«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Alta do etanol derruba consumo em 40%


Álcool sobe 22% desde novembro; em São Paulo, principal centro produtor,
alguns postos vendem o litro a R$ 2,30
Reação da demanda foi mais tardia neste ano; apesar da migração do consumo,
preço só deve cair a partir de maio

TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO

O consumidor responde à disparada dos preços do álcool. Na semana passada, as vendas pelas distribuidoras caíram 40% no país, em relação à média semanal de janeiro e fevereiro, de cerca de 160 milhões de litros.

Os dados, referentes a 60% do mercado, são do Sindicom (sindicato dos distribuidores de combustíveis).
A menor demanda também chegou aos postos de combustíveis. Segundo o presidente do Sincopetro (sindicato dos postos de São Paulo), José Alberto Gouveia, entre 36% e 40% do consumo de etanol passou para a gasolina na última semana.

A retração em março ocorre após relativa estabilidade em fevereiro. Em janeiro, as vendas de etanol caíram 26% ante dezembro, mas o menor volume foi insuficiente para equilibrar o mercado.

Os preços continuaram a subir em março e o valor médio do litro atingiu R$ 2,07 na semana encerrada no último sábado, alta de 9% ante fevereiro, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Do início da entressafra, em novembro, até a semana passada, os preços do álcool subiram 22% no país. Em São Paulo, berço do setor, o consumidor já encontra o litro a R$ 2,30 em alguns postos.

REAÇÃO TARDIA

Nos períodos de entressafra, marcados por queda na oferta de álcool, a demanda historicamente cai. Neste ano, a reação foi mais tardia.

Para o consumidor, compensa abastecer com álcool se o seu preço for igual ou inferior a 70% do valor da gasolina. "Na maior parte dos Estados, essa relação foi ultrapassada e o consumo se manteve aquecido, o que surpreendeu", diz Alívio Vaz, presidente do Sindicom.

A Unica (associação dos produtores) afirma que o movimento atípico deve-se ao aumento do poder aquisitivo. "Todos erraram em planejamento de demanda. A economia está em outro patamar, e a reação à menor oferta foi, de fato, tardia", diz Antonio de Pádua Rodrigues, diretor da associação.

Com a recente queda na demanda, a consultoria Datagro quase dobrou a sua estimativa para os estoques de etanol no prazo de um mês. Agora, a previsão é de 1 bilhão de litros, equivalentes a 20 dias de consumo.

No entanto, os preços devem continuar altos até maio. "Os preços só vão voltar com a combinação de redução da demanda e oferta da nova safra", diz Pádua. A partir da segunda quinzena de abril, segundo ele, cerca de 50% a 60% das usinas estarão em produção.

O fato é que desde a crise de 2008 houve poucos investimentos em aumento de capacidade e a oferta de álcool não acompanha o ritmo de crescimento da demanda.
Na última safra, a oferta aumentou 2,7 bilhões de litros. "Mas isso ficou muito aquém da demanda", diz Pádua. "Não conseguimos responder à velocidade da demanda com a mesma agilidade", completa o secretário de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone.

Fonte: Folha de S. Paulo - Quinta-feira, 24 de março de 2011 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me2403201103.htm

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