«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Educação no Brasil é um "negócio da China"

Redação

Lucro das empresas é garantido pelo governo que investe em educação privada de baixo custo

O jornal norte americano The New York Times ressaltou em reportagem publicada nesta sexta-feira (20), que a educação superior no Brasil se tornou um grande negócio para empresas que buscam lucro neste setor.

Enquanto as instituições privadas sofrem nos Estados Unidos, a indústria da educação no Brasil está recebendo um caloroso incentivo, uma vez que o governo tenta cobrir a demanda por educação superior privada de baixo custo.

Entre os programas que auxiliam o crescimento do mercado estão o ProUni (Programa Universidade para Todos), que financia bolsas e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), que concede empréstimos para os estudantes.

O crescimento do negócio pode ser comprovado nos números. Segundo a reportagem do jornal americano,  de 2002 a 2012, o número de estudantes em universidades do Brasil dobrou e atingiu 7 milhões. Mesmo assim, com apenas 17% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos em faculdades, há um buraco que precisa ser coberto.

A meta do governo brasileiro é elevar esse índice para 33% em 2020. Para cobrir essa demanda, fundos americanos e brasileiros e companhias que investem essencialmente em empresas não listadas em bolsa de valores, com o objetivo de alavancar seu desenvolvimento  estão comprando e realizando fusões de instituições educacionais em um ritmo muito rápido.

Especialistas alertam, no entanto, que a ênfase na educação como um negócio nem sempre coloca o estudante em primeiro lugar. Apesar dessa preocupação, esse sistema tem se mostrado eficiente para um governo com poucos recursos.
Universidades públicas

 As universidades públicas brasileiras ainda são consideradas as melhores no que diz respeito ao ensino e pesquisa. Mas os estudantes dessas universidades vêm de famílias mais ricas e generosos orçamentos para pesquisa torna o custo por estudante três vezes e meia mais alto do que nas instituições privadas.

O investimento do setor privado em educação técnica, primária e fundamental no Brasil também está crescendo, cita o texto. A firma inglesa Pearson comprou em dezembro último a Multi, uma rede de ensino de idiomas, em um negócio avaliado em US$ 880 milhões. As 10 maiores redes de educação do Brasil atendem 35% dos estudantes.

A Kroton Educacional e a Anhanguera Educacional são as duas maiores do Brasil, menciona a reportagem.


Fonte: R7 Notícias – Educação – 20/6/2014 às 11h05 – Atualizado em 20/6/2014 às 11h13 – Internet: clique aqui.

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