«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

QUE BELA NOTÍCIA ! ! !

O melhor amigo do homem!


JAIRO BOUER
Psiquiatra

Claire (médica e proprietária) e Daisy (cachorra labradora inglesa)
Você confiaria em um cão para diagnosticar um câncer? Novas experiências mostram que o melhor amigo do homem pode ter um olfato apurado para identificar diversos tipos de tumor.

Na semana passada, uma labradora inglesa de 10 anos, Daisy, foi condecorada no Reino Unido, de acordo com o jornal Daily Mail, por ter identificado câncer de mama em 551 pacientes. A cadela foi treinada por sua proprietária, uma médica, desde bebê, para identificar o "cheiro" de substâncias associadas ao tumor tanto na urina como ao farejar as mamas.

Cachorros têm muito mais receptores olfativos do que humanos e seu faro é até 300 vezes mais potente. Os "cães médicos" são treinados por períodos de dois até quatro anos para diferenciar cheiros de amostras de pacientes com tumor e de pessoas saudáveis. Para a ONG inglesa Cães de Detecção Médica (medicaldetectiondogs.org.uk), Daisy identifica um tumor de mama com acurácia de 93%.

A boa notícia é que Daisy não está sozinha. Em maio, durante o encontro anual da Associação Americana de Urologia, um trabalho do Hospital Humanitas Research de Milão, na Itália, mostrou que duas cadelas pastor alemão conseguiram identificar câncer de próstata em amostras de urina com 98% de eficácia. Elas "cheiraram" amostras de mais de 900 pessoas (saudáveis, com câncer de próstata e com outros tipos de tumor) e quase sempre acertaram o diagnóstico.

Na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, outro pastor alemão, Tsunami, conseguiu diagnosticar câncer de ovário, segundo trabalho de 2013, com mais de 90% de taxa de acerto, ao farejar amostras de sangue e de outros tecidos dos pacientes doentes.

No Brasil, uma cadela que virou notícia no fim de setembro, Life, pastor belga que "trabalhou" para a Polícia Militar de Goiás até ser atacada por um pit bull e ser aposentada de suas funções originais, está envolvida em um estudo da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão de Preto para diagnosticar o câncer de próstata. Em mais de 400 testes, ela não errou nenhum!

Como o treinamento dos cães é longo e custoso para ser usado em larga escala, uma ideia seria pensar em tecnologias que "copiem" esse faro privilegiado, uma espécie de "nariz eletrônico". Esses marcadores dariam pistas para que as equipes médicas investigassem suspeitas de câncer.

Cães e humanos evoluíram juntos. À medida que iam se formando os assentamentos de Homo sapiens mais estruturados, os cães se separaram dos lobos e começaram a ser domesticados. As pesquisas iniciais apontavam de 10 mil a 12 mil anos de convivência. Cães vigiam, defendem, trabalham e os homens os acolhem, protegem e alimentam.

Trabalhos mais recentes, com análise de DNA de humanos e de canídeos, agora afirmam que a amizade pode datar de mais de 32 mil anos. O cérebro, sistema digestivo e metabolismo dos dois podem ter evoluído de forma paralela, com a ingestão de mais carne e de menos vegetais. Quem sabe essa parceria não evolui ainda mais com esse novo campo de investigação?

Fonte: O Estado de S. Paulo – Metrópole – Domingo, 23 de novembro de 2014 – Pg. A33 – Internet: clique aqui.

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