«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sábado, 2 de julho de 2011

Empresas devem dar autonomia à equipe, diz consultor dos EUA [Isso não seria bom em outros setores, também?]

CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO


Para o americano Daniel Pink, em dez anos os conceitos de motivação serão substituídos 

Para o consultor, só a recompensa financeira não é mais suficiente para manter uma equipe engajada 

Considerado um "guru" no mundo dos negócios em temas como motivação em empresas, o consultor americano Daniel Pink [foto ao lado], 46, defende que, na economia do século 21, a recompensa financeira não é suficiente para manter uma equipe engajada.

Na era do conhecimento, diz ele, as companhias precisam estimular a autonomia e o aprendizado dos funcionários e oferecer um sentido para o trabalho.

Autor do livro "Drive" (ou "Motivação 3.0", título em português), Pink acredita em uma guinada no modelo de gestão empresarial no mundo nos próximos dez anos.

E diz que os países emergentes podem se destacar nesse processo, tornando-se mais competitivos.

Maduros x emergentes 
Em mercados mais maduros, como os EUA, embora existam vários exemplos de empresas jovens que aplicam conceitos modernos de gestão, é mais difícil para companhias já consolidadas mudar suas diretrizes.
Já em países emergentes, como Brasil e Índia, em que ainda há muito espaço para o desenvolvimento de empresas, a mudança para um modelo de gestão mais contemporâneo pode ser mais fácil.

Quanto à autonomia das equipes, há bons casos no mercado americano.
Na Netflix [empresa de locação virtual de vídeos], não há nenhuma política de controle sobre quantos dias de férias o funcionário vai tirar; basta que a equipe entregue os resultados esperados.
No Facebook [rede social], na seleção de um jovem talento, é a pessoa a ser contratada que escolhe em qual time da empresa quer trabalhar.

Nova década 
Hoje, em geral, as companhias aplicam muito pouco uma gestão com conceitos de "motivação 3.0", que agregam à remuneração financeira:

  • o estímulo à autonomia
  • ao desenvolvimento dos funcionários, e 
  • um propósito atrativo para o trabalho.

Acredito que, nos próximos dez anos, haverá uma guinada nessa proporção: a aplicação desse novo modelo será maior que a do tradicional.

Mudança gradual
Nas companhias com mais tempo de vida, a transição deve ser gradual.
Uma empresa australiana, a Atlassian [de softwares], que não é tão jovem, adotou o seguinte processo: um dia por trimestre, os funcionários ficam livres para trabalhar no que quiserem, desde que apresentem a ideia no dia seguinte.

É o chamado "FedEx day" [referência à entrega da encomenda no dia seguinte], que acontece apenas uma vez a cada três meses.
Mas essa liberdade possibilita o surgimento de ideias criativas que não apareceriam com a supervisão tradicional.

No Brasil, a Semco [de equipamentos, serviços e investimentos] adotou uma política de transparência na divulgação de salários, para que os funcionários se sintam tratados de forma justa.

Aprendizado e propósito 
Aprendizado e propósito também são fundamentais à boa gestão de empresas nos tempos de hoje.
O primeiro, especialmente para os funcionários mais jovens.

Já o propósito do trabalho, fazer algo que faça a diferença na sociedade, é algo que costuma ser valorizado pelos mais experientes.

A remuneração financeira é sempre importante. É preciso que as pessoas sejam bem pagas, o suficiente para que o dinheiro deixe de ser uma questão e os funcionários possam focar no trabalho para ter bons resultados.

Fonte: Folha de S. Paulo - Mercado - Sexta-feira, 1º de julho de 2011 - Pg. B8 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me0107201121.htm

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