«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

NÃO HÁ DÚVIDAS: bancos são os que mais lucram no país!

Juntos, Bradesco, Santander e Itaú
lucram R$ 12 bilhões no trimestre

Aline Bronzati, Fernanda Guimarães e Cynthia Decloedt

Ganhos com juros garantiram lucro maior entre abril e junho, 
o que compensou a desaceleração do crédito
Bradesco foi o banco que mais cresceu em crédito no trimestre passado

Apesar da corrida dos bancos para recuperar créditos vencidos, a preocupação com a piora dos calotes nas grandes instituições privadas se materializou no segundo trimestre, em meio à deterioração da economia e novos pedidos de recuperação judicial, dentre eles, de envolvidos na Operação Lava Jato. O crédito seguiu crescendo em taxas tímidas, mas margens e receitas de serviços garantiram o resultado no período.

Os bancos privados conseguiram, assim, manter a taxa de crescimento vista no trimestre anterior, com leve desaceleração. Juntos, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander apresentaram lucro líquido contábil de R$ 12,1 bilhões de abril a junho, cifra 17,7% maior que a vista em um ano, de R$ 10,3 bilhões. No conceito ajustado, sem considerar a reversão de provisão do espanhol, o resultado cresceu 22,1%, para R$ 11,7 bilhões.

Com o aumento do desemprego e menor disponibilidade de renda, os calotes subiram e a tendência, conforme executivos dos grandes bancos, é de novas elevações nos próximos trimestres. Do lado corporativo, a Lava Jato associada à fraqueza da economia pesaram na qualidade dos ativos dos grandes bancos. Nenhuma mudança significativa, porém, é esperada para os calotes.

Fruto deste cenário, as despesas com provisões, as chamadas PDDs, mantiveram elevados patamares de crescimento no segundo trimestre: subiram 13% em um ano e 3,2% ante o primeiro trimestre, ultrapassando os R$ 12 bilhões, somando os resultados de Bradesco, Itaú e Santander.

Diante do aumento do risco de indivíduos e empresas e menor apetite para tomar recursos, o crédito manteve crescimento a taxas tímidas. Somente o Bradesco teve leve alta dos empréstimos no trimestre. No ano, o maior crescimento veio do Santander.

A demanda ainda mais tímida por crédito fez os bancos reforçarem mais a oferta de produtos e serviços e também a venda de seguros que se beneficia da baixa penetração no Brasil. Bradesco viu esses ganhos crescerem 14,8% em um ano, contra alta de 9% do Itaú e de 8,5% do Santander.

O Bradesco revisou para cima sua projeção para a margem financeira de juros neste ano. A expectativa do banco é de que esta linha cresça de 10% a 14% e não mais de 6% a 10%. O Itaú já havia feito tal movimento no trimestre anterior. Sua expectativa atual é de avanço de 14,5% a 17,5% em 2015.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia & Negócios – Quarta-feira, 5 de agosto de 2015 – Pg. B12 – Internet: clique aqui.

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