«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

ALERTA AIDS ! ! !

Mais parceiros, menos cuidados
 
Jairo Bouer
Psiquiatra


Jairo Bouer
Os brasileiros hoje têm mais parceiros sexuais, sabem como se proteger do vírus causador da AIDS, mas quase a metade não usa camisinha de forma consistente em suas relações casuais. Essas são as principais conclusões da mais nova pesquisa sobre comportamento sexual no País, divulgada na última semana pelo Ministério da Saúde, durante o lançamento da campanha de carnaval de prevenção à AIDS e outras DSTs [Doenças Sexualmente Transmissíveis].

A Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP, 2014) entrevistou 12 mil pessoas de 15 a 63 anos em 2013. Ela já havia sido realizada em 2004 e 2008. O número de pessoas que disseram já ter tido mais de dez parceiros sexuais saltou de 19%, em 2004, para 44% em 2014, ou seja, mais do que dobrou, o que revela um padrão mais liberal do brasileiro.

Quase a metade (45%) dos entrevistados disse não ter usado camisinha nas relações casuais no ano da pesquisa, apesar de 94% saberem que o uso regular do preservativo protege contra o vírus HIV e outras doenças transmitidas pelo sexo. O dado revela uma faceta importante: nem sempre o que se sabe é incorporado à prática.

Transformar informação em mudança de comportamento é sempre um grande desafio no campo da saúde, desafio ainda maior em um momento de comportamento sexual mais variado, em que as pessoas têm adotado mais atitudes de risco.

Além do uso regular da camisinha, que parece enfrentar resistência em alguns segmentos da população, sobretudo entre os mais jovens, novas tecnologias como o teste para detecção do HIV, a profilaxia pós-exposição (tomar remédio antiviral por um mês em caso de relações desprotegidas) e a profilaxia pré-exposição (pílula usada de forma diária para evitar contaminação, ainda em fase de teste de adesão no Brasil) podem ajudar na diminuição das novas infecções pelo vírus, que atingem o número ainda muito elevado de 39 mil casos novos por ano.

Um dos elementos nessa dinâmica da falha no uso da camisinha é justamente a relação com o risco. Para alguns grupos, "desligar o botão da razão" no momento do prazer é um dos fatores que aumentam o desejo. Muitas vezes, sob efeito de álcool ou de outras drogas, essa relação entre risco e prazer fica ainda mais distorcida.

Outra questão é o afastamento dos mais jovens das fases mais críticas da epidemia. Sem enxergar tanto risco na AIDS, com a perspectiva de um tratamento eficaz e com a minimização das dificuldades enfrentadas pelos soropositivos, o jovem parece ter menos receio do vírus. O problema é ainda mais agudo na população dos homens que fazem sexo com outros homens, grupo em que a prevalência do HIV é mais alta do que na população geral.

Bebidas com açúcar

Outro alerta da semana veio de um estudo da Harvard Medical School, nos EUA, publicado no jornal Human Reproduction. Garotas que bebem refrigerantes e sucos com açúcar podem ficar menstruadas mais cedo. Foram acompanhadas 5.500 meninas de 9 a 14 anos entre 1996 e 2001. Aquelas que consumiram uma lata e meia de refrigerante ou uma garrafinha e meia de suco adoçado por dia menstruaram quase três meses antes daquelas que bebiam apenas duas ou menos porções ao longo da semana. A menarca no primeiro grupo aconteceu em média aos 12,8 anos.

O consumo de refrigerantes diet ou de sucos naturais não antecipou a data da menarca. O resultado foi independente de fatores como peso, altura e prática de atividade física. Bom lembrar que, quanto antes ocorre a primeira menstruação, menor a estatura final das garotas, além de possível maior risco de alguns tipos de câncer, como o de mama.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Metrópole/Saúde – Domingo, 1 de fevereiro de 2015 – Pg. A26 – Internet: clique aqui.

Número de jovens brasileiros com Aids
aumenta 40%

Renata Capucci

Jovens têm mais parceiros e se protegem menos.
Pesquisa foi realizada pelo Ministério da Saúde.
Arthur Chioro - Ministro da Saúde
Na faixa de 15 anos a 24 anos, o número de casos de Aids aumentou 40% de 2006 até agora. A pesquisa é do Ministério da Saúde, que faz campanha para o uso da camisinha e para o exame que detecta a doença. Nas redes sociais, o lema é: "Partiu, teste".
[ . . . ]
O grupo que mais preocupa é o de jovens entre 15 e 24 anos. Enquanto a Aids no Brasil tem uma leve tendência de queda, nessa faixa etária o número de casos está aumentando. Em sete anos, o crescimento foi de 40%. Os jovens têm mais parceiros e se protegem menos. E não têm noção do perigo da doença.

O diretor de um hospital, que é referência no tratamento de Aids, diz que os jovens homossexuais se preocupam ainda mais.

“São meninos de 13 até 18 anos de idade, que estão começando a sua vida sexual e que não fazem uso do preservativo porque eles não se protegem. Eles têm a falsa sensação de que o HIV é controlado, eles não sabem da doença”, fala Fernando Ferry, coordenador do programa de pós-graduação em HIV da UniRio.
[ . . . ]
A Aids mata 12 mil brasileiros por ano. “O que eu posso passar para as pessoas é que por mais que você goste, que você ame, que você confie, que você tenha um projeto de vida com aquela pessoa, use camisinha.  Porque de repente o seu projeto de vida é um e a vida acaba te surpreendendo com outro projeto muito indesejado”.

O teste de Aids é feito de graça em mais de 500 Centros de Testagem e Acompanhamento, os CTAs. O governo está fazendo parecerias com prefeituras para que o teste rápido seja feito em todas as Unidades Básicas de Saúde.
 
Clique aqui e tenha acesso a uma animação
que mostra os mitos e verdades sobre a Aids
(Imperdível!)

Fonte: Portal G1 – Jornal Hoje - 02/02/2015 – 13h35 – Atualizado em 02/02/2015 às 13h56 – Internet: clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.