«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Este é o velho e poderoso PMDB

Isto é o que saiu nos últimos dias,
imaginem antes... 
MOREIRA FRANCO - PMDB do Rio de Janeiro

1. Moreira Franco é citado “com conteúdo comprometedor” na delação da Odebrecht, diz juiz [1]

Ao acolher liminarmente ação popular para barrar Moreira Franco (PMDB-RJ) na Secretaria-Geral da Presidência, o juiz Eduardo Rocha Penteado, da 14.ª Vara Federal de Brasília, destacou que o aliado do presidente Michel Temer é citado ‘com conteúdo comprometedor’, na delação da empreiteira Odebrecht.

A tese da ação popular é que o presidente Michel Temer (PMDB-SP), ao nomear o amigo para a Secretaria-Geral, lhe conferiu a prerrogativa de foro privilegiado perante a Corte máxima.

“É dos autos que Wellington Moreira Franco foi mencionado, com conteúdo comprometedor, na delação da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. É dos autos, também, que a sua nomeação como Ministro de Estado ocorreu apenas três dias após a homologação das delações, o que implicará na mudança de foro”, destaca o juiz.
EDISON LOBÃO - Senador pelo PMDB do Maranhão

2. PMDB indica Edison Lobão para presidir Comissão de Constituição e Justiça no Senado [2]

O senador Edison Lobão (PMDB-MA) presidirá a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, o colegiado mais importante da Casa, no próximo biênio.

Após uma disputa interna no partido, o grupo dos ex-presidentes do Senado José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL) conseguiram colocar o aliado no comando da comissão. Ele já era o favorito para assumir o cargo, mas concorria com Raimundo Lira (PB), que presidiu a comissão especial do impeachment no ano passado.

Citado na Lava Jato, caberá a Lobão conduzir o processo de sabatina de Alexandre de Moraes, indicado na segunda (6 de fevereiro) pelo presidente Michel Temer para ocupar a vaga do STF (Supremo Tribunal Federal) deixada por Teori Zavascki, morto em acidente de avião no mês passado. [...]

Lobão ainda é investigado em dois inquéritos da vinculados à Lava Jato. Um deles apura se um grupo de senadores peemedebistas agiu como organização criminosa em fraudes na Petrobras. O outro é relacionado ao período em que ele esteve à frente do ministério de Minas e Energia, que o acusa de desvios nas usinas de Belo Monte e Angra 3.

Também se valendo da prerrogativa de ser a maior bancada do Senado, o PMDB decidiu resolver seu impasse interno dando a CAS (Comissão de Assuntos Sociais) para a senadora Marta Suplicy (SP), que até terça (7 de fevereiro) pela manhã ainda insistia em se colocar como um nome na disputa pela vaga da CCJ.
LUIZ FERNANDO PEZÃO (PMDB-RJ) & FRANCISCO DORNELLES (PP-RJ)
Governador e vice-Governador do Estado do Rio de Janeiro

3. TRE-RJ cassa mandato da chapa do governador do RJ, Luiz Fernando Pezão [3]

Por 3 votos a 2, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) decidiu nesta quinta-feira (8) pela cassação do mandato da chapa do governador do estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), e do vice, Francisco Dornelles (PP-RJ), por abuso de poder econômico e político. Os dois ficam inelegíveis por oito anos.

Pezão e Dornelles informaram que vão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assim que for publicada a decisão – eles têm três dias para entrar com o recurso. Segundo as assessorias de imprensa do TRE e do governo do estado, até que o recurso seja julgado em Brasília governador e vice podem permanecer no cargo.

O TRE determinou a realização de eleições diretas para a escolha dos representantes do Poder Executivo estadual. A decisão, no entanto, só produz efeito após o "trânsito em julgado", ou seja, quando não couber mais recurso.
LUIZ FERNANDO PEZÃO - Governador do Rio de Janeiro (PMDB-RJ)

4. Polícia Federal encontra anotações com indícios de propina a Pezão [4]

Relatório da Polícia Federal encaminhado nesta quinta-feira (9) ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, relata a apreensão de anotações em que apontam repasse de propina para o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ). Em dois momentos, o nome de Pezão está escrito ao lado de valores que seriam destinados a ele - com os valores de R$ 140 mil e R$ 50 mil.

Em nota, a assessoria do governador Pezão informou que ele "continua à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos a respeito das investigações. Pezão ressalta que suas contas já foram analisadas em processos anteriores da Polícia Federal, e estes foram arquivados".

As anotações foram encontradas no apartamento de Luiz Carlos Bezerra, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, apontado como um dos operadores do governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e preso pela Polícia Federal durante a operação Calicute, deflagrada em novembro do ano passado. Bezerra é apontado por receber propinas e repassá-las a Cabral e sua mulher, Adriana Ancelmo. Ele também faria pagamentos para o ex-governador.

Esses valores, de acordo com os investigadores, seriam entregues em mochilas por Bezerra no escritório de Adriana Ancelmo e para o seu sócio, o advogado Thiago Gonçalves Pereira.
O nome de Pezão foi encontrado pelos policiais federais durante a análise do material apreendido na casa de Bezerra. De acordo com o relatório da PF, "verificaram-se alguns escritos que podem servir de elementos probatórios que vinculam o governador atual do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, no possível esquema de recebimento de propina de um dos operadores financeiros do ex-governador Sérgio Cabral, também preso na operação Calicute".
EIKE BATISTA & SÉRGIO CABRAL
Empresário e ex-Governador do Rio de Janeiro (PMDB-RJ)

5. Procuradoria denuncia Cabral, Eike e mais seis por corrupção e lavagem de dinheiro [5] 

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro ofereceu denúncia contra Sérgio Cabral (PMDB-RJ), Eike Batista e mais seis pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro. É a primeira denúncia no âmbito da operação Eficiência, considerada a segunda fase da operação Calicute – braço da Lava Jato no Rio de Janeiro.  Os detalhes da denúncia serão divulgados pela força-tarefa de procuradores às 10h30.

Na quarta-feira, 8 de fevereiro, a Polícia Federal havia indiciado o empresário Eike Batista e o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Eike é suspeito de ter pago US$ 16,5 milhões em propinas para o peemedebista.

Cabral está preso desde novembro em Bangu 8. Sua mulher, Adriana, também está sob custódia. Ambos são alvos da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato que atribui ao ex-governador recebimento de mesadas de R$ 850 mil das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia. 
ROMERO JUCÁ, JOSÉ SARNEY E RENAN CALHEIROS
Sempre juntos, sempre unidos, vencendo...

6. Fachin autoriza inquérito contra peemedebistas [6]

O ministro Edson Fachin, novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta quinta-feira (9 de fevereiro) a abertura de inquérito contra:
* o ex-presidente José Sarney (PMDB-RR),
* os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e
* Romero Jucá (PMDB-RR) e
* o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado,
para a apuração de supostas manobras para atrapalhar as investigações da Lava Jato.

Considerando apenas processos relacionados à Lava Jato, este é o nono inquérito contra Calheiros, o terceiro contra Jucá e o segundo contra Sérgio Machado. Quanto ao ex-presidente Sarney, é o primeiro inquérito no âmbito da operação. Este foi também o primeiro inquérito autorizado por Edson Fachin como relator da Lava Jato – um sorteio na semana passada lhe destinou a herança dos processos que estavam sob a supervisão do ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em janeiro.

O pedido de abertura de inquérito foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em uma petição de 53 páginas na segunda-feira (6 de fevereiro), com base na delação de Machado, do ano passado, sob a suspeita de um possível crime de embaraço às investigações.

“Note-se a gravidade da trama engendrada pelos integrantes da organização criminosa: as conversas gravadas desvelam esquema em curso voltado não apenas para ‘estancar’ a Lava Jato, mas também para ‘cortar as asas’ do Ministério Público e do Poder Judiciário, que significa interferir no livre funcionamento e nos poderes desses órgãos”, disse o procurador-geral da República Janot na manifestação, encaminhada ao STF no mesmo dia em que o presidente Michel Temer indicou Alexandre de Moraes para o cargo de ministro do STF no lugar de Teori Zavascki. Ao autorizar a abertura de inquérito, o ministro Edson Fachin também determinou a realização de diligências pedidas pela PGR. Entre elas, a autorização para ouvir diretamente os investigados. [...]

Ainda no pedido de abertura de inquérito, Rodrigo Janot citou “solução Michel”. O procurador usou a expressão para se referir a um “acordão” que teria o objetivo de barrar a operação com a chegada de Michel Temer à Presidência. Segundo Janot, o “plano” elaborado pelo que chamou de “quadrilha” foi colocado em prática logo após Temer assumir interinamente a Presidência, em maio do ano passado.

FONTES DAS NOTÍCIAS:

[ 1 ] ESTADÃO.COM.BR – Política – Fábio Serapião, Ricardo Brandt e Fausto Macedo – 08/02/2017 – 18h32 (Horário de Brasília – DF) – Internet: clique aqui.
[ 2 ] Folha de S. Paulo – Poder – Débora Alves e Daniela Lima – 08/02/2017 – 15h56 (Horário de Brasília – DF) – Internet: clique aqui.
[ 3 ] Portal G1 – Rio de Janeiro – 08/02/2017 – 22h15 (Horário de Brasília – DF) – Internet: clique aqui.
[ 4 ] Portal G1 – Rio de Janeiro – 09/02/2017 – 18h23 (Horário de Brasília – DF) – Internet: clique aqui.
[ 5 ] ESTADÃO.COM.BR – Política – Fausto Macedo e Fabio Serapião – 10/02/2017 – 08h44 (Horário de Brasília – DF) – Internet: clique aqui.
[ 6 ] ESTADÃO.COM.BR – Política – Breno Pires, Rafael Moraes Moura e Mateus Coutinho – 09/02/2017 – 21h25 (Horário de Brasília – DF) – Internet: clique aqui.

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