«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mundo web: O FUTURO DA COMUNIDADE


Comunidade online é uma coisa complicada e está se tornando ainda mais complicado. Costumávamos nos preocupar com a construção "um lugar" para que as pessoas pudessem vir e se comunicar e partilhar conosco. Mas isso levou a que o "lugar" se tornasse toda a web.

A análise é de Chris Brogan [foto acima], presidente da Human Business Works, empresa de educação online para pequenas empresas e autônomos, publicada em seu site pessoal, 01-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Pense em como a comunidade mudou. Costumávamos querer que as pessoas viessem ao nosso site, ao nosso fórum, ao nosso blog. Agora, mesmo que elas realmente vão a esses lugares, elas também falam sobre você no LinkedIn, no Facebook, no Twitter e em outros lugares. A conversação e a comunidade são díspares e distantes, e isso é a web "sem localização". Pense em quando acrescentamos produtos baseados na localização, como o Foursquare e o Facebook Places. De repente, a comunidade passa s ser, de fato, uma fera traiçoeira. Dito isso, vamos falar sobre o que deve surgir do futuro da comunidade.

A comunidade será distribuída

Neste ponto, se você for sincero com relação a ouvir a sua comunidade e grande o suficiente para se preocupar com isso, você deve usar uma ferramenta de escuta profissional como Radian6 (http://radian6.com/) ou Sysomos (http://sysomos.com/) ou Trackur (http://www.trackur.com/) ou similares (há centenas delas). Por quê? Porque as pessoas se recusam a falar sobre você em um só lugar. E os elementos de comunicação da comunidade serão provavelmente a coisa mais difícil de gerir no futuro. Você tem que estar onde eles estão. As empresas estão fazendo isso. Eles têm as suas comunidades espalhadas pelo Facebook, pelo YouTube e em seu próprio site. Haverá mais e mais disso.

A comunidade será móvel

Este elemento está relacionado com a distribuição. Se a plataforma da sua comunidade não é acessível de um telefone inteligente, ela realmente não é uma plataforma comunitária de sucesso. Todos somos móveis. Essa funcionalidade será uma obrigação para as plataformas da sua comunidade. (Digo isso sabendo que a Third Tribe Marketing (http://thirdtribemarketing.com/) é móvel-acessível, mas não exatamente bem formatada para navegadores móveis).

A comunidade exigirá fidelidade real

Estranhamente, os programas de fidelização de hoje levam ao reverso da lealdade: cadastre-se, e nós vamos enchê-lo com ainda mais e-mails do que as pessoas que passam casualmente por aí. Cadastre-se, e vamos incomodá-lo até que você compre. Cadastre-se, e vamos compartilhar seus dados com outras pessoas. Isso tem que mudar. Essa tem que ser uma experiência de valor mais compartilhado. A fidelidade na comunidade tem que ser o novo "sentir-se do lado de dentro" e o novo "porque temos negócios com você, agora temos negócios com você e você também" por parte do indivíduo.

A comunidade será móvel

Estamos tão perto. Você se lembra daqueles antigos comerciais da pasta de amendoim Reece? "Você colocou pasta de amendoim no meu chocolate", "Você colocou chocolate na minha pasta de amendoim!" Assim é como eu me sinto com relação aos aplicativos baseados em localização como o FourSquare. É preciso algo mais. E uma coisa necessária são as ferramentas para fazer acontecer a comunidade móvel por semelhança de ideias. Curiosamente, apareceram por aí algumas protoformas por um tempo. Eu escrevi sobre rede social de Trent Reznor ainda em 2009. Precisamos desse tipo de ferramentas. Eu quero ser capaz de me identificar com outros membros da Third Tribe Marketing onde quer que seja.

A comunidade será orientada à ação

Reunir um monte de pessoas para gostar das barras Snickers não é assim tão interessante. Reunir pessoas que gostam de Snickers para trabalhar em uma cozinha popular para alimentar os sem-teto seria muito mais interessante. Se as empresas e os comerciantes esperam fazer as comunidades acontecerem, eles terão que construir alguma ação e valor em seus esforços. Causas têm importância.

A comunidade irá exigir o cruzamento de identidades

Estamos sendo convidados a participar de muitas redes sociais e de muitos grupos. Estamos sendo convidados a recriar os nossos gráficos sociais em toda a rede. A maioria de nós que esteve nisso durante anos está cansado de "reconectar-se" com os amigos em todo o lugar. Ao invés disso, mais pessoas procurarão usar o Facebook Connect e ferramentas de partilha de identidade semelhantes para permitir que transfiramos quem nós somos entre sites. Existem algumas vantagens e desvantagens com relação a isso, mas estou começando a sentir que haverá mais coisas positivas do que negativas. Especialmente, e é isso que eu espero que aconteça, se pudermos ter certos elementos da nossa identidade expostos ou escondidos de acordo com o tipo de site que estejamos usando. Por exemplo, se eu estou na comunidade de amantes de bourbon [uísque de malte, centeio e milho], eu não acho que as pessoas precisam conhecer o meu perfil do LinkedIn, a menos que elas queiram a minha ajuda para beber, quer dizer, comercializar os seus produtos. Faz sentido?

A comunidade será (DEVERÁ SER!) ainda mais de duas vias

Muitos sites de comunidade existem para dizer: "Vocês aí, caipiras: conversem entre si em nossa pequena plataforma". Outras existem para dizer: "Ei, os sabichões parecem não querer falar com a gente, então vamos fazer por nós mesmos". As empresas devem investir recursos para manter conversas nas comunidades. Sem essa oportunidade, as coisas vão ir piorando para os outros esforços de construção de relacionamentos e vendas. Para mim, essa é provavelmente a parte mais difícil de como as maiores empresas (bem, até mesmo as pequenas empresas têm os seus problemas) irão usar as ferramentas sociais para construir relacionamentos de negócios. Por quê? Porque há muito tempo e esforço envolvidos, e não estão diretamente ligados a uma receita óbvia ou imediata. (Isso, para mim, no entanto, é a melhor parte das ferramentas sociais e dá às empresas a melhor chance possível de sucesso.)

Qual a sua opinião?

Como você vê a evolução da comunidade? O que importa para você a esse respeito? O que você está fazendo para realizar qualquer parte desse futuro?

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - On-Line - 02/03/2011 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=41059

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