Olha só o que "eles" fazem quando ninguém vê...

Lauro Jardim

«La dolce vita»
LULA

Em 19 de setembro de 2012, Lula viajou para o México com uma pequena comitiva, que incluía Kalil Bittar, sócio do seu filho Lulinha.

Evidentemente, nada de avião de carreira. Para o deslocamento foi alugado um [jato] Legacy 650.

Quem pagou?

A subsidiária americana da Odebrecht quitou a fatura de 780.000 reais.

E nada de passar aperto. No contrato com a empresa de táxi aéreo está escrito com todas as letras que nos voos de ida e volta não deveria faltar “vinho tinto francês de boa qualidade”.


Senador Reguffe (PDT-DF)
Um exagero

A partir de um requerimento do senador [José Antônio Machado] Reguffe, o Ministério do Planejamento foi obrigado a abrir números impressionantes da máquina pública.

Reguffe [PDT-DF] quis saber quantos cargos comissionados existem no governo federal. Resposta oficial: 23.941 cargos a que o governo pode nomear ao seu bel-prazer.

Para que o leitor possa comparar, na França esse tipo de nomeação fora da carreira pública não passa de 4.800 vagas e, nos Estados Unidos, 8.000.

O Brasil gastou 1,9 bilhão de reais com esses cargos comissionados no ano passado.

Fonte: VEJA – Panorama/Radar – Edição 2433 – Ano 48 – Nº 27 – 8 de julho de 2015 – Pgs. 34 e 35. Edição impressa.

Dora Kramer 
Deputado Federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) - Presidente da Câmara dos Deputados

Pegadinha

Em meio a tantas e tão atribuladas votações relativas à legislação eleitoral – equivocadamente chamadas de reforma política –, a Câmara dos Deputados decidiu que as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral, referentes a um pleito, terão de ser baixadas com um ano e meio de antecedência.

Já as mudanças nas leis continuam podendo ser feitas até um ano antes.
O ex-deputado Arnaldo Madeira desvenda a jogada: com isso, quando os parlamentares considerarem que as decisões do TSE contrariam seus interesses, têm prazo de seis meses para adaptar a legislação e, se for o caso, invalidar a resolução do tribunal.

São muitos os casuísmos da dita reforma, mas esse havia passado despercebido.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Política – Domingo, 5 de julho de 2015 – Pg. A6 – Internet: clique aqui.

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