«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Só 12% dos pais seguem filhos na escola

RAÍSSA PEDROSA

Pesquisa do Ibope mostrou que minoria dos pais ajuda no dever de casa ou monitora as faltas
Mesmo com rotinas agitadas, o técnico em mecânica Bruno de Paula Gomes, 30, e sua mulher, a empresária Ludmila Estêvam, 29, conseguem um tempo para se dedicar à educação do pequeno Yuri Estêvam, 11 anos, que está na quinta série do ensino fundamental. Apesar disso, o casal integra uma minoria, já que apenas 12% dos pais se empenham na vida escolar dos filhos.

O dado foi apontado na pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), divulgada no fim do ano passado, e encomendada pela ONG Todos pela Educação. O estudo ainda mostrou que 19% dos pais se mantêm totalmente distantes desse universo. Os 69% restantes se dedicam nos mais variados níveis. Para especialistas, o diagnóstico é um desafio a ser vencido neste ano letivo, que começou ontem na rede particular e se inicia hoje nas escolas públicas do Estado.

A pesquisa contou com 2.000 entrevistados de todo o país e considerou comprometidos aqueles [pais] que:

·        acompanham toda a rotina dos filhos,
·        incluindo os deveres de casa e
·        a frequência na escola, e que
·        participam de atividades como reuniões e eventos.

Foram consideradas famílias com alunos no ensino básico das redes pública e privada. De acordo com a psicopedagoga Daniela Madureira, com pais presentes, o aluno tem um melhor desempenho escolar.

A criança precisa perceber que suas tarefas são significativas para sua família, para que sejam significativas para si própria, explicou, ressaltando que a falta de assistência dos pais refletirá em problemas de relacionamento.

Para Gomes, a tarefa mais difícil é ir a reuniões de pais. “Geralmente acontecem durante a semana. Eu ou minha mulher temos que faltar ao serviço”. Os dois ainda têm uma menina de 3 anos e outro menino de 1 ano. Os pais dizem que o tempo com Yuri é pouco, mas o suficiente para ele entender a importância de fazer o dever de casa.

Qualidade

O gerente de conteúdo da Todos pela Educação, Ricardo Falzetta, afirma que a criança tem que sentir a importância do estudo. “O relacionamento deve ter qualidade, não quantidade. Não importa quanto tempo o pai se dedica à educação dos filhos, importa se ele está presente na educação dele. O pai pode ser analfabeto, mas preocupar-se com a educação dos filhos já é um incentivo”.

Fonte: O Tempo (jornal) – Cidades/Educação – Publicado em 03/02/2015 às 04h00 – Internet: clique aqui.

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