«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pedófilos estão protegidos por um ''conluio'', afirma arcebispo irlandês


Ronald Quinlan e Maeve Sheehan
The Irish Independent
04.09.2011

O arcebispo de DublinDom Diarmuid Martin [foto ao lado], admitiu que "um conluio" que protege os clérigos abusadores sexuais pode estar atuando nos níveis mais altos da Igreja Católica.
Dom Martin disse: "Pode haver um conluio em Cloyne. Eles podem ter amigos em outras partes da Igreja irlandesa. Eles podem ter amigos na sociedade irlandesa. Podem ter amigos no Vaticano".

Questionado ontem sobre quem estava impedindo a proteção das crianças, ele disse: "Os números envolvidos nisso são poucos. Os danos que essas pessoas provocam é horrendo. Cabe a todos nós ver onde eles estão, mas no longo prazo. Eu tenho que assumir a responsabilidade de que, em Dublin, não haja conluios que rejeitam as nossas leis de proteção à criança".

"Todo mundo sabe que há pessoas que têm desafiado o que eu faço. Há pessoas que desafiam o que a diocese faz, pessoas que desafiam as normas nacionais. Elas existem. A forma de sair dos conluios é que aqueles entre nós que estão convencidos do que estamos fazendo sejam fortes juntos".

Seus comentários foram feitos enquanto uma auditoria nacional dos abusos sexuais clericais realizada por uma unidade policial contra o crime sexual espera revelar em alguns meses, quando estiver concluída, um enorme volume de denúncias contra padres, que remontam há 80 anos.

Ontem, em uma resposta há muito esperada, o Vaticano disse que estava "arrependido e envergonhado" pelo que aconteceu na Igreja irlandesa, mas negou que tenha ajudado a ocultar o que ocorreu.

O ministro de Relações Exteriores, Eamon Gilmore, disse ontem: "Eu continuo sendo da opinião de que a carta de 1997 do núncio forneceu um pretexto para que alguns evitassem a plena cooperação com as autoridades civis irlandesas".

"O abuso sexual de crianças é um crime tão hediondo e repreensível que as questões sobre o estatuto específico dos documentos não devem permitir que se oculte a obrigação de que pessoas em posições de responsabilidade lidem rapidamente com tais abusos e os denunciem".

Tradução de Moisés Sbardelotto.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – On-Line – 06/09/2011 – Internet: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=47095

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