«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O QUE PODE E NÃO PODE ACONTECER NA POLÍTICA E ECONOMIA DO BRASIL EM 2016?

CENÁRIO POLÍTICO

Crise no Brasil é um dos principais riscos
internacionais em 2016

Jamil Chade
Genebra (Suíça)

Para consultoria americana, situação no País está entre os
dez acontecimentos que representam maior risco no mundo

A crise política e econômica no Brasil está entre os dez maiores riscos para o cenário internacional em 2016. O alerta é da consultoria Eurasia Group que publicou seu ranking dos fatos e situações de maior risco para o mundo no ano. O Brasil aparece na oitava posição, e os analistas estrangeiros apontam ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode "atuar um pouco como (Hugo) Chávez e peça que os trabalhadores intervenham". Mas descartam a possibilidade de que uma revolução tenha espaço para ocorrer.

"O tombo na economia brasileira será grande", declarou Ian Bremmer, presidente da consultoria ao ser questionado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Chamado de "guru em ascensão" pela revista The Economist, Bremmer é professor da Universidade de Nova York e criou um primeiro índice de risco político usado por Wall Street.

"Por mais que o mercado de ações no Brasil e sua moeda tenham sofrido em 2015, a crise política e econômica vai piorar durante 2016", alertou a Eurasia.

Segundo a consultoria, "o Brasil está em meio a uma ‘recessão profunda’" e que pode durar "múltiplos anos". "A presidente Dilma Rousseff (PT) está lutando por sua sobrevivência política, e a crise política e econômica deve piorar em 2016", insistiu.

Para a consultoria, as apostas de que haja uma solução política não devem ser vistas com otimismo. "A batalha sobre o impeachment de Rousseff não deve colocar fim ao impasse político atual", apontou o grupo, um dos maiores do mundo em termos de análise de risco político.

"Se ela sobreviver, o que parece ser o caso, seu governo não ganhará a força política necessária para fazer avançar as reformas econômicas que o País precisa para lidar com seu déficit fiscal cada vez maior", indicou. "Para garantir o apoio que precisa para impedir o impeachment no Congresso, Rousseff terá de fazer concessões a sua base de esquerda. Essas aberturas vão enfraquecer sua agenda fiscal e explicam a decisão de substituir seu ministro da Fazenda ortodoxo Joaquim Levy por um menos duro em termos fiscais, Nelson Barbosa", avaliou.

A opção por Michel Temer (PMDB) também não é vista com bons olhos. "Se Rousseff cair, o governo liderado pelo vice-presidente Michel Temer não fará muito melhor e a divisão entre os partidos irá perdurar muito além do impeachment."

Para o grupo, os problemas enfrentados por Temer neutralizariam o fato de o País reiniciar o processo político com um novo governo. Na avaliação da consultoria, as investigações sobre o PMDB vão aumentar no âmbito da Operação Lava Jato, "implicando membros de seu novo governo e diminuindo incentivos para que o PSDB continue a dar a ele seu já tênue apoio".
NEM MICHEL TEMER NEM DILMA ROUSSEFF
respectivamente vice-presidente e presidente da República, inspiram confiança!!!

Os analistas também apontam que, se assumir o governo, Temer terá de conviver com o PT na oposição, em um cenário em que o partido de Dilma estará ansioso para fazê-lo "pagar pela queda" da presidente. O PT também vai querer mostrar seu desacordo com sua "agenda neoliberal".

"Com a taxa de desemprego aumentando a mais de 10% no curso do ano, o espaço de manobra política do novo presidente será profundamente limitado."

A consultoria também aponta para o impacto da Operação Lava Jato.  "A presidente vai continuar vulnerável ao caso de corrupção Lava Jato", disse. "Isso deve revelar novas evidências de irregularidades dentro de seu partido, o PT, que podem também levar a novos pedidos por seu impeachment."

Lula

Para a Eurasia, seu destino pode ser definido ainda mais rápido se "seu mentor e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentir a pressão das investigações e se virar contra a agenda de reforma de Rousseff".

O próprio ex-presidente pode ter um papel central em 2016, na avaliação dos analistas.
"Lula não hesita em falar em conspiração e está disposto a atuar um pouco como Chávez, sair às ruas e pedir que trabalhadores intervenham. Mas não vemos espaço para uma revolução ser aceita", indicou Bremmer.

Para ele, não existiria essa opção na sociedade brasileira diante do que ele chama de "instituições sólidas", uma "classe média madura" e o "nível de educação".

Ainda assim, na avaliação do grupo, se Dilma continuar no poder, ela será uma presidente cada vez mais cativa de elementos radicais de seu partido", em conflito com o Congresso e que podem levar a uma "paralisia política".

Impacto

Para Bremmer, o impacto econômico desse impasse político será importante. "O mercado vai punir o Brasil diante da falta de capacidade de fazer reformas", disse. "Mas talvez seja a crise que o Brasil precise", apontou.

A repercussão promete afetar até mesmo os Jogos Olímpicos, que ocorrem no Rio de Janeiro em agosto. "Será um evento ruim. Haverá manifestação, a insatisfação popular é elevada e não será tranquila como a Copa do Mundo", disse.

Segundo ele, os locais de eventos nos Jogos de 2016 são distantes um do outro e, portanto, pode ser fácil para manifestantes fecharem as vias de acesso aos locais. "Não será um ano para ir ao Brasil. Não será um local para a festa", declarou.

Eleição

A Eurasia estima que a forma mais limpa de sair dessa crise política "está nas mãos do Tribunal Superior Eleitoral, que avalia suspeitas de fraude nas eleições presidenciais de 2014". "Se a Corte encontrar evidências de financiamento ilegal de campanha, ela pode convocar eleições em 90 dias. Ainda que improvável, tal resultado teria o benefício de colocar um novo presidente eleito com nova legitimidade política".

"Um novo governo se beneficiaria de uma onda inicial de otimismo no setor privado. Um novo presidente pediria unidade nacional, contaria pelo menos com o apoio tácito do PSDB e iria propor reformas econômicas estruturais". Mas a própria consultoria não aposta neste cenário e não acredita que isso vá ocorrer.

"No fundo, o Brasil teria um ano de menor risco se houvesse uma eleição e que o País se livrasse de Dilma" [e de Michel Temer!], disse Bremmer. Em sua avaliação, uma "luz no final do túnel pode surgir ao final de 2016 ou início de 2017, quando começar a ficar claro quem concorrerá nas eleições de 2018. "Muita gente quer apostar ainda no Brasil", disse.

Além do Brasil, a lista dos maiores riscos para 2016 é liderado pela fragilidade da aliança entre Estados Unidos e União Europeia, o que promete ter um "impacto global sobre o risco político".

Segundo a Eurasia, o informe "Top Risks" do ano tenta "identificar as tendências políticas e geopolíticas mais desafiadoras e pontos de estresse para investidores globais e participantes do mercado em 2016".

Em segundo lugar no ranking, está o risco de que a Europa feche suas fronteiras, diante do fluxo de refugiados e a ameaça terrorista. O impacto da desaceleração na China vem na terceira posição, seguido pela [4ª posição] ameaça terrorista do Estado Islâmico.

A quinta posição no ranking é da Arábia Saudita, diante de sinais de desestabilização interna. No sexto lugar, a consultoria aponta para o surgimento de magnatas do setor da tecnologia como atores políticos, capazes de influenciar decisões internacionais.

A sétima posição entre os maiores riscos de 2016 é a do fortalecimento de "líderes imprevisíveis", como Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan.

Se o Brasil aparece na oitava posição, a nona é também relacionada com os países emergentes a "falta de eleições livres" em muitos deles. O ranking é completado com a situação política na Turquia e o destino de Erdogan.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Economia & Negócios – 04/Janeiro/2106 – 15h34 – Internet: clique aqui.

CENÁRIO ECONÔMICO

Que surpresas 2016 nos reserva?

Ilan Goldfajn*

As surpresas na economia raramente acontecem como imaginamos.
As verdadeiras surpresas nos pegam, de verdade, pelo inesperado.
BOLSA DE XANGAI - CHINA:
Este país é a grande incerteza de 2016!!!

O ano de 2015 foi muito pior do que o esperado. Para 2016 a expectativa também é ruim. Na minha visita aos Estados Unidos da América [EUA], na última semana do ano, só me defrontei com perguntas sobre os desdobramentos da atual crise econômica e política. Voltando ao Brasil, deparo-me com a esperança de alguns de um 2016 melhor que as perspectivas. Parece promessa de fim de ano. Ou talvez a esperança seja mesmo a última que morre. Fico, então, pensando nas possíveis surpresas para este ano. De fato, surpresas positivas são possíveis, mas as mais negativas também. Para avaliá-las resolvi escrever esta lista de surpresas.

No Brasil quase tudo poderia ser qualificado como surpresa, já que nada parece provável. Mais três anos na atual situação não parecem prováveis, assim como as diferentes rupturas políticas e mudanças econômicas não são fáceis de se materializar. Qualquer cenário é de certa forma uma surpresa (por improvável), mas não surpreenderia (por ter sido cogitado, na falta de opções).

No exterior, as surpresas se dividem entre positivas e negativas, e estas últimas preocupam. A fragilidade da situação doméstica é tal que um choque externo negativo poderia levar a um aprofundamento da crise no Brasil com consequências sociais imprevisíveis. A única certeza é que um futuro choque externo levaria a culpa por toda a crise, até mesmo pela situação atual. Um choque positivo, em contraste, daria um tempo precioso para a política/economia local encontrar seu rumo.

Que surpresas poderiam acontecer?

Juros nos EUA

Caso os juros subam bem mais rapidamente que o previsto nos EUA, poderá haver uma reversão rápida dos fluxos de capital em direção a esse país. A saída de recursos do Brasil fragilizaria o balanço de pagamentos, justamente o último alicerce de sustentação da economia brasileira. O governo reagiria vendendo dólares (via swaps ou à vista) para suavizar a situação. Mas a falta de financiamento externo e a depreciação do real aprofundariam a recessão e realimentariam a inflação. Provocariam uma situação ainda mais difícil social e politicamente.

Por sorte, o Fed (o banco central dos EUA), apesar da subida recente de juros, está mais preocupado com o crescimento se consolidar nos EUA do que com a volta da inflação no futuro. Por isso a trajetória de juros implícita nos títulos do mercado tende a ser muito gradual e benigna.

Uma subida mais forte dos juros evidenciaria que o Fed estaria atrasado, a última coisa que o Brasil precisaria neste momento.
FED (FEDERAL RESERVE) É O BANCO CENTRAL DOS ESTADOS UNIDOS

O choque inverso também é possível. Uma decepção com o crescimento da economia americana (em linha com a atual e famosa tese da “estagnação secular”) levaria o Fed a ser mais cauteloso com a subida de juros, reduzindo o ritmo e talvez até interrompendo o atual ciclo de alta. A manutenção dos juros nos EUA perto de zero (com o adiamento da normalização da política monetária) prolongaria o incentivo para manter os recursos em ativos de risco com juros maiores. O Brasil se beneficiaria dessa situação, com os capitais permanecendo no País, evitando uma pressão no balanço de pagamentos e ganhando um precioso tempo adicional para ajustar sua economia. Essa surpresa favorável não garante a melhora da situação, mas fornece as condições internacionais e o tempo para que a política e a economia domésticas encontrem seu rumo.

China perde ou ganha o controle

A crise nas economias emergentes, o fim do ciclo de commodities e a desaceleração da China são fenômenos entrelaçados. Caso a China desacelere mais que o esperado, uma nova queda forte das commodities poderá ocorrer, causando nova perda de renda nas economias emergentes. No Brasil, uma nova rodada de queda de commodities depreciaria o câmbio (mais inflação e juros) e tiraria renda da economia. A recessão se aprofundaria, piorando a crise atual. Seria difícil administrar uma nova perda significativa de renda externa na atual fragilidade local.

A China até agora tem administrado a desaceleração de forma ainda ordenada, apesar das dificuldades e da necessidade de rebalancear a economia (para mais demanda interna, mais consumo), além dos receios do mercado. O crescimento do PIB neste ano entre 6% e 7% configuraria a continuidade da estratégia de aterrissagem suave. A prova final seria a estabilidade dos preços das commodities.

A surpresa inversa na China é difícil de enxergar: seria a volta do rápido crescimento de dois dígitos e um novo boom das commodities. Seria a salvação da crise no Brasil, pelo menos no curto prazo. O crescimento viria de fora e melhoraria a arrecadação, o controle sobre o déficit fiscal (e a dívida crescente ganharia um poderoso aliado). Essa surpresa levaria muitos a acreditar que Deus é de fato brasileiro.

Guinadas na política econômica no Brasil

A necessidade de ajuste fiscal e a fragmentação política (que impede a aprovação de reformas e ajustes) continuam sendo o núcleo do problema no Brasil. Uma guinada em qualquer direção nessa questão constitui uma surpresa. Uma guinada para abandonar a necessidade do ajuste fiscal seria o começo do fim, ou talvez o fim do fim. Gastar o que não se tem seria um verdadeiro “expancídio”. Por isso uma guinada irracional (anunciada ou silenciosa) seria uma surpresa.

Uma surpresa positiva seria a capacidade de juntar forças para aprovar as medidas fiscais necessárias, assim como a reforma da Previdência (a idade mínima, por exemplo). Daria um choque de confiança, o que poderia retomar o crescimento.

Lembrei-me agora, no final do artigo, de que surpresas na economia raramente acontecem como imaginamos. As verdadeiras surpresas nos pegam, de verdade, pelo inesperado. Talvez o surpreendente este ano seja a ausência de surpresas. Nesse caso, teríamos o cenário esperado, uma continuação (igual ou pior) de 2015. Tenho a impressão de que isso ninguém quer.

* ILAN GOLDFAJN é economista-chefe e sócio do Itaú Unibanco.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Espaço aberto – Terça-feira, 5 de janeiro de 2016 – Pg. A2 – Internet: clique aqui.

“O cenário externo vai potencializar
o cenário interno”

Entrevista com José Márcio Camargo
Professor de Economia da PUC-Rio

Para economista, alta dos juros nos EUA e desaceleração na China
devem impor barreiras à recuperação doméstica
JOSÉ MÁRCIO CAMARGO
Economista, Consultor e Professor da PUC-Rio

Para o professor da PUC-Rio e economista-chefe da gestora Opus, José Márcio Camargo, a reação do mercado ontem pode ser uma constante neste ano. Além do cenário interno delicado, as notícias vindas do exterior, especialmente da China e Estados Unidos, não vão ajudar na recuperação da economia doméstica. Veja trechos da entrevista:

O que pressionou mais os mercados?

José Márcio Camargo: Do lado externo, os dados da China vieram relativamente fracos, indicando que a economia está em desaceleração mais forte que a esperada. Tem ainda a questão da regulação das bolsas na China, com algumas proibições inseridas em meados de 2015 e que vão acabar dia 8. Os investidores temem que isso afete o preço das ações. Os indicadores de produção industrial nos Estados Unidos também vieram fracos e fizeram as bolsas caírem. Estamos esperando um crescimento da indústria americana menor do que o mercado. Com a forte valorização do dólar, redução da taxa de desemprego e aumento dos salários reais, nossa expectativa é de perda de competitividade da indústria americana, o que deve fazer com que as margens de lucro caíam. Neste ano, o cenário externo vai potencializar o cenário interno.

O pessimismo de segunda-feira foi mais efeito externo ou interno?

José Márcio Camargo: Em parte, o movimento ainda reflete a substituição de Joaquim Levy por Nelson Barbosa no Ministério da Fazenda. Acho que o mercado também ficou apreensivo com a possibilidade de um pacote de medidas que ninguém sabe do que se trata. Pesou também o fato de que há sintomas de algumas medidas que apontam para um compromisso menos forte com uma situação fiscal mais equilibrada.

Que sintomas são esses?

José Márcio Camargo: Algumas medidas tomadas nos últimos dias sugerem que o governo está um pouco menos preocupado com a questão fiscal. No fim do ano, o governo mandou três medidas provisórias que indicam mais leniência fiscal:
  • Uma eleva o prazo de maturidade dos créditos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banco do Brasil;
  • em outra o governo assume o custo de manutenção de algumas estradas repassadas aos governos estaduais; e o aumento de gastos da ordem de R$ 1,4 bilhão.
  • Outra coisa que foi feita nos últimos dias foi que o governo decidiu que o BNDES – apesar de ter recebido as pedaladas – não precisa antecipar o pagamento das dívidas com o tesouro, da ordem de R$ 30 bilhões.

Quais os riscos disso?

José Márcio Camargo: A situação fiscal é insustentável e, se o governo não tiver um projeto duro de reequilíbrio fiscal, a gente vai entrar numa trajetória perigosa. Temos um déficit público de 9% do PIB; a relação dívida/PIB passará de 70%. Isso vai gerar mais rebaixamento da nota de risco, mais aumento no prêmio de risco, mais desvalorização cambial e mais pressão inflacionária. O que ocorreu hoje (ontem) é um sinal do que pode vir pela frente.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia & Negócios – Terça-feira, 5 de janeiro de 2016 – Pg. B3 – Internet: clique aqui.

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