O suicídio de uma nação!
Fake
news como estratégia política
Pe. Telmo
Figueiredo
A mentira, o ódio, a manipulação viraram práticas comuns
do bolsonarismo
Os fatos falam por si mesmos!
Não teorias, mas aquilo que acontece,
de verdade!
Eu lhe convido a assistir e refletir
sobre alguns vídeos que posto, abaixo.
Aqueles que falam são jornalistas
corajosos que não estão atrelados e sujeitos a nenhum órgão da imprensa.
Eles são independentes.
Use a sua capacidade de raciocínio,
sua sensibilidade e o seu senso cristão para tirar conclusões daquilo que se passa em nosso País.
Clique,
sobre as imagens, para assistir a cada vídeo:
Este
é imperdível:
Veja
até aonde chegam a loucura e idiotice
dos
seguidores de Bolsonaro:
Para
encerrar, mais uma análise de alguém que,
absolutamente,
não é de esquerda!
Assista:
“Bolsonaro
é maior ameaça ao combate à covid-19 no Brasil”, alerta revista Lancet
Giovana
Girardi
Publicação médica diz que o presidente semeia
confusão ao desrespeitar medidas de distanciamento contra o coronavírus e sugere
que ele mude drasticamente o curso de seus atos ou deixe o governo
JAIR BOLSONARO e sua dificuldade em usar máscara durante entrevista coletiva no salão Oeste do Palácio do Planalto |
Uma das
mais prestigiosas publicações médicas do mundo, a Lancet
afirma em seu editorial desta semana que a maior ameaça à resposta do
Brasil aos desafios da covid-19 é o presidente Jair Bolsonaro.
Acesse
a versão original (em inglês) desse editorial
da
revista Lancet, clicando aqui
Com o título
«Covid-19 in Brazil: “so what?”», a revista repercute o já amplamente
criticado «E daí? O que você quer que eu faça?» dito por Bolsonaro no
último dia 28 de abril, quando questionado sobre o aumento do número de mortes pelo
novo coronavírus no País. O texto estará disponível na edição do dia 9, mas
acabou caindo nas redes mais cedo nesta quinta.
Esta é a
segunda vez ao longo da pandemia que a revista critica a postura de Bolsonaro
editorial. A cobrança anterior, porém, foi bem mais suave. Em 27 de
março, em meio a uma análise de outros líderes mundiais, foi dito que o
presidente enfrentava «uma reação pública crescente pelo que é visto como sua
fraca resposta». Agora a carga veio bem mais pesada.
Manchete da revista Lancet sobre o Brasil - tradução: "Talvez a maior ameaça à resposta do Brasil à COVID-19 seja seu presidente, Jair Bolsonaro" |
«Ele não
apenas continua a semear confusão, desrespeitando abertamente as medidas
sensatas de distanciamento e bloqueio físico trazidos pelos governadores
estaduais e prefeitos, mas também perdeu dois ministros importantes e
influentes nas últimas três semanas», pontuou a revista, lembrando as quedas de
Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, e Sérgio Moro, da Justiça.
A
publicação afirma que o «respeitado e bem quisto ministro da Saúde foi demitido
após uma entrevista na televisão, na qual criticou fortemente as ações de
Bolsonaro e pediu unidade, sob o risco de deixar os 210 milhões de brasileiros
totalmente confusos».
Sobre Moro,
a Lancet diz que o ex-juiz da Lava Jato é «uma das figuras mais
poderosas do governo de direita». E criticou: «Essa desordem no coração do
governo é uma distração mortal no meio de uma emergência de saúde pública e
também é um forte sinal de que a liderança do Brasil perdeu sua bússola
moral, se é que alguma vez a teve».
Confira
algumas declarações de Bolsonaro em relação
à pandemia
do novo coronavírus, clicando sobre a imagem abaixo:
A
publicação pondera, no entanto, que mesmo se não houvesse esse «vácuo de ações
políticas em nível federal», o País teria dificuldade em combater a covid-19.
«Cerca
de 13 milhões de brasileiros vivem em favelas, geralmente com mais de três
pessoas por quarto e pouco acesso a água limpa. Recomendações de distanciamento
físico e higiene são quase impossíveis de seguir nesses ambientes», afirma a
revista, lembrando que «muitas favelas se organizaram para implementar as
medidas da melhor maneira possível».
O editorial
menciona ainda o alto grau de informalidade de emprego no País e os riscos
à população indígena que, de acordo com a publicação, já «estava sob séria
ameaça mesmo antes do surto de covid-19 porque o governo ignorou ou até
incentivou a mineração e extração ilegal de madeira na floresta amazônica».
Citando uma
carta organizada pelo fotógrafo Sebastião Salgado, a Lancet afirma que madeireiros
e mineradores podem levar a doença a populações remotas e que um genocídio é
iminente.
O editorial lembra um estudo da semana do Imperial
College que indicou que
a taxa de transmissão ativa da doença hoje no
Brasil
é a maior entre 48 países avaliados –
com uma pessoa contaminando outras 2,81.
«Grandes
cidades como São Paulo e Rio de Janeiro são os principais pontos quentes
atualmente, mas há preocupações e sinais precoces de que as infecções estão se
movendo para o interior para cidades menores, com provisões inadequadas de
leitos e ventiladores para terapia intensiva», afirma a publicação.
A Lancet
destaca ações das comunidades de saúde, da ciência e a sociedade civil em sua
oposição a Bolsonaro e na busca por soluções, como o Pacto pela Vida e
pelo Brasil lançado pelas organizações científicas nacionais, além das
muitas pesquisas que estão sendo feitas no País. Até mesmo os panelaços
que ocorreram nas últimas semanas pedindo a saída do presidente foram lembrados
– o editorial é ilustrado com uma foto de uma moça batendo panela.
«Essas são
ações esperançosas. No entanto, a liderança no mais alto nível do governo é
crucial para evitar rapidamente o pior resultado dessa pandemia, como é evidente
em outros países. O Brasil como país deve se unir para dar uma resposta
clara ao “E daí?” do seu presidente. Ele precisa mudar drasticamente o
curso ou deve ser o próximo a sair.»
Fonte:
O Estado de S. Paulo – Saúde / Especial Coronavírus – Quinta-feira,
7 de maio de 2020 – Publicado às 17h41 (Horário de Brasília – DF) – Internet:
clique aqui.
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