«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

domingo, 8 de março de 2015

SAIU: POLÍTICOS INVESTIGADOS NO ESCÂNDALO DA PETROBRÁS

Ministro do Supremao manda investigar 50 na Lava Jato, entre eles 34 parlamentares

Débora Bergamasco, Andreza Matais, Fábio Brandt, Beatriz Bulla, Talita Fernandes

São alvo de inquéritos os presidentes da Câmara e do Senado, dirigentes partidários e cinco ex-ministros do governo Dilma
Senador RENAN CALHEIROS (PMDB-Alagoas) - Presidente do Senado Federal
Um dos investigados com autorização do STF
Quase um ano após a deflagração da Operação Lava Jato, e quatro meses depois da prisão de 11 executivos das maiores empreiteiras do País, o Supremo Tribunal Federal [STF] determinou nessa sexta-feira, 6 de março, a abertura de investigação criminal contra 50 pessoas, sendo 22 deputados federais, 12 senadores e um vice-governador. O Ministro do STF Teori Zavascki deferiu os pedidos de abertura de inquéritos feitos pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.

Janot, disse no despacho no qual pediu as investigações que parlamentares do PP e do PMDB, partidos da base aliada do governo, recebiam valores mensais a partir de desvios de contratos firmados por empreiteiras com a Diretoria de Abastecimento da Petrobrás. Já petistas recebiam mesada, disse Janot, a partir de desvios na Diretoria de Serviços da estatal.

Dos partidos de oposição, serão dois os investigados: o senador Antonio Anastasia (PSDB), ex-governador de Minas, e o ex-deputado Luiz Argôlo (SD-BA).

A maioria dos congressistas será investigada sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.

É a primeira vez na história do País que o STF autoriza abertura de investigação criminal contra a cúpula do Poder Legislativo por envolvimento no mesmo crime. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também preside o Congresso, é suspeito dos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Conforme o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, delator do esquema, um “porcentual” dos valores dos contratos da Transpetro “são canalizados” para Renan, com quem o ex-presidente da subsidiária da estatal Sérgio Machado se reunia periodicamente.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é suspeito de corrupção e lavagem de dinheiro. Costa disse na delação premiada que o peemedebista recebia dinheiro pelo operador do PMDB, o lobista Fernando Soares, conhecido por Fernando Baiano, que está preso. Cunha teria recebido dinheiro de um aluguel de navio-plataforma. Parte deste valor foi recebido por meio de doações oficiais.

Além do presidente do Senado, ao menos mais 36 pessoas serão investigadas sob suspeita de formação de quadrilha, como o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto; o vice-presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO); o segundo vice-presidente do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR); o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI); e o vice-governador da Bahia, João Leão (PP).

A relação de políticos investigados inclui cinco ex-ministros do governo Dilma Rousseff:

·        Aguinaldo Ribeiro (Cidades),
·        Mário Negromonte (Cidades),
·        Edison Lobão (Minas e Energia),
·        Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e
·        Antonio Palocci (Casa Civil) - este último teve seu caso remetido à primeira instância.
Deputado Federal EDUARDO CUNHA (PMDB-Rio de Janeiro) - Presidente da Câmara dos Deputados
Outro investigado por corrupção na Petrobras com autorização do STF
Lobão e Gleisi são senadores pelo PMDB e PT, respectivamente. Lobão teria negociado com Costa, no seu gabinete no ministério, doação de R$ 2 milhões para a campanha de Roseana Sarney em 2010, quando ela foi eleita governadora do Maranhão.

Também estão na relação dos investigados o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do PP, deputado Eduardo da Fonte (PE).

A lista de suspeitos deverá crescer nos próximos meses com o avanço das investigações da Operação Lava Jato. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve divulgar na semana que vem a relação dos políticos que têm foro perante a Corte. As investigações iniciais estão concentradas na Diretoria de Abastecimento, que era comandada por Costa, que operava inicialmente para o PP e depois se aliou ao PT e PMDB. As Diretorias de Serviço, na gestão de Renato Duque, e Internacional, na gestão de Nestor Cerveró, ainda estão sendo investigadas.

Sigilo

Os nomes dos investigados só foram divulgados porque o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, revogou o sigilo na tramitação dos procedimentos. A instauração de inquéritos foi considerada cabível porque há indícios de ilicitude. O ministro ressaltou que a abertura de inquérito não representa “juízo antecipado sobre autoria e materialidade do delito”.

Foram pedidos arquivamentos de investigação contra três pessoas:

·        os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e
·        Aécio Neves (PSDB-MG) e
·        o ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Fonte: O Estado de S. Paulo – Política – Sábado, 7 de março de 2015 – Pg. A4 – Internet: clique aqui.

vale este 3 - arte lava jato - lista de políticos janot  (Foto: Arte / G1)

Indícios contra cada um desses políticos,
clique aqui para informar-se.

Entenda, de maneira fácil e didática,
como é a Operação Lava Jato,
como funcionava todo o esquema de corrupção e os principais beneficiados.
Clique aqui.

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