«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Brasil avança menos que os países ricos no ensino superior

ANTÔNIO GOIS
DO RIO


Proporção de adultos com nível universitário subiu três pontos percentuais entre gerações, segundo a OCDE
Na Coreia do Sul, diferença foi de 50 pontos; no nível médio, brasileiros avançaram mais do que a média

A distância que separa o Brasil dos mais ricos, que já era grande, aumentou ainda mais quando se compara a proporção de adultos com nível superior entre gerações.


A informação consta de um relatório da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) que será divulgado hoje.


O estudo, com indicadores educacionais de 42 países, alerta que, caso a proporção de brasileiros com nível superior não aumente em relação ao que é verificado hoje na população de 25 a 34 anos, o país ficará cada vez mais longe da média da OCDE, que congrega principalmente nações desenvolvidas.


Comparando apenas a população de 25 a 34 anos, o Brasil tem apenas 12% com nível superior, o menor percentual da lista. Entre 55 e 64 anos tem proporção um pouco menor: 9%. Isto indica que, entre gerações, o avanço é de apenas três pontos percentuais. 


Na Coreia do Sul, país que mais avançou, esta diferença é de 50 pontos. Na média da OCDE, o avanço foi de 15.


Quando a mesma comparação é feita levando em conta a proporção de pessoas com nível médio completo, a análise fica mais favorável, com o Brasil tendo avançado mais do que a média.


O estudo permite também comparar quanto cada nação investe por aluno. No caso brasileiro, apesar de termos mais que dobrado o investimento per capita na educação básica na década passada, o valor segue bem abaixo da média das demais nações, o que revela o tamanho do atraso acumulado do país.
Nas escolas públicas de nível fundamental e médio, um estudante brasileiro custa US$ 2.098 (R$ 3.586) ao ano. Na média da OCDE, este valor, também apenas considerando a rede pública, é de US$ 8.111 (R$ 13.865).


O único nível em que gastamos mais por aluno do que a média dos países desenvolvidos é o superior, onde o custo é de US$ 11.610. A média da OCDE é US$ 10.543.


Isto faz do sistema brasileiro o de maior desigualdade quando se compara o investimento do poder público por aluno na educação básica com o que é gasto com um universitário.
Como o indicador é por aluno, o gasto maior per capita no ensino superior público não se traduz em uma quantidade expressiva de jovens atendidos nas instituições públicas. Pelo contrário, no Brasil, quatro em cada cinco matrículas de nível superior estão no setor privado.


Fonte: Folha de S. Paulo - Cotidiano - Terça-feira, 13 de setembro de 2011 - Pg. C4 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1309201112.htm

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