«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

ELES, AINDA, NÃO ENTENDERAM O RECADO!

CONGRESSO NACIONAL GASTA MAIS,
APESAR DO DISCURSO DE AUSTERIDADE


Eduardo Bresciani


Na Câmara de Alves, despesas com gratificações e horas extras puxam crescimento; no Senado de Renan, contratação de servidores
Dep. Fed. Henrique Eduardo Alves e Sen. Renan Calheiros
Respectivamente presidentes da Câmara e Senado Federal

A prática de gastos do Congresso Nacional contrasta com o discurso de austeridade adotado pelos peemedebistas Henrique Eduardo Alves (RN), presidente da Câmara, e Renan Calheiros (RN), presidente do Senado, quando tomaram posse de seus cargos, no início do ano.

A Câmara dos Deputados aumentou suas despesas nos primeiros meses da gestão de Alves em R$ 130 milhões, o equivalente a 9,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar de mais tímido, o Senado também registrou aumento de despesas: R$ 7,5 milhões.

Os dados são relativos aos meses de março a junho e foram divulgados ontem pela ONG Contas Abertas. Foi descontada do cálculo a correção dos valores de 2012 pela inflação registrada no período pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas.

Nesses quatro meses da gestão de Alves, a Câmara fez pagamentos no valor de R$ 1,516 bilhão. Em 2012, o montante pago foi de R$ 1,297 bilhão em valores nominais e de R$ 1,385 bilhão com a correção inflacionária.

Gratificações
Entre as rubricas que registraram maior aumento está a de pagamento de gratificações a servidores, que subiu de R$ 199,1 milhões para R$ 230,9 milhões, um crescimento de 15,9%. As horas extras tiveram um salto de R$ 19,7 milhões para R$ 28,4 milhões, um salto de 44,1%.

Área que sofreu mudança devido a um ato assinado por Alves em março, os gastos com despesas relacionadas à saúde cresceram 27,8%, passando de R$ 50 milhões. O ato, aprovado pela Mesa Diretora ainda na gestão de Marco Maia (PT-RS), acabou com o limite de ressarcimento aos parlamentares por despesas nesta área.

A justificativa é que havia dificuldade de sistematizar as informações necessárias para estabelecer os tetos para cada procedimento. Um novo modelo de limites teria de ser elaborado, mas não há data para que isso ocorra.

A Câmara justifica que parte do aumento de despesas deve-se a um reajuste de 5% dado ao funcionalismo público em 2013. Na Casa, estes recursos foram usados dentro do plano de carreira, incidindo também sobre algumas gratificações, o que justificaria o crescimento desta despesa.

Em relação a horas extras, a Casa disse que neste ano tem ocorrido mais sessões deliberativas na comparação com 2012. No primeiro semestre de 2013 foram realizadas 218 sessões e votadas 431 matérias, enquanto em todo o ano passado, em que os parlamentares dividiram as atenções com as eleições municipais, foram realizadas 357 sessões e votadas 666 matérias.

Usando dados relativos ainda ao ano passado, a Casa ressalta a redução dos gastos em relação à despesa total da União nos últimos anos, de 0,49% em 2008 para 0,36% em 2012. Ressalta ainda que tem reduzido a despesa com pessoal na relação com a receita corrente líquida, cálculo usado na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Casa alta
Nos quatro meses analisados, o Senado sob o comando de Renan desembolsou um montante de R$ 1,19 bilhão.

Em nota oficial, a direção da Casa afirma que as despesas maiores em 2013 devem-se à posse de 292 servidores concursados no segundo semestre de 2012, ao reajuste salarial de 5% concedido aos funcionários e a um aporte de R$ 8,6 milhões para o fundo de previdência complementar dos servidores, o Funpresp, despesa que não existiu no mesmo período do ano passado.

O Senado diz ter tomado "uma série de medidas de economia", citando a redução de funções comissionadas, não nomeação de mais concursados, renegociação de contratos de terceirização e diminuição de despesas com material de consumo, diárias e passagens aéreas. Renan também prometeu reduzir os gastos com saúde, mas não obteve sucesso.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Política - Quarta-feira, 31 de julho de 2013 - Pg. A2 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,congresso-gasta-mais-apesar-do-discurso-de-austeridade,1058945,0.htm
_________________________________________________________________________________
CONGRESSO TEM APROVAÇÃO TOTAL DE APENAS 7%
PESQUISA CNI/IBOPE


Daiene Cardoso e Ricardo Brito
Congresso Nacional é invadido por manifestantes descontentes
Junho/2013

Apesar de terem lançado uma agenda positiva com um ritmo frenético de votações de projetos antes do recesso parlamentar, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal foram as instituições mais mal avaliadas na tentativa de reagir aos protestos das ruas. A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira apontou que pelo menos 37% dos entrevistados desaprovaram totalmente a resposta dada pelo Parlamento às demandas das ruas.

Em relação à Câmara, a desaprovação total foi de 39% dos entrevistados. No caso do Senado, este índice alcançou 37%. Mesmo apresentando um novo pacto, que foi bombardeado por aliados do Congresso, a presidente Dilma Rousseff teve o menor porcentual de desaprovação total, com 31%.

Ao mesmo tempo, a aprovação total às decisões tomadas pela presidente foi a maior entre os gestores de instituições públicas citadas, com 14% do total. Câmara e Senado, cada um, registraram aprovação total de apenas 7%, novamente a pior.

Lembrança

A sondagem apontou que, para 4% dos entrevistados, a notícia mais lembrada do período foi a das ações tomadas pelo Congresso. Para outros 8%, a da discussão em torno da reforma política. O governo Dilma tentou sem sucesso provocar o Congresso a fazer um plebiscito para discutir esta reforma, de maneira que ela valesse para as eleições do próximo ano. Aliás, a discussão em torno do plebiscito foi a notícia mais lembrada por 5% dos entrevistados.

As manifestações contra a proposta de emenda à Constituição que diminuía os poderes de investigação do Ministério Público (PEC 37) e o posterior arquivamento da matéria pelo Congresso foram as notícias mais lembradas por, respectivamente, 4% e 3% dos entrevistados.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR - Política - 25 de julho de 2013 - 17h33 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,cniibope-congresso-tem-aprovacao-total-de-apenas-7,1057303,0.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.