«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

FATO INÉDITO NA IGREJA CATÓLICA!


Um bispo no tribunal acusado de pedofilia

Caterina Minucci
Il Fatto Quotidiano
11-07-2015

Ex-arcebispo e Núncio Apostólico polonês Józef Wesolowski

Depois da reforma desejada pelo Papa Francisco, nesse sábado, no Vaticano começou o processo por pedofilia contra o ex-arcebispo polonês Józef Wesolowski. Será a primeira vez na história que um caso desse tipo será examinado pelo tribunal penal do outro lado do Tibre [rio de Roma, próximo ao qual está o Vaticano].

Wesolowki é acusado de ter pagado adolescentes para fazer sexo, enquanto era núncio apostólico [um embaixador] do Vaticano na República Dominicana, entre 2008 e 2013. Algumas vítimas disseram terem sido atraídas pelo bispo na rua: o homem vestia roupas leigas e um boné para não ser reconhecido.

O prelado de 66 anos foi ordenado sacerdote em 1972 por João Paulo II e, antes de acabar na mira de papa Francisco, que em agosto de 2013 o chamou novamente para o Vaticano, era uma figura de destaque da diplomacia eclesiástica.

As acusações de pedofilia – que poderiam lhe custar até 12 anos de prisão – surgiram depois da publicação de uma investigação da jornalista dominicana Nuria Piera, publicada em setembro de 2013, na qual ela defendia que o sacerdote pagava para fazer sexo com menores, frequentando uma zona de Santo Domingo conhecida pela prostituição infantil.

Em junho de 2014, depois da suspensão a divinis, Wesolowski foi reduzido ao estado laical pela Congregação para a Doutrina da Fé, que o condenou em primeira instância. Depois do encaminhamento a juízo pelo tribunal vaticano, agora quem irá julgá-lo será um colégio composto inteiramente por leigos. Se condenado, o arcebispo poderá recorrer.

Nota da IHU On-Line:

Um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé desse sábado [dia 11/julho], contudo, informou que o prelado acusado não se apresentou no tribunal, porque havia sido hospitalizado na UTI de um hospital italiano, por consequência de um "mal-estar imprevisto". Por isso, avisa o comunicado, de acordo com o artigo 471 do Código de Procedimento Penal, "o tribunal teve que suspender a audiência e adiá-la para uma data a confirmar, devendo esperar o cessar da causa que determinou o adiamento".

Traduzido do italiano por Moisés Sbardelotto. Acesse a versão original deste artigo, clicando aqui.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Segunda-feira, 13 de julho de 2015 – Internet: clique aqui.

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