«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Remédios para psicose pioram sintomas de Parkinson


MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO


Maioria dos pacientes com a doença desenvolve transtorno psiquiátrico;
 muitos deles tomam drogas sem eficácia comprovada

Metade dos pacientes com doença de Parkinson e psicose recebem prescrições de remédios antipsicóticos, incluindo drogas que pioram os sintomas da doença, não têm eficácia comprovada e aumentam o risco de morte.

Cerca de três em cada dez prescrições de remédios antipsicóticos pioram os sintomas da doença de Parkinson.

Além disso, para cerca de 90% dos remédios indicados não há eficácia comprovada de que eles melhoram os sintomas da psicose.

Essas são as conclusões de um estudo publicado pelo "Journal of the American Medical Association". A pesquisa analisou dados de 2.597 pessoas nos EUA com Parkinson e psicose.

Até 60% dos pacientes com Parkinson acabam desenvolvendo psicose, que está associada ao envelhecimento, uso de remédios para Parkinson, piora dos sintomas da doença e depressão.

Segundo o estudo, apenas uma droga, a clozapina, melhora os sintomas da psicose e tem eficácia comprovada, mas apenas 2% das prescrições se referem a ela.

O neurologista Henrique Ballalai Ferraz, membro da Academia Brasileira de Neurologia, afirma que esse remédio é pouco receitado porque seu uso requer exames semanais, pelo potencial de a droga induzir à diminuição de glóbulos brancos.

Para Manoel Jacobsen Teixeira, neurologista, a clozapina é o padrão-ouro no tratamento da psicose em parkinsonianos, mas seu custo é muito alto.

Os especialistas afirmam ainda que outras drogas, como a quetiapina e a olazapina, são seguras e não pioram os sintomas do Parkinson, mas faltam estudos demonstrando sua eficácia.

Para Teixeira, é surpreendente o fato de que quase 10% da população dos EUA usa antipsicóticos clássicos, mais antigos e que pioram os sintomas do Parkinson.

"Muitos médicos prescrevem remédios aos quais estão acostumados e não se atualizam", afirma.
Segundo o neurologista Rubens Gagliardi, a primeira coisa que deve ser feita para tratar psicose em parkinsonianos é ajustar as medicações e, se possível, trocá-las.

Fonte: Folha de S. Paulo - Saúde - Sexta-feira, 22 de julho de 2011 - Pg. C12 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2207201104.htm

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