«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A MELHOR UNIVERSIDADE DO MUNDO

LUCIANA COELHO 
DE WASHINGTON


Pequeno e com foco em pesquisa científica, Caltech desbanca Harvard do topo do ranking mundial de universidades

O orgulho de ter batido a indefectível Harvard como primeira do ranking da THE (Times Higher Education) era indisfarçável no pequeno Caltech [foto acima] na última quinta, quando a lista mundial saiu. Após o anúncio, até o logo no site institucional foi adaptado para alardear o feito. 


O Instituto de Tecnologia da Califórnia - ou Caltech - é, afinal, a menor das principais universidades americanas, com apenas 2.175 alunos entre graduação e pós (1/10 de Harvard, e menos que 1/3 da segunda menor nesse escalão, Princeton). 


É também, ao lado da vizinha californiana Stanford, uma das mais "jovens" nesse restrito clube americano de instituições centenárias: em 2011 completou 120 anos. 
"O Caltech não ganhou nenhum Nobel hoje, mas fomos listados como a universidade n.º 1 do mundo pelo ranking da THE! Superamos Harvard pela primeira vez em oito anos!", diz o comunicado enviado pelo instituto, exclamações inclusas. 
Não ganharam Nobel neste ano, mas colecionam 32 ao longo de sua história


Parte do sucesso tem a ver com o tamanho conciso e o foco restrito em ciências exatas. São 525 professores (em média, 1 para 4 alunos), além de 208 professores-visitantes


"Como há poucos alunos, conhecemos todo mundo; é muito fácil se adaptar aqui", disse à Folha o brasileiro Alex Takeda, 20, desde 2009 no Caltech. Takeda, de Londrina (PR), chegou a entrar no ITA, mas preferiu estudar nos EUA, onde pensa em ficar para a pós-graduação. Seu único compatriota na graduação é Ariel Setton, 18, que chegou ao instituto há três semanas, vindo de São Paulo. "O ambiente aqui é altamente cooperativo, algo um pouco incomum nas faculdades dos EUA "


O Caltech tem um departamento de humanidades, e os alunos são obrigados a cursar suas disciplinas. Mas quem entra no instituto em Pasadena, a 10 km de Los Angeles, quer mesmo é estudar física, matemática e química
A carga de estudos é puxada: a instituição sugere nove horas semanais de dedicação a cada matéria, e os alunos costumam cursar cinco ou seis por trimestre. 
"O melhor que podemos fazer é continuar atraindo e apoiando pessoas excepcionais, dando a elas a liberdade para se dedicar a questões globais", afirmou o presidente da instituição, Jean-Lou Chameau, em comunicado.
VANGUARDISMO 
O Caltech prima pela pesquisa científica. É ali que está o Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL), o mais avançado em tecnologia espacial, responsável pelos projetos de sondas-robô para exploração interplanetária. 


Também é ele que administra o imenso telescópio Keck, um dos mais importantes do mundo, fincado no Havaí. "[A diferença do] Caltech é que ele é mais focado na pesquisa científica e tecnológica", diz Ariel. Em 2009 (último dado disponível), o instituto gastou 47% de seu orçamento em pesquisa


Mas a excelência também atrai fundos: 87% do orçamento veio de aportes dos governos federal e estadual. Outros 33% vieram de empresas e indivíduos. O total da verba supera 100% porque, com a crise, o instituto perdeu parte do dinheiro de sua reserva. 
"É um ambiente difícil", admite Chameau. "Mas o Caltech tem sorte de ter doadores leais e parceiros cujo apoio nos permite investir em novas ideias muito antes que elas se tornem elegíveis ao financiamento público." 


O financiamento à pesquisa ali subiu 16% em 2011. "É esse modelo de parceria público-privada que permite que nossos fundos cresçam." (COLABOROU IZABELA MOI)


Veja o ranking das 200 melhores universidades do mundo
produzido pelo Times Higher Education, do Reino Unido:


Fonte: Folha de S. Paulo - Cotidiano/Saber - Segunda-feira, 10 de outubro de 2011 - Pg. C11 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saber/sb1010201101.htm

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