«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O MAIOR ROUBO DE TODA NOSSA HISTÓRIA ! ! !

Perda da Petrobrás com desvios pode chegar a
21 bilhões de reais, diz Morgan Stanley


JOSETTE GOULART


Banco americano estimou prejuízo de R$ 21 bilhões a acionistas, com base na informação de que desvios de recursos da estatal somam 3% do que foi investido nos últimos anos

Plataforma da Petrobrás em alto-mar
O banco americano Morgan Stanley foi um dos primeiros a divulgar a investidores uma estimativa das eventuais perdas com os desvios citados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Para o Morgan, as perdas podem chegar a R$ 21 bilhões, o que comprometeria todo o lucro de 2014 da estatal.

O Morgan Stanley fez suas estimativas com base na informação dada pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto da Costa de que as propinas representaram 3% do que foi investido pela empresa nos últimos anos. Levando em conta uma margem de erro, o banco considerou perdas de 1% a 5%, o que significariam baixas contábeis entre R$ 5 bilhões e R$ 21 bilhões.

Neste último caso, se o registro das perdas na contabilidade for feito todo neste ano, não haverá pagamento de dividendos para os detentores das chamadas ações ordinárias (com direito a voto nas principais decisões das empresas).

Os bancos estão fazendo as contas depois que a própria Petrobrás admitiu que terá de reduzir o valor de seus ativos caso sejam confirmadas as denúncias de corrupção. Além disso, vários analistas financeiros alertam os investidores para a redução no pagamento de dividendos este ano e retiram a recomendação para a compra das ações da Petrobrás.

Os analistas do banco Safra que até ontem acreditavam que as ações da Petrobrás teriam desempenho melhor do que outras ações, sugerindo oportunidade de compra, rebaixaram a ação para "neutro", ou seja, nem comprar, nem vender.

O Itaú BBA disse em relatório assinado por seus analistas que a cada R$ 1 bilhão de registro de baixa contábil que a Petrobrás tenha de fazer, os detentores de ações com direito a voto, que deveriam receber R$ 0,37 por ação, vão receber R$ 0,02 menos. Na prática, se o rombo for de R$ 10 bilhões, o dividendo a ser pago cairá pela metade.

Contas públicas

Um dos maiores prejudicados seria o próprio governo federal que é dono de mais de 50% dessas ações e espera fechar as contas com esses dividendos. O BNDES tem outros 10%. Já os investidores estrangeiros, que possuem a ação negociada em Nova York, têm quase 20%. Os investidores que têm ações preferenciais serão menos afetados porque, pela lei, a Petrobrás é obrigada a pagar dividendo mínimo, mesmo que tenha prejuízo.

Os relatórios dos analistas se mostram cautelosos, mas alertam para o potencial de a situação da Petrobrás se agravar caso permaneça por um longo período sob investigação a ponto de impedir que os auditores avalizem seu balanço até meados do próximo ano. Se o balanço anual não for auditado e publicado até lá, a empresa não terá como refinanciar sua dívida que vence em 2015 e poderá ser forçada a pagar antecipadamente, de uma só vez, US$ 57 bilhões em empréstimos, segundo dados do Morgan.

Quando a empresa faz um empréstimo, ela se compromete a manter margens financeiras do seu negócio, que servem como garantia de solvência, e também prestar informações atualizadas. Entre essas informações, estão os balanços auditados por empresas independentes. Na semana passada, a PricewaterhouseCoopers se negou a assinar o balanço trimestral antes do fim da investigação que está sendo feita para apurar as perdas com os desvios nas refinarias Abreu e Lima e Comperj.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia & Negócios – Quarta-feira, 19 de novembro de 2014 – Pg. B1 – Internet: clique aqui.


Propina na Petrobrás continuou após saída de Paulo Roberto, aponta Polícia Federal

POR PAINEL

Fluxo contínuo

A Polícia Federal [PF] encontrou indícios de que os pagamentos de propina revelados pela Operação Lava Jato continuam sendo feitos na Petrobras. Relatório da última etapa da investigação diz que o esquema “apresenta continuidade mesmo após a demissão do então diretor Paulo Roberto Costa” e “assola o país de Norte a Sul até os dias atuais”. A PF vai apurar pagamentos feitos pelas empreiteiras ao doleiro Alberto Youssef já em 2014 para encontrar obras em que pode ter havido propina.

Geral

Ao ouvir depoimentos de Paulo Roberto e Youssef, os policiais concluíram que o esquema “vai muito além das obras contratadas pela Petrobras” e atinge outras áreas do governo.

Irrestrito

“Essas empresas tinham interesse em outros ministérios capitaneados por partidos. Se você cria um problema de um lado, pode criar um problema do outro. Então, no meu tempo lá, eu não lembro de ter nenhuma empresa deixado de pagar”, declarou Paulo Roberto.

Dominado 1

As empresas investigadas por participar do esquema doaram dinheiro para 12 dos 32 deputados da CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] que apura irregularidades na Petrobras na campanha deste ano.

Dominado 2 

Contribuíram ainda com outros sete líderes partidários, da base aliada e da oposição, que também participam de reuniões da comissão. As doações somam R$ 3,9 milhões.

Canoa furada 

Questionado por policiais no fim de semana se a Enegevix havia superfaturado obras da refinaria de Abreu e Lima, o diretor Newton Prado Junior lamentou: “Posso dizer pelo meu contrato: o prejuízo hoje é de R$ 369 milhões”.

Alhos e bugalhos 

Nos últimos interrogatórios de dois dirigentes da Queiroz Galvão, policiais se confundiram e os questionaram sobre contratos da Galvão Engenharia. “Não tem nada a ver”, rebateu o diretor Ildefonso Colares Filho.

Saudade de casa 

Os executivos das empreiteiras que prestaram depoimento no fim de semana —e estão presos e, muitas vezes, dormindo em colchões no chão— disseram receber salários de até R$ 3 milhões por ano.

Fonte: Folha de S. Paulo – Política/Painel – 18/11/2014 – 02h00 – Internet: clique aqui.

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