Presidente, vice e secretário geral da CNBB são eleitos
Boletim da
CNBB
20-04-2015
Dom Sérgio da Rocha é eleito novo presidente da CNBB.
Dom Murilo Krieger e Leonardo Steiner são os novos, respectivamente,
vice-presidente e secretário-geral.
O arcebispo de Brasília (DF), dom Sérgio da Rocha, foi eleito na manhã desta segunda-feira, 20 de
abril, como presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O
novo presidente foi escolhido ainda no primeiro escrutínio, após receber 215 votos, superando assim os
196 que corresponderam aos dois terços necessários para a eleição.
Dom Sérgio da Rocha - Arcebispo de Brasília (DF) Eleito o novo Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) |
Currículo de dom Sérgio
O arcebispo de Brasília e novo presidente da CNBB nasceu em Dobrada, no Estado de São Paulo, em
1959 e foi ordenado presbítero na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão (SP) em
1984.
Foi nomeado bispo
pelo papa João Paulo II em 2001, como auxiliar
de Fortaleza (CE) e sua ordenação episcopal foi realizada em agosto do
mesmo ano, na Catedral de São Carlos (SP), pelos bispos ordenantes dom José
Antônio Aparecido Tosi Marques, dom Joviano de Lima Júnior e dom Bruno
Gamberini.
Em janeiro de 2007 o
papa Bento XVI o nomeou como arcebispo coadjutor da arquidiocese de Teresina
(PI). Também pelo papa Bento XVI, em
2011, foi nomeado para arcebispo
metropolitano de Brasília.
Dom Sérgio estudou Filosofia no Seminário de São Carlos (SP)
e Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (SP). O arcebispo é
mestre em Teologia Moral pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da
Assunção (SP) e doutor pela Academia Alfonsiana da Pontifícia Universidade
Lateranense, em Roma.
Dom Sérgio tem como lema episcopal “Omnia in Caritate” – “Tudo na caridade”
Dom Murilo Krieger é eleito vice-presidente da CNBB
O arcebispo de
Salvador (BA) e primaz do Brasil, dom
Murilo Sebastião Krieger, foi eleito vice-presidente da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na tarde desta segunda-feira, 20 de
abril, durante a 53ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP). O novo
vice-presidente foi escolhido por
maioria absoluta, no terceiro
escrutínio, após receber 199 do
total de 286 votos válidos.
Com o lema episcopal “Deus é amor” (Deus caritas est), dom Murilo é o 15º vice-presidente eleito em
Assembleia Geral, para o quadriênio de 2015 a 2019. Durante a 49º Assembleia
Geral da CNBB de 2011, foi eleito membro da Comissão Episcopal Pastoral para a
Doutrina da Fé e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Campanha para
a Evangelização da CNBB.
Dom Murilo é autor de dez livros publicados por editoras
nacionais, entre eles destaca-se sua última obra “Anunciai a Boa Nova” e “Alegre-se:
Deus é amor”.
Dom Murilo Sebastião Krieger - Arcebispo-Primaz do Brasil Eleito vice-presidente da CNBB (2015-2019) |
Vida e formação
Dom Murilo é natural de Brusque (SC), nascido em 19 de
setembro de 1943. Estudou Filosofia em Brusque de 1964 a 1965 e Teologia no
Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté de 1966 a 1969. É
licenciado em Letras (Português), na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora
Medianeira, em São Paulo. Frequentou cursos de espiritualidade em Universidades
Pontifícias de Roma, em 1980.
Após o noviciado, ingressou na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, professando os votos religiosos a 2 de fevereiro de 1964.
No dia 7 de dezembro de 1969 foi
ordenado sacerdote em Brusque (SC). Foi pároco da Paróquia Sagrado Coração
de Jesus, em Taubaté no ano de 1970.
Trajetória no episcopado
Em 1985, o papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar
de Florianópolis (SC). Foi ordenado bispo em sua cidade natal, no dia 28 de
abril de 1985. Esteve como bispo de
Ponta Grossa (PR) de 1991 a 1997, presidente do regional Sul 2 da CNBB, por
dois mandatos, de 1995 a 1999 e 1999 a 2000.
Em 1997, o papa João Paulo II o nomeou arcebispo de
Maringá (PR) e, no ano de 2002, tornou-se arcebispo de Florianópolis.
No dia 12 de janeiro de 2011, o papa
Bento XVI o nomeou arcebispo de São
Salvador (BA), com posse no dia 25 de março do mesmo ano.
Dom Leonardo Steiner é reeleito secretário geral da CNBB
O episcopado brasileiro, reunido em Aparecida (SP), de 15 a
24 de abril, por ocasião da 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), reelegeu nesta segunda-feira, 20, o bispo auxiliar de Brasília (DF), dom Leonardo Steiner, como secretário geral da entidade. O bispo
foi reeleito no segundo escrutínio,
após receber 228 votos,
ultrapassando assim, os 194 que corresponderam aos dois terços necessários para
a eleição.
Em 2011, durante a 49ª Assembleia Geral da CNBB, dom
Leonardo Steiner foi eleito secretário geral da entidade, tendo como missão
implantar e dinamizar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (2011-2015)
nas dioceses na Igreja no Brasil.
Com o lema “Verbo
feito carne”, dom Leonardo foi
nomeado bispo em 02 de fevereiro de 2005, pelo papa João Paulo II. Natural
de Forquilhinha (SC), nasceu em 06 de novembro de 1950, filho
de Leonardo Steiner e Carlota Arns Steiner.
Dom Leonardo possui mestrado
e doutorado em Filosofia, ambos concluídos na Pontifícia Universidade
Autonianum, em Roma. É formado em diversos cursos de licenciatura como em
Filosofia, Letras, Administração Escolar, Orientação Educacional, Supervisão
Escolar e Magistério, e bacharel em Pedagogia pela Universidade Sagrado Coração
(USC).
Dom Leonardo Ulrich Steiner - Bispo-auxiliar de Brasília (DF) Reeleito Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) |
Perfil e missão
Foi bispo prelado de
São Félix (MT), ordenado presbítero em 1978, em Forquilhinha e bispo em Blumenau (SC). Dom Leonardo
estudou Filosofia e Teologia no Instituto Franciscano de Filosofia e Teologia
da Província Franciscana da Imaculada Conceição, em Petrópolis (RJ).
Em sua trajetória presbiteral, dom Leonardo atuou como
professor e orientador educacional no colégio dos Meninos Cantores de
Petrópolis de 1976 a 1977; mestre dos postulantes, professor e orientador
educacional no Seminário Santo Antônio, mestre dos Noviços e mestre dos Irmãos
de profissão temporária, vigário paroquial junto às paróquias de São Benedito,
Guaratinguetá, São Paulo Apóstolo, Agudos e São Francisco (todas em São Paulo)
e Rodeio (SC).
Foi secretário para a Formação e Estudos da Província da
Imaculada Conceição, conselheiro espiritual das equipes de Nossa Senhora.
Também exerceu o cargo de vigário paroquial da paróquia do Senhor Bom Jesus dos
Perdões, na arquidiocese de Curitiba (PR) e professor na Faculdade de Filosofia
São Boaventura, da Associação Bom Jesus.
Trajetória no episcopado
Dom Leonardo foi
bispo de São Félix (MT), de 2005 a 2011; vice-presidente do regional Oeste
2 da CNBB, de 2008 a 2011; membro da Comissão Episcopal Pastoral para os
Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, de 2008 a 2011; bispo referencial
para os Presbíteros, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Juventude, também no regional Oeste 2. Em 2011, dom Leonardo Steiner foi eleito
secretário geral da CNBB.
Segundo informa o jornalista José Maria Mayrink, em nota publicada no jornal O Estado de S. Paulo, 21-04-2015, "Dom
Damasceno, cardeal de Aparecida, não escondeu sua satisfação pela escolha de d.
Sérgio como seu sucessor".
Segundo o jornalista, "na linha de orientação do papa
Francisco, que recomendou aos bispos e padres sair da sacristia para levar o
Evangelho à periferia, d. Sérgio costuma
visitar toda noite uma paróquia, num trabalho pastoral que envolve muita
conversa e geralmente leva a comer alguma coisa, comida simples que não chega a
ser um jantar".
"O novo presidente da CNBB é, segundo seus
colaboradores, escreve o jornalista - um
bispo muito simples e aberto ao diálogo. Está sempre bem disposto e sorridente,
apesar de ter um problema na coluna, que às vezes trava".
O jornalista também comenta a eleição o vice-presidente.
"A eleição de d. Murilo Krieger para vice-presidente foi mais sofrida. Ele
só alcançou os votos necessários no terceiro escrutínio, quando 199 eleitores
aprovaram seu nome. O arcebispo primaz é
considerado um conservador em comparação com d. Sérgio - deve servir de
contrapeso ao novo presidente, um moderado".
Por sua vez, informa o jornal, "a manutenção de d.
Leonardo significa um reconhecimento de seu trabalho nos últimos quatro anos.
Ao lado de d. Sérgio, deve cuidar das relações da CNBB com o governo".
Fonte: Instituto
Humanitas – Unisinos – Notícias – Quarta-feira, 22 de abril de 2015 –
Internet: clique aqui.
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