«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Com o dólar mais caro, o que sobe de preço?

16 produtos que devem ficar mais caros por causa do câmbio

Gustavo Santos Ferreira

Cotação da moeda americana já avançou mais de 20% nos últimos 12 meses e pode colaborar com ao menos 1,0% de inflação
Claudio Felisoni de Angelo - economista consultado
Não é só quem viaja para o exterior que paga a conta da alta do dólar. A cada vez que a moeda americana fica 10% mais cara no período de 12 meses, a inflação tende a subir 0,5% no mesmo intervalo de tempo – defendem alguns economistas, como o professor Simão Silber, da USP.

A conta não é tão exata assim. Trata-se de estimativa. Mas vejamos: o dólar ficou mais de 20% mais caro nos últimos 12 meses. Se levarmos essa regrinha à risca, portanto, podemos dizer que perto 1,0% dentro dos 7,36% da atual inflação anual é creditado à esticada de preços da moeda americana.

A pedido do blog, o economista Claudio Felisoni de Angelo, da Fundação Instituto de Administração (FIA) e presidente do Programa de Administração de Varejo (Provar), pesquisou por quais produtos essa alta de preços via dólar se alastra.

A relação de Felisoni impressiona. Passa por de mais de 100 itens. Inclui desde bens consumidos no dia a dia pela maioria de nós até componentes químicos da indústria. Desta seleção, separamos 16 itens pelos quais o dólar influencia a inflação. Abaixo, você pode ver quais são eles e a alta de seus preços medida em 12 meses pelo IPCA-15 de janeiro.
Veja aí:

1. Peixes (pescados ficaram 7,62% mais caros em 12 meses)

2. Frutas secas (de um modo geral, as frutas ficaram 7,21% mais caras; o IBGE não faz distinção entre as frutas secas ou frescas, talvez pelo fato de as frutas secas não serem exatamente unanimidade à mesa)

3. Frutas frescas (idem)

4. Leite em pó com menos de 1,5% de gordura (o produto, light ou não, sofreu alta de 6,68%)

5. Trigo (o preço do pão francês avançou 5,38% no período)

6. Batatas preparadas ou conservadas, não congeladas (não engasgue: elevação anual média de 31,01% – mas vale destacar o peso dos problemas climáticos neste item)

7. Misturas de sucos não fermentados (sucos ficaram 6,32% mais caros)
8. Ketchup e outros molhos de tomate, em embalagens menor que 1kg (o IBGE não pesquisa preços nem de ketchup nem de molhos de tomate – algo absurdo, dado a costumeira instabilidade do preço do tomate, que força as pessoas a recorrem a molhos para fugir da alta de seus preços)

9. Gomas de mascar sem açúcar (outro produto, embora não essencial, muito consumido e não pesquisado pelo instituto)

10. Produtos de beleza (artigos para pele subiram 4,65% em 12 meses; perfumes, 6,67%)

11. Xampus para os cabelos (elevação de 5,13%)

12. Pasta de dente e outros produtos de higiene bucal (outra falha do IBGE, que não afere o preço dos produtos em específico; mas a alta média dos artigos de higiene pessoal foi de 6,13%)
13. Lâminas, loção e espuma de barbear (ficaram 7,81% mais caros)

14. Desodorantes (alta significativa em 12 meses, de 8,86% – mas que não abre precedente para ninguém sair por aí liberando odores desagradáveis, sobretudo, no ônibus ou no metrô lotados)

15. Detergentes (10,35% de alta, o que faz o autor deste blog cultivar ainda mais o seu ódio inabalável por lavar louças – embora faça do ato de sujá-la quase uma arte)

16. Algodão (mais uma falha de difícil compreensão do IBGE, que ignora o produto, de consumo considerável, em sua pesquisa de inflação)

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Blogs / De olho nos preços – Quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015 – Publicado às 09h53 – Internet: clique aqui.

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