«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sábado, 3 de setembro de 2011

Pasto ocupa 60% da área desmatada da região amazônica

FLÁVIA FOREQUE
DE BRASÍLIA

Pecuária na região é pouco intensiva e desperdiça terra; agricultura responde por apenas 5% do total, diz Inpe 

Em segundo lugar vem a vegetação regenerada, formada em áreas que perderam a floresta e foram abandonadas 

A pecuária é a maior responsável pelo desmatamento da região amazônica - pouco mais de 60% da área que perdeu a cobertura natural foi substituída por pasto.

O dado faz parte de estudo do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em parceria com a Embrapa, e considera o total desmatado até 2008 (720 mil km2) nos nove Estados amazônicos.

"O uso que nós fizemos da floresta não foi nobre. A agropecuária precisa de políticas públicas para usar melhor a terra", afirmou Gilberto Câmara, diretor do instituto.

Segundo o estudo, somente 34,9 mil km2 (5%) são destinados à agricultura. A maior parte dessas terras está concentrada em Mato Grosso, grande produtor de soja. 

APROVEITAMENTO
"Temos uma área já desmatada que pode impulsionar a pecuária com mais produtividade, com mais eficiência, e aumentar a produção de alimentos", disse o ministro Aloizio Mercadante (Ciência, Tecnologia e Inovação).

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o potencial da região, ainda inexplorado, desencoraja o discurso dos que defendem a redução da reserva legal no texto do Código Florestal, em tramitação no Congresso.

"Nós não precisamos desmatar para desenvolver a Amazônia. Não precisamos desmatar bioma nenhum para desenvolver a agricultura", afirmou a ministra.

"Vamos pesquisar cada vez mais para fundamentar políticas com dados sólidos e acabar com aquilo que eu chamo de 'achismo ambiental'. Nós não vamos admitir crime em relação ao desmatamento no Brasil, e na Amazônia em particular", resumiu a ministra.

Depois da pecuária, a vegetação secundária ocupa a maior área desmatada. Ao todo, 150,8 mil km2 estão nessa categoria.
"É o local onde houve investimento no desmate e, depois, completo abandono. Não identifica nenhuma atividade, nem agropecuária pouco produtiva", explicou o diretor do Inpe.

Fonte: Folha de S. Paulo - Ciência - Sábado, 3 de setembro de 2011 - Pg. C13 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0309201102.htm

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