamentos de que alguém pode te procurar e não encontrar ou mesmo de que você pode precisar de ajuda e não ter como pedir socorro?

8- Você faz uso escondido do celular em locais de uso proibido como cinemas e teatros?

9- Você tem medo de perder informações importantes ou mesmo de ficar desatualizado se não checar o aparelho diversas vezes por dia?

10- Você tem a impressão de que o celular está tocando ou vibrando sem que isso realmente esteja acontecendo?

11- Você já mentiu sobre o tempo que gasta utilizando o celular?

12- Você já tentou gastar menos tempo usando o aparelho, mas não obteve sucesso? 

Se você disse sim para várias das perguntas anteriores, precisamos falar um pouco mais sobre dependência.

A dependência acontece quando algo que, a princípio gerava prazer, passa a trazer ansiedade e desconforto.

Após a introdução das redes sociais e de ferramentas como o WhatsApp, o uso dos celulares passou a ser ainda maior. Esses serviços, de uso coletivo, nos informam, nos entretém e nos dão a ideia de que pertencemos mais fortemente a grupos. Além disso, eles possuem mecanismos desenvolvidos para nos “gratificar” sempre que os utilizamos. Você já parou para pensar na semelhança entre um rato treinado de laboratório que aperta uma barra e ganha alimento comparando-o com as nossas curtidas nas redes sociais?

Pois, se não pensou, deveria pensar porque o que acontece conosco é exatamente o que acontece com os ratos: nós passamos o dia clicando em links, acessando redes, postando informações e checando quantas pessoas reagiram ao que fizemos.

Pode ter certeza que você não é a única pessoa do mundo que fica feliz quando alguém curte a sua foto ou te manda uma mensagem nova.

[...]

Mas o que fazer? 

Toda vez que algo gera sofrimento, desconforto ou prejudica alguma esfera da sua vida, essa coisa merece atenção. 

Abaixo, listamos algumas dicas para ajudar você a voltar a ter um uso mais saudável do aparelho celular. Entretanto, caso você perceba que não foi o suficiente, lembre-se que existem profissionais especializados (psicólogos e psiquiatras) que podem ajudar.

Vamos às dicas: 

* Faça uma tarefa de cada vez. Se vai sentar e trabalhar, coloque o celular no mudo ou o desligue, para que não fique tentado a olhá-lo diversas vezes por causa de uma vibração, toque ou notificação. Eu, particularmente, recomendo o modo avião ou a ativação da função “não perturbe”.

* Durante o dia, onde estiver, se possível desligue as notificações. Você já reparou em quantas notificações inúteis ou desnecessárias você recebe diariamente? Olhe quando você resolver que deve olhar. É você que deve mandar no celular e não o contrário.

* Na hora de dormir lembre-se: desligue o celular. Se você não tiver qualidade de sono nada fluirá bem na sua vida.

* Deixe o celular na bolsa ou longe da mão enquanto fala com seus amigos. A pessoa que está à sua frente, é bom lembrar, merece 100% da sua atenção.

* Mesa de bar, praia, café, barzinho, volante: esqueça o celular! A não ser que realmente seja necessário, separe as coisas e aproveite os momentos.

* Se possível, não use a mesma conta de celular para trabalho e vida pessoal. É importante que você possa desligar o trabalho quando não for hora de trabalho.

* Delete os aplicativos (App’s) que você não utiliza. Eles são uma distração e roubam seu tempo sem que você perceba.

* Preencha seu tempo vazio com outras atividades (ou apenas curta o ócio!). Saia, respire, ande, aprenda algo novo. Lembre-se que a vida é aquilo que acontece FORA do celular. 

Fonte: CONTI outra – Josie Conti Textos  – 08 de novembro de 2020 – Internet: clique aqui (acesso em: 21/01/2021).

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