«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

GENÉTICA SEM LIMITES?

Grã-Bretanha se torna 1º país a legalizar bebês com três progenitores

Agência REUTERS

Para cientistas, técnica é capaz de prevenir doenças hereditárias, críticos temem que possa abrir caminho para “bebês projetados”
A Grã-Bretanha vai se tornar o primeiro país a legalizar uma técnica de fertilização in vitro com "três progenitores" e capaz de prevenir algumas doenças hereditárias incuráveis, segundo cientistas. Críticos temem que isso possa abrir caminho para o surgimento de "bebês projetados".

Após mais de três horas de debate, parlamentares na Câmara Alta do Parlamento britânico votaram nesta terça-feira, 24 de fevereiro, a favor de uma mudança na legislação para permitir o uso do procedimento, repetindo a aprovação alcançada neste mês na Câmara Baixa.

O tratamento, chamado transferência mitocondrial, é conhecido como fertilização in vitro com "três progenitores" porque os bebês, nascidos a partir de embriões geneticamente modificados, carregariam o DNA de uma terceira doadora, além dos da mãe e do pai.

Embora a técnica ainda esteja em fase de pesquisa em laboratórios na Grã-Bretanha e Estados Unidos, especialistas dizem que com a superação dos impedimentos legais, o primeiro bebê britânico com três progenitores pode nascer já em 2016.

A transferência mitocondrial envolve a intervenção no processo de fertilização para remover um DNA mitocondrial defeituoso que possa vir a provocar doenças hereditárias, tais como problemas cardíacos, deficiência hepática, cegueira e distrofia muscular.
Uma mitocôndria em tamanho ampliado e com visão interna
A mitocôndria age como uma pequena unidade de produção de energia dentro das células, e cerca de 1 em cada 6.000 bebês em todo o mundo nascem com sérios distúrbios mitocondriais.

Em resposta à votação no Parlamento, o diretor da entidade médica beneficente Wellcome Trust elogiou os parlamentares pela “decisão refletida e compassiva”.

“As famílias que sabem o que é cuidar de uma criança com uma doença devastadora são as pessoas melhor posicionadas para decidir se a doação mitocondrial é a opção correta”, disse ele.

O diretor-executivo da Sociedade de Biologia britânica, Mark Downs, comemorou “um grande dia para a ciência da Grã-Bretanha” e disse que a decisão é um marco e “vai garantir às mães que carregam mitocôndrias defeituosas que possam ter crianças sadias livres de condições devastadoras.”

Mas Marcy Darnovsky, diretora do Centro de Genética e Sociedade, um grupo de campanha contrário à medida, disse que o passo foi um “erro histórico” que vai transformar as crianças em experimentos biológicos.

"As técnicas são relativamente rudimentares e não vão por si só criar os chamados bebês projetados", disse ela.

No entanto, vão resultar em crianças com o DNA de três pessoas diferentes em cada célula de seus corpos, o que vai impactar uma grande quantidade de características de maneiras desconhecidas e introduzir modificações genéticas que serão transmitidas às futuras gerações”, acrescentou Marcy.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Ciência – Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015 – Pg. A20 – Internet: clique aqui.

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