«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

“O respeito pela Criação é uma exigência da nossa fé” - diz Papa Francisco

Andrea Tornielli
Vatican Insider
24-05-2015

«O mundo tem necessidade de homens e mulheres que não estejam fechados, mas repletos do Espírito Santo.»

Papa Francisco:
pregando durante a Missa de Pentecostes
Basílica de São Pedro (Vaticano), 24 de maio de 2015
“O mundo tem necessidade de homens e mulheres que não estejam fechados, mas repletos do Espírito Santo”; entre as diferentes maneiras de se fechar estão o “egoísmo do próprio interesse”, o “legalismo rígido” e o “interesse pessoal”. Disse-o Papa Francisco na homilia da missa de Pentecostes, celebrada na manhã do domingo [24 de maio] na Basílica de São Pedro, durante a qual também indicou que o respeito pela Criação é “uma exigência da nossa fé”.

São da cor vermelha os paramentos que simbolizam o fogo do Espírito Santo, que 50 dias depois da Páscoa desce sobre o cenáculo “de maneira fragorosa, como um vento que se abate impetuoso sobre a casa e irrompe nas mentes e nos corações dos Apóstolos”, disse o Papa. “Em consequência, recebem uma energia tal que os impele a anunciar, nas diferentes línguas, o evento da ressurreição de Cristo”.

Aos Apóstolos, acrescentou o Papa, “incapazes de suportar o escândalo da Paixão do seu Mestre, o Espírito dará uma nova chave de leitura para introduzi-los na verdade e beleza do evento da Salvação. Estes homens, antes temerosos e bloqueados, trancados no Cenáculo para evitar repercussões da Sexta-Feira Santa, já não se envergonharão de serem discípulos de Cristo, já não tremerão perante os tribunais humanos. Graças ao Espírito Santo, de que estão repletos, compreendem ‘a verdade completa’, ou seja, que a morte de Jesus não é a sua derrota, mas a máxima expressão do amor de Deus”.

Francisco, em seguida, recordou que o Espírito Santo que “Cristo mandou junto do Pai, e o Espírito Criador que deu vida a cada coisa, são uma só e mesma pessoa. Por isso, o respeito pela criação é uma exigência da nossa fé: o ‘jardim’ no qual vivemos não nos é confiado para que dele abusemos, mas para que o cultivemos e o guardemos com respeito (cf. Gn 2, 15). Mas isso é possível somente se Adão – o homem formado com terra – se deixa, por sua vez, renovar pelo Espírito Santo, se se deixa reformar pelo Pai segundo o modelo de Cristo, novo Adão”. Assim se pode viver em harmonia com a Criação e reconhecer em cada criatura “um reflexo” do Criador.

O Papa acrescentou que “o mundo tem necessidade de homens e mulheres que não estejam fechados, mas repletos do Espírito Santo. O fechamento ao Espírito não é apenas falta de liberdade, mas também pecado. Existem muitas maneiras de fechar-se ao Espírito Santo: no egoísmo do próprio benefício, no legalismo rígido – como a atitude dos doutores da lei que Jesus chama de hipócritas –, na falta de memória daquilo que Jesus ensinou, no viver a existência cristã não como serviço, mas como interesse pessoal, e assim por diante”.

E o mundo, acrescentou, “necessita da coragem, da esperança, da fé e da perseverança dos discípulos de Cristo. O mundo precisa dos frutos do Espírito Santo: ‘amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio’”. Francisco concluiu a homilia expressando este desejo: “fortalecidos pelo Espírito e seus múltiplos dons, nos tornemos capazes de lutar, sem abdicações, contra o pecado e a corrupção e dedicar-nos, com paciente perseverança, às obras da justiça e da paz”.

Traduzido do italiano por André Langer. Para acessar a versão original deste artigo, clique aqui.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Terça-feira, 26 de maio de 2015 – Internet: clique aqui.

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