«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 1 de março de 2011

Bento XVI é atacado porque luta contra o relativismo


Apresentado em Roma livro do jornalista italiano
Aldo Maria Valli

O livro "A Verdade Sobre o Papa. Por que o atacam e por que ele tem de ser ouvido", escrito pelo jornalista do Vaticano, Aldo Maria Valli, do principal noticiário da emissora italiana RAI, foi apresentado esta semana no Instituto Don Nicola Mazza, em Roma.
O evento foi moderado pelo jornalista Lorenzo Fazzini e ilustrado pelo autor e pelo presidente do Instituto de Obras Religiosas (IOR), Ettore Gotti Tedeschi.

"Por que o Papa atual é o homem público mais atacado de todos? Por que suas palavras são objeto de tanta manipulação? - perguntou-se Valli. Porque, no centro do seu magistério - respondeu -, há uma batalha contra o relativismo, uma batalha feita com tom tranquilo e gentil, mas que se centra no problema do homem atual. É uma convergência de interesses e pessoas que não querem que o homem levante a questão da verdade para que, assim, possa ser facilmente manipulado."
Este foi o tema central do livro, ilustrado com diversos exemplos da experiência, em primeira pessoa, do jornalista.

Este Papa "conquistou-me com sua racionalidade e simplicidade", indicou, ao apresentar "a questão mais profunda de temas cruciais como a liberdade e a verdade, e porque nos convidou a interrogar-nos sobre essas grandes questões".

Valli disse que "os ataques ao Papa se devem ao fato de que ele levanta diversas perguntas, nas quais o problema da verdade é absolutamente central, porque é uma autêntica batalha contra o relativismo".
Isso acontece, acrescentou, "porque o que permeia nossa cultura e mentalidade atuais é que a verdade não existe e que, ao limite, é possível aproximar-se em maior ou menor grau, dependendo das experiências vividas."

"Com grande simplicidade - prosseguiu -, o nosso Papa indica que a verdade existe e que, se ela não for buscada, não é possível ser plenamente humano. Ensina que o homem tem esse anseio e que, se este lhe for negado, uma parte do seu ser será amputada". E assim, "se não se identifica este problema de fundo, não é possível compreender seu pontificado", disse ele.

Economia

O moderador disse que, quando a [encíclica] Caritas in Veritate  foi apresentada a portas fechadas, pelo professor Stefano Zamagni, a um grupo de banqueiros da City, alguém disse: "Nós aceitamos tudo, exceto que o Papa se intrometa em nossos negócios" e que, após esta encíclica, os ataques aumentaram.

O presidente do IOR, respondendo à pergunta, lembrou que, "na introdução e no capítulo VI, a Caritas in Veritate diz que o niilismo não é bom para o homem, pois o leva a perder o sentido da vida e que, então, já não consegue mais distinguir entre meios e fins. E, portanto, os instrumentos econômicos perdem autonomia moral e não servem para mais nada".
E afirmou: "Na encíclica, não se culpa os banqueiros da City", porque "o Papa explicou que a crise atual é de caráter moral".

Valli recordou, assim, a importância de recristianizar a Europa, "que está paganizada, mas que ainda é forte na cultura e nas ideias, depois de três mil anos de civilização".

Fonte: ZENIT - Dia 27 de fevereiro de 2011 - Internet: http://www.zenit.org/article-27365?l=portuguese

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