«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

POLÍTICOS FALHARAM NA RESPOSTA ÀS RUAS

José Roberto de Toledo
As respostas dos políticos aos protestos de rua não satisfizeram os brasileiros. A ação mais bem avaliada, por comparação, foi a da presidente Dilma Rousseff. Mesmo assim, 46% dos entrevistados pelo Ibope desaprovam a resposta de Dilma às manifestações, e apenas 27% aprovaram. A insatisfação popular aumenta diante da reação de governadores, prefeitos, senadores e deputados, nessa ordem.

Apesar das votações de emergência feitas pelos congressistas, a Câmara dos Deputados e o Senado tiveram a resposta mais mal avaliada pela população: 56% e 55% de desaprovação, respectivamente, contra apenas 14% de pessoas que as aprovaram. Ou seja: quatro reações negativas para cada positiva.

Para a média dos governadores, a desaprovação às suas respostas foi de 48%, contra 20% de aprovação. Para prefeitos, foi 47% a 21%. Mas a média oculta diferenças grandes de Estado para Estado. Em São Paulo e Rio de Janeiro, palco das maiores manifestações, as reações dos governadores foram pior avaliadas que as dos governos de Pernambuco e Ceará, por exemplo.

A nota "vermelha" generalizada dada à reação dos governantes ajuda a explicar por que quase todos eles estão tão mal avaliados pela população. Se as manifestações de rua foram o sinal de alerta, a pesquisa Ibope/CNI é o aviso de que o pior não passou. A insatisfação continua, é ampla, geral e apartidária.

Os perdedores são muitos, se não todos os governantes. Mesmo quem aparece melhor na pesquisa, como o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) e seus 58% de aprovação, já desfrutou de taxas de aprovação mais altas no passado.

Não por acaso, Campos foi um dos governantes que submergiram durante a crise de representação política no País. Talvez por isso tenha perdido menos do que quem deu a cara a bater, como Dilma e os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do Rio de Janeiro, Sergio Cabral (PMDB). 
Fonte: O Estado de S. Paulo - Política - Sexta-feira, 26 de julho de 2013 - Pg. A4 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,analise-politicos-falharam-na-resposta-as-ruas-mostra-pesquisa-,1057410,0.htm

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