«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Cinco inovações que podem ajudar as cidades brasileiras

Redação

De carros elétricos compartilhados a vagões de trem externos para bicicletas, iniciativas buscam soluções para mobilidade nas grandes cidades
VEÍCULOS ELÉTRICOS JÁ SÃO COMPARTILHADOS EM ALGUNS LUGARES DO MUNDO

A mobilidade tem se mostrado um desafio aos centros urbanos. Das metrópoles a cidades menores, a locomoção é um tema que carece de inovações. Ainda que São Paulo tenha adotado ideias que visam aliviar o tráfego ou mesmo conectar diferentes modalidades de transporte, os seus quase 11 milhões de habitantes urgem soluções que viabilizem o funcionamento mínimo da cidade. O mesmo se passa nas outras grandes metrópoles do País, que muitas vezes terão de se inspirar em outras cidades ao redor do mundo.

Conheça, a seguir, cinco ideias que inspiraram ou podem contribuir para a mobilidade das cidades brasileiras:

1ª. Carsharing [compartilhamento] de veículos elétricos

Apesar de existirem de forma tímida em cidades brasileiras como São Paulo e Recife, os sistemas de compartilhamento de veículos começaram na França e nos Estados Unidos. A ideia do compartilhamento de carros visa diminuir tanto o tráfego quanto as emissões de gases poluentes. Assim, nos últimos anos, companhias de carsharing têm incluído mais veículos elétricos (EVs, em inglês). Há, no entanto, problemas recorrentes que a iniciativa pode encontrar, como a falta de estações de recarga e a falta de um sistema para conectar o veículo a outros meios de mobilidade. Tal dinâmica começou a ser testada em Munique [Alemanha], em 2014, com um carro-conceito, que permite a comunicação veículo-infraestrutura, compartilhamento de dados e recarga de bateria por rede sem fio.

2ª. Trem com vagão externo para bicicletas

Em Stuttgart, na Alemanha, os trens de uma linha férrea possuem um vagão externo exclusivo para que ciclistas estacionem suas bikes e viagem dentro da cidade. Esses vagões da parte de fora funcionam como paraciclos, sendo que os ciclistas viajam sem a bicicleta, pegando-a no momento do desembarque. Diferentemente de outras iniciativas, como na rede de transporte público de Berlim [Alemanha] onde se paga uma taxa extra para se levar a bicicleta, no caso dos vagões externos não há taxa adicional pelo serviço.

3ª. Troca de garrafas PET por passagens de metrô

Em Pequim, os moradores da capital chinesa podem pagar suas passagens de metrô com garrafas PET. O sistema funciona com máquinas em que o usuário deposita até 15 garrafas de plástico e pode se locomover por todas as oito linhas de metrô, ao longo de suas mais de 100 estações. Depois de coletadas, as garrafas recicláveis seguem para uma central onde são processadas para que o plástico assuma outros fins de uso. Em 2013, uma ação teste realizada no metrô do Rio de Janeiro durante o Carnaval permitiu o passe livre para quem apresentasse uma lata de cerveja vazia nas catracas. A ideia era incentivar os foliões a não dirigir depois de beber.
ALÉM DE FAIXAS PARA CICLISTAS NAS CIDADES, HÁ LUGARES JÁ
PLANEJANDO RODOVIAS PARA AS BICICLETAS

4ª. Rodovia para ciclistas

Uma rodovia exclusiva para ciclistas com 60 km de extensão ligando as cidades de Dortmund a Duisburg, na Alemanha. É o que promete o projeto intitulado Radler B-1. A ideia surgiu depois da experiência positiva com a autoestrada A-40, que ficou três anos sendo fechada aos finais de semana para virar um espaço de recreação e passeio. Com o aumento considerável no fluxo, resolveu-se criar a rodovia destinada para os ciclistas, que, além das faixas asfaltadas, terá iluminação pública e barreira de proteção. Além disso, não possuirá cruzamentos, de modo a aumentar a segurança dos ciclistas. A previsão é que a Radler B-1 comece a funcionar em 2021. Aqui, uma rodovia desse tipo contribuiria para o deslocamento de pessoas que moram e trabalham em cidades diferentes, porém próximas ou mesmo dentro de uma mesma megalópole.

5ª. Carona solidária

Apesar de existirem de forma crescente, porém ainda inicial em cidades do Brasil como São Paulo, ferramentas de economia colaborativa e carona solidária ganharam força no México e vêm causando polêmica. Além de aplicativos à la Uber, voltados para deslocamentos dentro de uma mesma cidade, outros focam em viagens mais longas, como o Tripda. Nele, os usuários podem publicar anúncios de suas próximas viagens e oferecer lugares em seus veículos, segundo o preço que estabelecerem. O foco são jovens entre 18 e 30 anos. As ferramentas de iniciativa têm sido alvo de intensos protestos, especialmente de cooperativas e empresas de táxi.

Fonte: CartaCapital – Infraestrutura – Segunda-feira, 18 de janeiro de 2016 – 19h21 – Internet: clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.