«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sábado, 11 de junho de 2011

Empresa americana investe em máquina, não em gente [Sinais dos tempos...]


DO "NEW YORK TIMES" 

Motivo é alto custo do trabalho e menor gasto com capital; 
EUA produzem o mesmo do pré-crise, mas com 7 milhões de vagas a menos

As empresas americanas que buscam impulsionar seus negócios não contratam mais trabalhadores. A combinação de custo do trabalho em alta e gastos com equipamentos em baixa encoraja companhias a investir em máquinas, não em gente.

"Tudo deve ser tão automatizado quanto possível. Não podemos nos dar o luxo de competir com países como China no quesito custo de trabalho, especialmente quando os trabalhadores se tornam cada vez mais caros", disse Dan Mishek, diretor da Vista Technologies, em Minnesota, nos Estados Unidos.

A empresa especializada em produtos de plástico para fabricantes de equipamentos gastou US$ 450 mil em tecnologia no ano passado. No mesmo período, contratou apenas dois funcionários, cuja soma de salários e benefícios chegou a US$ 160 mil.

Após dois anos de recuperação, o processo de contratação ainda é dolorosamente lento. A economia está produzindo no mesmo ritmo de antes da crise, mas com 7 milhões de empregos a menos.

O total gasto com empregados cresceu 2% desde então; mas o gasto com equipamentos e softwares subiu 26%, segundo o Departamento do Comércio. Esse cenário só ocorreu uma vez antes: após a recessão de 1982.

Com os preços de maquinário e softwares caindo (2,4% desde o início da recuperação), com o custo crescente do trabalho (6,7% desde então) e com os incentivos fiscais para subsidiar investimentos em capital, essa tendência deve continuar.

CUSTO DE CONTRATAR
Contratar tem mais custos do que salários e benefícios.
"Quando temos uma vaga aberta, recebemos um monte de currículos de pessoas que não são nem um pouco qualificadas, pessoas com currículos com erros de ortografia, pessoas que nunca estiveram no setor e querem mudar de carreira", diz Mishek.

Fazer triagem dos currículos leva três dias. Depois, tem de arranjar tempo para fazer entrevista e gastar US$ 150 com cada exame de drogas.

Quando o funcionário é contratado, participa de um programa de segurança que custa US$ 7.000.

Finalmente, os melhores funcionários diminuem sua produtividade ao gastar meses treinando o novo empregado.

Melhor tecnologia pode gerar melhores oportunidades, mas só se as pessoas aumentarem suas qualificações rápido o suficiente - o que é difícil de fazer no curto prazo, com grande contingente.
Alguns economistas apoiam políticas para reequilibrar esses gastos. Andrew Sum, economista da Northeastern University, defende incentivos fiscais para contratação semelhantes aos incentivos para maquinário.

Fonte: Folha de S. Paulo - Mercado - Sábado, 11 de junho de 2011 - Pg. B3 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1106201108.htm

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