«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 13 de maio de 2014

VERGONHA: NEM METADE DAS OBRAS PARA A COPA ESTÃO PRONTAS!

De São Paulo

Mobilidade urbana foi setor que mais teve atrasos;
Governo atribui problemas à burocracia e à alteração de projetos
 
Aeroporto de Cuiabá (MT), ainda, em obras
A 30 dias do início da Copa do Mundo, o país concluiu menos da metade daquilo que se comprometeu a fazer para o Mundial.

De 167 intervenções anunciadas, apenas 68 estão prontas, ou 41%. Outras 88 (53%) ainda estão incompletas ou ficarão para depois da Copa.

Onze obras foram abandonadas e não sairão do papel.
Nas últimas duas semanas, a Folha de S. Paulo [jornal] listou e checou o andamento de todas as ações que constam da chamada “matriz de responsabilidades”, documento no qual o Brasil lista o que pretende fazer para a Copa.

A primeira versão da matriz é de 2010 e sofreu atualizações depois.
O setor mais beneficiado na ocasião foi a mobilidade urbana, para facilitar o deslocamento dos turistas nas cidades-sede. Só que, às vésperas da Copa, apenas 10% das obras estão concluídas – a maior parte está incompleta.

Burocracia e alterações de projetos são as justificativas mais recorrentes dos governos para explicar a situação.

A ausência de projetos de mobilidade é uma queixa comum da população e foi a principal motivação dos protestos do ano passado.

Os turistas que forem a Cuiabá [Mato Grosso], por exemplo, não terão o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que liga o aeroporto ao centro. Problemas com licenciamento e desapropriação fizeram a obra ficar para depois.

Aconteceu o mesmo em Manaus [Amazonas], onde jogarão Inglaterra, Itália, Portugal e EUA [Estados Unidos da América].
Arena Corinthians ("Itaquerão"), ainda, em obras, especialmente nos arredores

ESTÁDIOS

Alvo de cobranças constantes da Fifa quanto aos prazos, os estádios que abrigarão as partidas também entram na conta do atraso.

Três dos 12 ainda carecem de ajustes. O Itaquerão (SP) não tem todos os telões e os camarotes estão sendo finalizados; a Arena da Baixada (Curitiba) não foi entregue; na Arena Pantanal (Cuiabá) falta instalar cadeiras.

Entre as cidades-sede, Curitiba é a em que, proporcionalmente, há mais obras incompletas. A maioria é de transporte, como um corredor rápido de ônibus entre o aeroporto e a cidade; houve atrasos no pagamento e as empresas rescindiram contratos para executar a obra.

Em São Paulo, a maioria das ações foi concluída. Mas não está finalizado o acesso viário ao Itaquerão, onde será a abertura da Copa, em 12 de junho. Até lá tudo estará pronto, segundo o governo.

Nos aeroportos, a concessão à iniciativa privada dos terminais de Guarulhos, Viracopos e Brasília ajudou o governo a levar ampliações adiante. Ainda assim, Viracopos descumpriu prazo para ficar pronto.

Guarulhos entregou o novo terminal, mas não a tempo de ele ser usado por boa parte dos turistas que chegará por lá – por falta de tempo, a maior parte das companhias aéreas continuará a usar os terminais antigos.


Fonte: Folha de S. Paulo – Poder – Terça-feira, 13 de maio de 2014 – Pg. A4 – edição impressa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.