Economia: como e quando sairemos dessa crise?
“EM
40 ANOS, NÃO VI UM PERÍODO TÃO PESSIMISTA”
Entrevista com Regis Bonelli*
Alexa Salomão e Ricardo
Grinbaum
Para
pesquisador do Ibre, está claro que o País vai amargar tempos de recessão
O economista Regis Bonelli
está espantado com o pessimismo que tomou conta do País e alimenta uma recessão
como poucas vezes se viu na história. “A
gente está caindo, deslizando: 2015 é fundo do poço”, diz. Duas tábuas de
salvação para este momento – o aumento das exportações e os investimentos em
infraestrutura, por meio de concessões – estão patinando e podem não vingar. O
pior é que o cenário futuro é de mais desalento: “Ninguém está imaginando que a gente vai crescer muito até 2018. Vai
ser um quadriênio de crescimento muito lento”, diz.
A seguir, os principais
trechos da entrevista.
Qual
é o seu cenário para a economia neste e nos próximos anos?
Regis Bonelli: Trabalho com economia há mais de 40 anos e não me lembro de ver um
período tão pessimista, tão deprimente. Em 2009, a gente viveu um momento
difícil, mas ficou muito claro que a economia reagiria. Agora, não. A gente
está caindo, deslizando há vários trimestres. Está meio claro que, no curto
prazo, a gente vai ter que amargar um período recessivo, com o nível de
atividade muito reprimido: 2015 é o fundo do poço. A nossa previsão para o PIB
deste ano é uma queda de 1,8%. Alguns economistas dizem que queda será de 2%,
mas de 2% para 1,8% é a mesma coisa.
E
para 2016?
Regis Bonelli: Aqui no Ibre [Instituto Brasileiro de Economia da FGV] chegamos a um
certo consenso de que teremos de continuar ajustando a demanda para 2016.
Nossas perspectivas para o próximo ano não têm melhorado – muito pelo
contrário. Imaginávamos que o último trimestre deste ano já apresentaria alguma
recuperação. É um cenário possível, mas não é um cenário totalmente garantido.
Se tivermos um último trimestre bom – o segundo e terceiro trimestres estão
perdidos –, é possível que a gente tenha uma recuperação que saia de uma base
muito baixa. Agora, todos os nossos indicadores acumulados em quatro
trimestres, todos mesmo, vêm mostrando o fundo do poço no último trimestre
deste ano. A nossa estimativa para o PIB do ano que vem é de 0,5%, se tivermos
alguma recuperação no último trimestre deste ano.
Por
que está piorando?
Regis Bonelli: Por várias coisas. Por um lado, a demanda externa está demorando a
reagir. A recessão, de um lado, está produzindo contração das importações mais
alta do que a gente imaginava e, por outro lado, as exportações não estão se
recuperando muito. Outra coisa é a inflação corretiva, a inflação que vem da
correção dos preços administrados. Os preços estavam defasados e agora estão
corroendo a renda das famílias. É uma corrosão que, certamente, vai levar a uma
contração do consumo das famílias neste ano e, possivelmente, no próximo. Não
esperamos recuperação do consumo das famílias. Da parte do governo, o consumo
vai ficar como está e o investimento vai cair.
O
que poderia melhorar esse cenário?
Regis Bonelli: Duas coisas que fariam a diferença ainda estão pouco claras. Uma delas
é a possível reação das exportações. As exportações poderiam voltar, ainda
neste ano, a dar algum dinamismo à economia. Temos tido muita discussão aqui
dentro sobre isso. Temos alguns episódios de empresas e setores que, com a
estabilização do real, estão tendo um efeito sobre as vendas no exterior. Mas a
reação pode não ser muito forte, porque o mundo está indo mal. A China está
desacelerando. Não está claro se a Índia vai tomar o lugar da China como motor
da economia mundial. O que imaginávamos ser uma esperança para a economia há,
digamos, três meses atrás, também parece que não vai se concretizar: os
investimentos em infraestrutura com as concessões. A gente imagina que o
investimento vai cair novamente. No ano passado, tivemos uma queda de 4,4% no investimento.
Não há sinal de que este processo vai mudar, uma vez que a capacidade ociosa
vem aumentando. Dificilmente as empresas vão investir. Então, eu estou um pouco
negativo no curto prazo. Certamente, todo mundo está.
O
ajuste fiscal faz diferença?
Regis Bonelli: Também estou muito pessimista, para ser franco, com o quadro fiscal.
Acho que este ajuste fiscal está difícil de ser feito. Evitar a perda do grau
de investimento, que vários analistas já dão como certa, é uma forma de mostrar
para o mercado nacional e internacional que a gente é capaz de controlar o
nosso endividamento. A batalha que o Ministério da Fazenda está travando é
muito dura e não está claro se vai ser vencida.
A
meta de superávit primário é viável?
Regis Bonelli: Essa de 1,1%? De jeito nenhum. Acho que o ministro Joaquim (Levy) está
correto de não alterar a meta por enquanto e batalhar o máximo possível para
fazer o maior superávit primário possível. A gente até está conseguindo
controlar o gasto do governo central, estaduais e municipais. Mas o controle
pode ser feito por um período, não para sempre. O problema é que a receita está
despencando. Há menos de receitas não recorrentes (que são eventuais, como a de
privatizações). Sem receitas não recorrentes substanciais, a gente não vai
conseguir chegar nesse número de 1,1% do PIB neste ano.
Passada
a fase de ajuste, que parece ser mais longa do que se tinha esperado, dá para
imaginar que o País voltará a crescer ou vamos continuar derrapando no baixo
crescimento?
Regis Bonelli: Eu acho que, a médio prazo, se voltarmos a crescer, vai ser muito
lentamente. Eu não estou vendo grandes possibilidades de mudança. Os
indicadores de confiança de empresas, indústria, comércio, serviços e
consumidores estão em níveis muito mais baixos do que a gente jamais viu nos
últimos dez anos. Isso pode até virar, mas não tem nenhum motivo objetivo para
imaginar uma virada na confiança neste momento. Então, a menos que ocorra uma
desvalorização substancial da taxa de câmbio, e que o ajuste seja muito bem
sucedido – não só neste e no próximo ano, mas também em 2017 ou 2018 – a gente
vai continuar andando um pouco de lado. Ninguém está imaginando que a gente vai
crescer muito até 2018. Vai ser um quadriênio de crescimento muito lento.
Por
que a confiança caiu tão rápido?
Regis Bonelli: Pode não parecer o momento ideal para dizer isso, mas assim como o
otimismo gera o otimismo, o pessimismo faz a mesma coisa. Medir a confiança do
consumidor é muito subjetivo. A perspectiva de emprego faz muita diferença. O
consumidor percebe que as oportunidades estão mais difíceis, que tem mais
emprego informal. Os novos contratos de emprego estão sendo assinados com
salários que não repõem a inflação passada. Isso tudo deixa o consumidor mais
cauteloso e ele, se pode, retrai os gastos. Isso é algo que muda algum dia, a
gente não sabe quando, mas no curto prazo se traduz em um pessimismo muito
grande. Para as empresas é a mesma coisa. Áreas importantes estão com
capacidade ociosa. A parte ligada ao petróleo, por razões distintas, está
atravessando dificuldades. A construção civil investiu excessivamente – não
gosto de falar em bolha imobiliária, mas investiu excessivamente. A gente sabe
que no Rio de Janeiro e em São Paulo os preços dos imóveis aumentaram
enormemente até 2013. Existe um estoque grande de construções não vendidas. Os
preços estão desabando. Isso só gera pessimismo. Ontem saiu o resultado da
pesquisa nacional do comércio. Deu uma queda muito grande, muito maior do que a
esperada. Nosso indicador aqui apontava queda de 0,1%, veio queda de 0,9%. No
acumulado de 12 meses, está caindo mais do que 5%. É uma coisa que a gente não
vê há muito tempo. Ou seja, a gente tenta projetar para o futuro o que está
acontecendo hoje. A virtude do analista é tentar imaginar quando isso pode
virar.
E
quando pode virar?
Regis Bonelli: Depende de muitas forças exógenas ou de política econômica. As forças
exógenas, eu acho, estão muito relacionadas com a economia internacional, com a
retomada mais forte da economia dos Estados Unidos, que têm um efeito de
contágio sobre a União Europeia. As indicações da China são muito
contraditórias. Tem de tudo. Tem gente que acredita que a China está capotando
e tem gente dizendo que é uma desaceleração gradual e controlada. O lado
externo está muito hostil. Não é, certamente, o que explica nossa dificuldade,
mas tem sido hostil nos últimos anos e não é favorável no curto prazo, mas em
algum momento, melhora. A infraestrutura, no momento, está caminhando na
direção contrária. O Estado e o governo, em seus diversos níveis, estão tendo
que reduzir o investimento, inclusive em infraestrutura. A gente poderia
acreditar – eu não acredito – que o governo vai dar uma virada ideológica e
aceitar contratos de concessão com tarifas mais altas. Isso poderia atrair o
instinto animal empresarial e puxar o setor, que está numa situação muito complicada.
Se você tiver uma mudança no interior da política econômica, no interior do
governo – na direção de permitir mais privado e menos público, mesmo que
temporariamente – pode ser que haja um impulso para as concessões.
Qual
é o peso da política nessa situação econômica em que vivemos?
Regis Bonelli: Enorme. Eu não gosto de falar muito disso, mas todo o esforço da
Fazenda e do Planejamento, que é tentar aprovar as medidas, está enfrentando
uma dificuldade imensa. Pelo que a gente vê e lê, os ministros não conseguem convencer
os parlamentares, eu acho que – para dar ênfase à sua pergunta – o político
nunca foi tão importante como fator limitador do raio de ação do Poder
Executivo. Isso não acontecia até o ano passado, quando o Executivo tinha muita
liberdade. Para este ano, eu acho que está sendo muito penoso – realmente
penoso. Todas as legislações que estão passando vão na direção contrária do
ajuste fiscal. O grande problema é exatamente este: equacionar este embrulho
fiscal. Mas como dar uma virada para uma situação mais positiva no longo prazo
se não conseguimos fazer isso a curto prazo? Se a gente perder o grau de
investimento, o que já não está fácil, vai ficar pior.
O
sr. sempre diz que o crescimento no longo prazo depende da produtividade. O que
poderia ser feito agora, pensando lá na frente?
Regis Bonelli: A produtividade só voltará a crescer se diversas reformas forem
adotadas – reforma do ambiente de negócio, reforma tributária. Mas é algo que
não vejo no radar. O político brasileiro é muito impaciente. Tende a não fazer
projetos de longo prazo. Tem outra coisa que a gente não pode deixar de
lembrar: a produtividade é função do próprio crescimento. Assim como o
crescimento é função da produtividade. Então, não tem aquela coisa de aumentar
a produtividade e o crescimento vir depois. Eles vêm ao mesmo tempo. Um caminho
é investir pesadamente em infraestrutura – não preciso repetir o óbvio. O
Brasil tem um déficit enorme, crescente em infraestrutura. É um setor que se
deteriora com o tempo. Ou seja, além de fazer obras novas, é preciso manter o
funcionamento das antigas. Obviamente é uma chave. Mas até aí há obstáculos das
mais variadas ordens, desde a questão ambiental – da qual se queixam os
empresários – até questões de regulação. Alguém fez uma analogia muito
apropriada há algumas semanas. Falaram que uma crise cambial é como um enfarte.
Mata instantaneamente o paciente. A carência de infraestrutura é uma morte
lenta por sufocamento.
* Regis Bonelli
é engenheiro pela Pontifícia Universidade
Católica (RJ) e doutor em Economia pela Universidade
da Califórnia, Berkeley, nos EUA. Regis Bonelli foi diretor de pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), diretor executivo do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e atua como
pesquisador no Instituto Brasileiro de
Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas.
Recessão
x Ajuste
Amir Khair
Nada
melhor para as finanças públicas do que a economia saudável, crescendo com as
empresas, faturando mais e lucrando mais e as pessoas empregadas e com salários
preservados.
Em casos de déficit fiscal é
comum procurar ajustar os desvios fiscais exclusivamente por contenção de
despesas. Embora necessário, o controle
rígido e competente das despesas (todas, inclusive de juros) pode ser
insuficiente para recolocar as finanças públicas nos eixos, especialmente
quando a economia se encontra estagnada ou em recessão. A razão é por
demais conhecida: a arrecadação é função direta da atividade, que por sua vez é
função direta do faturamento e do lucro das empresas e da massa salarial
(emprego e salário).
Menos conhecido é o efeito perverso
da inadimplência sobre a arrecadação, pois quando
os agentes econômicos (pessoas e empresas) ficam com maior dificuldade
financeira o que é deixado de pagar é normalmente o tributo. As empresas,
para não interromper suas atividades, priorizam os pagamentos dos salários e
dos fornecedores de insumos necessários à produção/vendas. As pessoas priorizam
as despesas essenciais, como alimentos e prestações.
Assim, quando a atividade
econômica cai, digamos um ponto, a arrecadação cai, em geral, dois a três
pontos mais. E o inverso também ocorre: quando há crescimento não só cai a
inadimplência corrente como são pagos parte dos atrasados tributários da época
difícil.
AMIR KHAIR - economista |
Economia
saudável
Nada melhor para as finanças públicas do que a economia saudável,
crescendo com as empresas, faturando mais e lucrando mais e as pessoas
empregadas e com salários preservados. Ignorar ou subestimar isso é caminho seguro para o
insucesso de qualquer plano visando a melhoria das finanças públicas.
Infelizmente é o que vem
ocorrendo. Temendo o rebaixamento da nota de crédito perante as agências de
classificação de risco, foi escolhido um ministro da Fazenda que poderia dar
uma espécie de selo de qualidade para a questão fiscal. Mas, ao cabo de seis
meses, o programa apresentado pela equipe econômica foi sendo sucessivamente
suplantado pela dura realidade do impacto fiscal proveniente da recessão.
O que pode atenuar o efeito
da recessão sobre a arrecadação é a elevação de alguns impostos e receitas
atípicas, mas isso não se sustenta nos próximos anos caso persista a
recessão/estagnação como se prevê para o próximo ano.
Para piorar ainda mais os rombos fiscais, o Banco Central (BC) foi
elevando sem parar a taxa básica de juros, cuja despesa nos últimos 12 meses até maio
atingiu R$ 409 bilhões (7,2% do PIB), causando um déficit fiscal de R$ 447
bilhões (7,9% do PIB), um recorde! Vale
observar que os juros foram responsáveis por 91,5% (!) do rombo fiscal.
Comparando em valores reais
(excluída a inflação), os primeiros cinco meses do ano com os correspondentes
de 2014 para o governo central (Tesouro, Previdência Social e BC) vale notar:
a)
a receita sofreu queda de R$ 19,6 bilhões (3,5%);
b)
a despesa, excluindo o gasto com juros, cresceu R$ 0,9 bilhão (0,2%);
c)
os juros cresceram R$ 90,0 bilhões (122,5%) e;
d)
o déficit fiscal cresceu R$ 103,2 bilhões (193,7%).
Não precisa ser nenhum
especialista para perceber que o maior
dano causado às contas públicas provém dos juros e em segundo lugar da queda da
arrecadação. Enquanto o governo
contingenciou R$ 70 bilhões do Orçamento para todo o ano, em apenas cinco meses
gastou mais R$ 90 bilhões em juros. Há sentido nisso?
Infelizmente, o pior ainda
está por vir: o impacto dos juros será crescente, pois a Selic do segundo
semestre será maior do que a que vigorou no primeiro e a dívida bruta também
será maior.
Enquanto isso, a discussão
que domina as análises do mercado financeiro e do governo é:
a)
se vale a pena ou não reduzir a meta de superávit primário de 1,1% do PIB para
0,6% ou 0,4% e;
b)
se não é o caso de adotar intervalo de tolerância para a meta de superávit
primário à semelhança da meta de inflação.
São discussões estéreis e
sem fundamento, dando a impressão de procurar esconder a séria realidade da
contínua piora dos fundamentos fiscais em curso.
Com a economia frágil e a taxa de juros elevada, é fácil prever a
continuação da piora fiscal e do principal indicador que é a relação dívida
bruta/PIB.
Esse indicador é o usado pelas agências de classificação de risco como
termômetro da situação fiscal de um país.
No início do ano passado,
essa relação estava em 53,3% e no início deste ano, em 58,9%, crescendo 5,6
pontos. Ao fim de maio, pulou para 62,5%, crescendo mais 3,6 pontos. Essas
subidas são puxadas pela elevação da Selic
e, como ela pode continuar a subir, não será de admirar que no fim deste ano a
relação atinja 66% (!), nível considerado elevado e de forte expansão para o
período.
Felizmente um número crescente de analistas está questionando a
política do BC de continuar a elevar a Selic, garroteando ainda mais a
atividade econômica em forte recessão. O jornal Valor
Econômico destacou no dia 16 a matéria “Juros reais de 9% ao ano são
veneno”. É o que está previsto pelo mercado para 2016, considerando o IPCA
projetado de 5,44%.
Falta
de coordenação
Persiste grave erro de
política econômica ao agirem descoordenadamente o Tesouro Nacional e o BC. Ao Tesouro cumpre atingir as metas de
resultado primário e nominal (que inclui juros) pela Lei de
Responsabilidade Fiscal. Ao BC cumpre
atingir a meta de inflação, usando para isso a Selic. Como a Selic não
alcança a inflação de alimentos, de serviços e dos preços monitorados que
representam 80% na composição do IPCA, seu canal de transmissão para a inflação
só se faz por meio do câmbio para manter os preços dos produtos importados mais
baratos. Assim, precisa de uma dose cavalar de Selic para atrair capital
especulativo internacional e distorcer o câmbio para tentar convergir a inflação
para a meta de 4,5%. É presentear o
capital especulativo internacional e injetar mais veneno fiscal no elevado
déficit público.
O problema inflacionário é
mais grave neste ano, onde dois fatores
atuam para elevar a inflação:
- correção dos preços monitorados que estavam contidos e
- a depreciação cambial que torna mais caros os produtos importados.
O resultado desse
desencontro de políticas econômicas é a receflação
(recessão com inflação) em curso, que derruba a atividade econômica atingindo o
motor do crescimento que é o consumo das famílias e, por tabela, o comércio e a
indústria.
A rápida deterioração da
relação dívida/PIB traz impacto desfavorável para os próximos anos e, se permanecer
elevada a Selic, como está previsto na maioria das análises, essa relação tende
a permanecer elevada e crescente.
É preciso ligar as turbinas do crescimento, retirando as barreiras ao
consumo e ao investimento, que são as taxas de juros (Selic e ao tomador) fora de lugar e a elevada carga tributária
sobre o consumo. O governo tem os instrumentos para isso independentemente
do Congresso.
Caso o governo persista
freando a economia ao abusar das taxas de juros e continue dependente de
aprovações do Congresso, vai agravar ainda mais a perda de arrecadação e o
rombo fiscal.
Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia – Domingo, 19 de julho de
2015 – Pg. B6 – Internet: clique aqui.
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