Isso é muito sério!
“Nomeação
de Mendonça fecha um círculo de aparelhamento evangélico no governo”
Rute Pina
Entrevista
com Brenda Carranza
Doutora
em Ciências Sociais e professora da PUC-Campinas
Com influência política garantida no
Executivo e no Legislativo, religiosos buscam agora controlar Judiciário,
analisa a pesquisadora Brenda Carranza
BRENDA CARRANZA |
O anúncio
de André Mendonça, um nome “terrivelmente evangélico”, para chefiar o Ministério
da Justiça consolida mais um passo do segmento religioso no sentido de
levar sua influência às três esferas do Poder. Quem faz a análise é a pesquisadora
Brenda Carranza, doutora em Ciências Sociais e professora da Pontifícia
Universidade Católica de Campinas.
Mendonça,
doutor em Direito e servidor de carreira da Advocacia-Geral da União (AGU), foi
anunciado como novo ministro da Justiça em publicação no Diário Oficial da
União (DOU) nesta terça-feira (28 de abril). Ele substituiu o ex-juiz federal
Sérgio Moro — cuja saída sob acusações de interferência de Jair Bolsonaro na
Polícia Federal mexeu com o tabuleiro da política, na semana passada, e também
com a popularidade do presidente, inclusive entre os evangélicos.
Em 2019,
perguntado sobre quem seria indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) com a
aproximação das aposentadorias dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio
Mello, Bolsonaro não citou nomes, mas declarou que o próximo ministro da
Corte seria um “terrivelmente evangélico”, em suposta menção a Mendonça,
que é pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília.
Mendonça
assumiu o comando da AGU no início do governo Bolsonaro e passou a ser uma das
principais referências jurídicas da bancada evangélica, participando de
congressos como o da Associação Nacional de Juristas Evangélicos
(Anajure), organização que faz lobby por “valores cristãos” no Judiciário.
Ele aparece inclusive como conferencista do próximo congresso da Associação,
que estava marcado para maio deste ano.
A nomeação
de um nome amigo da Anajure vem após nota divulgada pela associação em repúdio
a “interferência do presidente da república na direção-geral da polícia
federal”. Moro também era muito próximo da Anajure, participando de
conferências e, mais recentemente, de lives promovidas pela associação.
Em
entrevista à Agência Pública, a professora da PUC afirma que o anúncio do
novo ministro mostra um aceno de Bolsonaro ao cumprimento das promessas feitas
aos evangélicos, grupo que será fundamental, na análise de Carranza, para
manter a coesão e governabilidade do governo no Congresso Nacional.
Mais do que
isso, a nomeação do novo ministro da Justiça representa um passo do grupo
religioso rumo à ocupação dos três poderes. O Legislativo viu o aumento
expressivo de visibilidade da bancada da Bíblia em 2016; a influência no
Executivo foi cravada com a eleição de Bolsonaro. E, agora, a busca dos
evangélicos é pela influência no Judiciário. Mesmo que a pasta chefiada por
Mendonça esteja dentro do âmbito do Executivo, a substituição de Moro deixa o
advogado evangélico mais próximo, segundo ela, das vagas no STF até então
aventadas pelo ex-ministro. A nomeação de Mendonça é fundamental para um
projeto que vem “consolidando a imagem de que o Brasil é cristão”, diz a
professora.
“Essa é a
proposta de uma direita cristã: o aparelhamento do Estado, onde a
moralidade cristã e os comportamentos e costumes sejam os inspiradores de
legislações, políticas públicas que atendam a sua maioria societária, resume.
ANDRÉ MENDONÇA Novo Ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro |
Graduada em
Teologia pela Universidade Francisco Marroquim, na Guatemala, Carranza é autora
do livro “Catolicismo midiático”.
Nesta
entrevista ela também fala sobre o modelo de ocupação partidária e influência
política dos evangélicos em países da América Latina e analisa o
posicionamento de religiosos em meio à crise da pandemia provocada pelo novo
coronavírus.
Leia a
seguir:
Na
semana passada, vimos uma nova crise política e um setor da direita lavajatista
se descolar da base política do presidente Jair Bolsonaro, com a saída de Sérgio
Moro do governo. Ainda assim, parte da base evangélica permanece fiel a
Bolsonaro. Como você avalia esse apoio neste momento?
Brenda
Carranza: Em 2014, depois da eleição da presidente Dilma
Rousseff, ela teve que fazer determinadas alianças com relação a uma agenda moral.
Nessa agenda moral ficou selado que seria preservada a questão do aborto,
por exemplo. E, em 2016, há um fortalecimento dessa agenda que vai, aos poucos,
se fortalecendo na Câmara — ela já vinha fortalecida mas é a partir de 2016
que o voto confessional no impeachment fortalece a visibilidade da bancada
evangélica, sempre com suas alianças com outros grupos conservadores dentro
do Legislativo, como com a bancada da bala e do boi.
Esse
agrupamento em torno de uma agenda moral, em 2018, novamente aparece. E aparece
consolidada a agenda moral através dos candidatos. Observe que, em 2018, nós
tivemos 91 parlamentares evangélicos [entre senadores e deputados],
sendo que nos anos anteriores eles estavam entre 75 e 89. Não foi grande o
salto, mas a bancada se manteve. Temos também a retórica de Jair Bolsonaro
de uma identidade ambígua, católico-evangélica, católico de nascimento e
praticante, mas batizado [dentro da fé evangélica] no Rio Jordão [em Israel].
Essa ambiguidade identitária permite um fluxo interno no Legislativo, de uma
certa acomodação da figura do presidente em torno dos evangélicos. Há uma
simpatia muito grande com a bandeira moral, e o foco da campanha de Bolsonaro
foi a ideologia de gênero. Nós temos então essa articulação no Legislativo
e agora, a partir de 1 de janeiro de 2019, também no Executivo, no discurso
presidencial. Por todo o ano de 2019 e parte de 2020, se observa a fidelidade
das promessas em manter a agenda moral em alta, como bandeira de campanha e
agora, como bandeira de governabilidade.
Com esses
pressupostos, quando você me pergunta por qual razão esse núcleo continua fiel,
é porque há um reforço da narrativa da agenda moral que sustenta desde 1988
uma direita cristã no Brasil — com suas pautas internas em defesa da
família, pró-vida, e com bandeiras antifeministas e anticomunistas. É tão
evidente que, tanto no dia do Jejum Nacional como na videoconferência [feita
por Bolsonaro] no dia de Páscoa, [quanto] nas manifestações antidemocráticas,
essas bandeiras continuam sendo levantadas. São bandeiras de campanha e
bandeiras de narrativa de governança e governabilidade.
Culto da Frente Parlamentar Evangélica, a bancada Evangélica, nas próprias dependências do Congresso Nacional |
Mas
também não é uma estratégia arriscada desse núcleo se manter colado, neste
momento, a uma imagem que está com a popularidade questionada?
Brenda
Carranza: Não podemos esquecer da metáfora de que a política é uma
nuvem soprada por ventos circunstanciais. Isso é uma grande realidade. Tivemos
um cenário de enfraquecimento [de Bolsonaro] na semana passada, com o Moro com
uma pauta acusatória. Então na terça-feira seguinte (28 de abril), temos a
nomeação de um ministro evangélico.
André
Mendonça é um pastor presbiteriano, e não podemos esquecer que ele
traz, com seu lastro jurídico, um posicionamento muito claro sobre a questão da
legalização do aborto também. Se você procurar no Youtube, você vai encontrar
uma declaração dele como advogado da União, no dia 24 de abril, diante da
possibilidade de o aborto ser legalizado em casos de mulheres contaminadas pelo
zika vírus por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo
Tribunal Federal. Ele disse que era uma ilegalidade e que a associação de
procuradores que tinha solicitado era simplesmente uma associação de categoria,
cujo objeto era defender uma classe. Disse também que era uma questão jurídica.
Mas o
importante é ver como ele vem colado às pautas morais.
Também não
podemos esquecer que ele foi o cogitado a uma vaga no STF, quando no ano
passado foi colocado [por Bolsonaro] que seria nomeado um ministro
“terrivelmente evangélico”. Então, realmente há uma retórica muito grande de
favorecer a esse núcleo com o qual há promessas de campanha. Agora temos esse
“terrivelmente evangélico” como ministro da Justiça. Temos três posições:
* a
ocupação do legislativo, a partir de uma bancada evangélica;
* a ocupação
do Executivo, com um confessionalidade cristã dúbia quanto à sua identidade
católica ou evangélica.
* E agora,
pretende-se fechar o círculo: a ocupação do Judiciário e um aparelhamento
do Estado no legislativo, executivo e no judiciário, com uma identidade cristã.
Não estou
aqui discutindo se as pautas são válidas nem discutindo se as pautas são
implementadas. Mas certamente são validadas perante o imaginário social e
político.
Por
que esse âmbito da Justiça e a nomeação de André Mendonça são importantes para
o setor evangélico?
Brenda
Carranza: É fundamental porque, de certa maneira, você vem
consolidando a imagem de que o Brasil é cristão. No sentido de “somos um
Estado laico, mas nós somos cristãos. É verdade que existe minorias, mas a
maioria cristã é a que manda e é a que deve ser atendida”. Então, por que é
importante? Porque se fecha esse circuito de uma governança a partir de um
pressuposto moral de uma maioria cristã, que coloca em suas pautas nome de
maioria. E isso é, de certa maneira, a proposta de uma direita cristã: o
aparelhamento do Estado em que a moralidade cristã e os comportamentos e costumes
sejam os inspiradores de legislações, políticas públicas que atendam a sua
maioria societária.
Observe que
estamos diante de uma estratégia que se associa confessionalmente ao aparelho
do Estado, exerce funções partidárias e representativas em nome de uma
moralidade e de uma religião e de uma maioria. E deflagra uma excessiva
mobilização na sociedade civil, a partir das igrejas. Quando nós colocamos
que os templos são um elemento essencial, como farmácias e supermercados,
estamos colocando no imaginário social que a ofensiva cristã nos salvará do
coronavírus. Isso é uma pandemia, mas politicamente, falando para um
futuro, você inclusive fortalece um grupo que pode ser muito importante para
retomar o centrão dentro do Congresso.
Neste momento de enfraquecimento da pessoa
presidencial,
nada mais importante que fortalecer o Centrão
para recriar a base.
E os evangélicos serão fundamentais para isso.
É um ganha-ganha.
Se ganha na
consolidação de um Brasil cristão, levado por uma direita. E se ganha na consolidação
de se articular internamente para permitir a governabilidade mais ou menos
tranquila dentro do Congresso. E, além disso, o atual nomeado ministro da
Justiça também tem uma ligação com a Fiesp [Federação das Indústrias de São
Paulo] bastante forte, a partir da discussão da liberdade econômica.
Jair Bolsonaro participa de videoconferência com lideranças religiosas, a maioria evangélica, em comemoração da Páscoa, no dia 12 de abril de 2020 |
Como
entender esse jogo político a partir da crise instalada pelo coronavírus? E
isso se replica em outros países com fortes lideranças evangélicas na América
Latina?
Brenda
Carranza: Com relação ao coronavírus, observe o que aconteceu na
América Central: houve um duplo alinhamento. As igrejas se alinham às políticas
sanitárias em prol da sobrevivência – a maioria das megaigrejas da América
Central até fecharam antes do tempo, porque promovem grandes aglomerações.
Estou
pensando na do pastor Cash Luna, na Guatemala, por exemplo. A Casa de Dios
é uma megaigreja centro-americana que tem seu flerte partidário. Como acontece
com a maioria dos partidos no Brasil, a igreja não funda seu partido, mas
dissemina seus pastores e candidatos pelos diferentes partidos. É claro
que, na medida que ela vai disseminando, ela polariza determinados partidos.
Então, os partidos cristãos do Brasil são um bloco, mas a gente sabe que o
Republicanos, majoritariamente, é controlado pela Igreja Universal do Reino de
Deus. Você vê a diferença: participar do jogo político com regras políticas
em nome de Deus, mas não fundar um partido político em nome de Deus. Você
controla um partido político a partir da igreja, seus representantes podem ser
bispos, podem ser leigos, podem ser aquelas pessoas que participam da igreja ou
mesmo os fiéis que se candidatam com o apoio da própria igreja, mas você vai
criando um alinhamento interno que permite esse jogo político.
Quais
são os exemplos desse alinhamento na América Latina?
Brenda
Carranza: Vou falar das megaigrejas, as pentecostais, principalmente.
Na Guatemala, por exemplo, a Casa de Dios anunciou que ia doar produtos
de limpeza a 500 famílias vulneráveis, fizeram uma declaração pública e se
colocaram a serviço do governo. É muito interessante que eles colocam todo o
staff deles à disposição do Ministério de Saúde para que utilize as instalações
da igreja, caso viesse precisar para por exemplo hospitais de campanha. E
colocaram toda a rede de voluntários à disposição do governo.
Esse mesmo
padrão você vai encontrar em quase toda a América Central porque existem muitas
alianças, como Alianza Evangélica Latina, a AEL. Em El Salvador, no dia
14 de abril, uma megaigreja colocou suas instalações a serviço de um hospital
de campanha, onde o próprio governo está se responsabilizando em pagar todas as
despesas. A igreja se chama Alianza Evangélica de El Salvador. E também
ela tem colocado online todos os serviços espirituais de culto etc.
A Alianza
Evangélica de Honduras, que trabalha articulada com a Alianza Evangélica de
El Salvador, a mesma coisa. Você encontra um alinhamento na linha espiritual,
com todo o trabalho online; na linha econômica, mesmo que se fechem os
templos, temos boletos bancários e temos crédito; e na linha de trabalho de
articulação sanitária, se dá um apoio sócio-qualitativo.
Na linha
teológica, eles estão trabalhando em um duplo registro:
* isso é uma
peste, isso traz um grave problema; mas
* isso é uma
grande provação de onde sairemos confortados e renovados e vamos passar todos
juntos.
Na Costa
Rica, eles tiveram um problema no Congresso Nacional, porque foram fechar uma
igreja à força, a Federação Evangélica Costarriquense, mas depois tudo
se tranquilizou e tiveram vários pronunciamentos em que os evangélicos
declararam que estão alinhados, que estão trabalhando com o governo, à
disposição, que eles precisavam de tempo para se organizar, mas que reiteram
sua gratidão ao presidente. Essas linhas se repetem até o Panamá e a Nicarágua,
onde tem as Assembleias de Deus organizadas, em torno de 2 mil igrejas,
que vão colocar seus médicos e suas instalações ao serviço do Ministério de
Saúde Pública e de organizações internacionais para se protegerem do mal.
Quando a gente chega no Panamá, a gente vai ter esse mesmo alinhamento.
O que o
coronavírus no Brasil tem demonstrado é a ascensão de uma direta cristã. Essa
ascensão da direita cristã, se você associa com a visita dos pastores de
Trump no ano passado ao Planalto, eles vêm definitivamente com uma agenda.
E a crise da Covid-19 revela como se fortalecem esses laços internos.
O
quanto esse processo brasileiro de consolidação e aparelhamento do Estado e da
política por um setor evangélico está espelhando processos dos Estados Unidos?
Brenda
Carranza: Há ligação internacional com o governo norte-americano.
Quando, em 2017, nos Estados Unidos se fala que há uma “cruzada cristã” com
Trump para seu público eleitoral evangélico, ele se elegeu nesta cruzada. E
consolida essa cruzada. Quando Trump indica um ministro que também é
“terrivelmente evangélico”, conservador, ainda que ele tenha tido sérios
problemas de contestação para o cargo por questões de abusos sexuais e outros
que atingem diretamente a pauta de gênero, mesmo assim foi confirmado.
É
importante observar que esse aparelhamento do judiciário também é uma pauta do
governo Trump. O modelo que está sendo replicado no Brasil é um modelo de
direita cristã. É uma direita cristã alinhada, nos Estados
Unidos, com o partido Republicano, altamente conservador, em que direitos
das minorias e bandeiras antifeministas, anticomunistas, antipluralistas são
colocadas como bandeiras fundamentais de governança.
No
Brasil, tivemos um dia de Oração e Jejum, que o presidente Bolsonaro inclusive
encampou. Esse discurso estava se repetindo na América Latina? Outros países
tiveram esse movimento?
Brenda
Carranza: Por enquanto, eu não tenho visto nenhuma celebração junto com
o governo, como no Brasil. Houve o evento do jejum, mas pela linha teológica. A
leitura pentecostal da Covid-19 é uma leitura do mal, que está embutida em uma
demonologia, de um mal que vem como uma peste, um castigo, ao qual, diante
da tribulação, temos que fazer jejum, abstinência. E temos que fazer obra de
caridade para que nosso Deus se abrande e nós passemos por isso de uma melhor
maneira. Estou fazendo uma caricatura, mas é uma teologia apocalíptica de
final de tempos que diz que a tribulação passará na medida em que os fiéis
sejam fiéis àquilo que se pede nesse momento, que é o sacrifício. Então, é
uma teologia sacrificial.
Quais
são os países em que esse movimento pela abertura das igrejas esteve mais
parecido com o Brasil?
Brenda
Carranza: Olha, a única notícia que eu monitorei, mas que não é
representativa, foi no Chile, em Valparaíso, quando morreram dois
pastores que se negaram a fechar a igreja. Mas eles negaram fechar a igreja no
início de março e morreram no dia 23 de março.
Então,
o Brasil seria um “ponto fora da curva” na região?
Brenda
Carranza: O Brasil está constituindo um modelo. E um modelo político
onde o peso religioso é muito forte. Eu prefiro pensar em modelos políticos
hegemônicos. E que podem se tornar modelos para a América Latina. A América
Latina pode replicar esse modelo, segundo as idiossincrasias de cada país.
E em
qual país existe um caldo político mais parecido com o nosso, o que pode fazer
com que esse modelo brasileiro avance com mais facilidade?
Brenda
Carranza: Eu acho que um desses países pode ser a Guatemala. A
Guatemala, já há 30 anos, teve dois presidentes da República, representantes do
Exército, que também são muito ligados a igrejas evangélicas. Um é Ríos
Montt, militar, que fundou a Iglesia Verbo; e outro, Jorge
Serrano Elías, da igreja El Shaddai… Mesmo assim, não deu para fazer
um partido político evangélico porque era muito mais interessante se pulverizar
nos diferentes partidos, nas Câmaras Municipais, Estaduais e da União. Então,
eles vão trabalhar mais como facções — isso significa que são grupos que
manipulam partidos políticos, se confessam como religiosos, mas na hora de
participar do jogo político, eles são civis. Eles não vão por ser pastores,
mas como o deputado, o político.
Comentários
Postar um comentário