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Mostrando postagens de março, 2021

Origem do coronavírus

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  Relatório da Organização Mundial da Saúde conclui que pandemia de covid-19 teve origem animal   The New York Times   Documento apresenta primeiras respostas de especialistas internacionais e chineses que foram até Wuhan investigar a origem da pandemia WUHAN - cidade chinesa aonde se descobriu o novo coronavírus: Sars-Cov-2 A missão conjunta da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da China sobre as origens da covid-19 crê que o novo coronavírus muito provavelmente foi transmitido de morcegos para os humanos por meio de um outro animal . O relatório dá as primeiras respostas sobre o início da crise sanitária, tópico que continua a gerar tensão entre Pequim e o Ocidente.   Com base nas conclusões de uma equipe de investigação da OMS que passou 27 dias em Wuhan, cidade no centro da China onde surgiram os primeiros casos de covid-19 , o relatório só será divulgado na terça-feira, mas jornalistas da Associated Press e do New York Times tiveram acesso antecipadamente. A anális

Sem querer, Bolsonaro ajudou!

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  Os militares, agora, têm um pretexto para sair do labirinto do governo Bolsonaro   Igor Gielow   Presidente errou ao achar que ganharia apoio, de resto garantido na Justiça sob a bancada da bala Jair Bolsonaro despede-se do general Eduardo Villas Bôas do comando do Exército, em janeiro de 2019. O general Villas Bôas foi o cérebro da volta ao poder dos militares, aproveitando-se da popularidade de Bolsonaro, a quem ele pensava controlar A aguda crise causada por Jair Bolsonaro nas Forças Armadas poderá dar aos militares da ativa algo com que vinham sonhando há algum tempo: uma saída para o labirinto político nos quais se enfiaram desde que a corporação aderiu ao capitão reformado em 2018 .   O processo de aproximação foi melhor desenhado pelo homem que comandou a principal Força, o Exército, naquele período: Eduardo Villas Bôas .   A volta dos militares ao poder e o fiasco   No seu polêmico livro-depoimento , lançado em fevereiro, ... o general descreveu como a mistu

A criatura quer controlar o Criador!

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  Comandantes das Forças Armadas pedem demissão em protesto contra Bolsonaro Igor Gielow, Vinicius Sassine, Gustavo Uribe e Daniel Carvalho   Inédita, crise militar é a maior desde 1977, mas fardados trabalham para baixar a temperatura, afinal apoiaram o homem... Da esquerda para a direita, Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica), Ilques Barbosa (Marinha), Bolsonaro, Fernando Azevedo e Edson Leal Pujol (Exército), todos pediram demissão. Foto: Sergio Lima - 22.nov.2018/AFP Pela primeira vez na história, os três comandantes das Forças Armadas pediram renúncia conjunta por discordar do presidente da República.   Todos reafirmaram que os militares não participarão de nenhuma aventura golpista , mas buscam uma saída de acomodação para a crise , a maior na área desde a demissão do então ministro do Exército, Sylvio Frota, em 1977 pelo presidente Ernesto Geisel.   Na manhã desta terça, Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica)

Começando a Semana Santa

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  Se este é um homem   Enzo Bianchi Teólogo, biblista e fundador da Comunidade de Bose (Itália)   Sim, Jesus foi condenado pelo poder religioso sobretudo porque libertava o homem das imagens perversas de Deus e foi morto pelo poder imperial totalitário porque era “perigoso” Cena em que Pilatos apresenta Jesus, após ser torturado, dizendo: "Eis o homem!" (evangelho segundo João 19,5) Entramos na semana que os cristãos chamam de “santa” porque é a semana que expressa a fé dos seguidores de Jesus , esse galileu que com palavras e vida quis nos falar sobre Deus e nos entregou uma mensagem muito humana. De várias maneiras (ritos, orações...) os cristãos lembram especialmente os últimos dias de Jesus, sua paixão e morte, e afirmam que o amor vivido por esse homem venceu a morte . Gostaria, se for capaz, de tentar expressar que significado pode ter para todos, mesmo para os não cristãos, a memória de eventos ocorridos há cerca de dois mil anos.   Segundo o quarto Evang

A tragédia brasileira

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  Bolsonarismo é a mais perversa máquina de destruição de nossa história republicana   João Cezar de Castro Rocha Ensaísta e professor de literatura comparada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É autor de “Guerra Cultural e Retórica do ódio (Crônicas de um Brasil Pós-político)”   Professor comenta os elementos que compõem a visão de mundo bélica, expressa numa retórica de ódio, do presidente JOÃO CEZAR DE CASTRO ROCHA [resumo]  Apoio ao presidente em camadas expressivas da população, a despeito da atuação irresponsável ou mesmo criminosa de seu governo na pandemia, simboliza a vitória do bolsonarismo na guerra cultural , travada em redes sociais e canais alternativos de comunicação que propagam torrentes de notícias falsas , escreve professor. Esse êxito, contudo, acarreta o colapso da gestão pública e leva o Brasil a viver a maior tragédia de sua história .   “ Você não sabe o que é caminhar com a cabeça na mira de um HK ” Jocenir e Mano brown   O paradoxo