«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Só Brasil e mais 9 países, entre 40, têm juro positivo


Roberta Scrivano

País lidera ranking de juros mais altos, muito à frente do segundo colocado; outros países mantêm juros abaixo da inflação, na tentativa de reanimar a economia


Entre as 40 principais economias do mundo, 29 têm juro real negativo. Apenas dez países mostram juro real positivo e um deles pratica taxa de 0% ao ano. O juro real mais alto é o brasileiro, com taxa de 6,8% ao ano. O segundo lugar é do Chile, que tem juro real de 1,5% anual. Os dados são de levantamento feito por Jason Vieira, da Cruzeiro do Sul Corretora.

Economistas explicam que a atual configuração do ranking se dá, basicamente, por dois motivos. O primeiro tem a ver com a crise financeira de 2008, que forçou a redução das taxas de juros ao redor do mundo, ao ponto de deixá-las negativas. O objetivo dos países com o recuo é tentar aquecer a suas economias.

O segundo fator - e que explica porque o Brasil é o líder (com folga) da listagem - está relacionado à alta taxa básica de juros (Selic) para conter a inflação no País. Na quarta-feira, o Banco Central [foto acima] elevou novamente a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 12,25% ao ano, reforçando a posição brasileira na listagem.

"Agora, o Brasil está em primeiro com taxa real de 6,8% porque a inflação do País obrigou o Banco Central a subir a Selic", comenta Rafael Martelo, economista da Tendências Consultoria.

A professora do Insper (ex-Ibmec São Paulo) Vitória Saddi acredita também que a memória de hiperinflação no Brasil "provoca medo no governo em reduzir o juro". Ela cita, no entanto, que a curva do juro está em queda. "Em 2002 tínhamos juro real próximo de 40% ao ano."

Para o Brasil ter juro real de 1,5% (como é o do Chile) seria necessário reduzir a Selic (hoje em 12,25% ao ano) para algo como 5,5% ao ano - considerando a meta de inflação de 4,5% anuais.

Enquanto o Brasil eleva o juro para conter a inflação provocada sobretudo pelo consumo excessivo, os países desenvolvidos derrubam suas taxas para tentar movimentar suas economias.

"O padrão histórico é juro real positivo", frisa Martelo, da Tendências. "As taxas negativas são sazonais. É mais uma das tentativas de recuperação econômica", endossa Vitória. 

Fonte: O Estado de S. Paulo - Economia - Sexta-feira, 10 de junho de 2011 - Pg. B8 - Internet: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110610/not_imp730416,0.php

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