As 10 viagens papais mais importantes da História
John L. Allen Jr.
National Catholic Reporter
10 de junho de 2011
Recentemente, o Papa Bento XVI visitou a Croácia, marcando a 19ª viagem ao exterior do seu pontificado. Como viagem papal, não foi grande coisa.
Essa excursão bastante rotineira me fez pensar: de todas as viagens papais que vimos ao longo dos anos, quais foram verdadeiramente memoráveis?
Ou seja, que viagens serviram para mudar a História, para recalibrar as impressões do público e/ou para deixar uma marca na igreja local?
Igualmente, quais mais impressionaram por terem sido desagradáveis, tristes, ou por perderem oportunidades?
A título de ressalva, restringi a seleção a viagens contemporâneas, o que resultou em 303 viagens fora de Roma – 171 para vários locais na Itália e 132 para nações estrangeiras – realizadas no último meio século pelos papas João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, e Bento XVI. Caso contrário, seria como comparar maçãs e laranjas. Por exemplo, o primeiro registro em uma contagem de todos os tempos teria que ser o da viagem de Pedro a Roma, tradicionalmente datada de 44 d.C., que preparou o palco para todo o desenvolvimento futuro da história do papado. A decisão de Clemente V, em 1305, de estabelecer-se em Avignon – que provocou o "cativeiro babilônico" do papado – também poderia fazer parte da lista. No entanto, foram mais mudanças do que viagens.
As "viagens papais", como nós conhecemos hoje, são resultados do período pós-Concílio Vaticano II (1962-1965). Influenciados tanto pela facilidade das viagens modernas e pelo espírito missionário do Vaticano II, os papas passaram a se ver – conforme João Paulo II disse certa vez – como sucessores de São Paulo, assim como de São Pedro, se tornando uma espécie de “evangelistas-chefes” e embaixadores da boa vontade no mundo. Todas as viagens papais são concebidas para passar essa noção de forma igual; no entanto, algumas obviamente conseguem realizar isso melhor.
Fazer uma lista como essa é um empreendimento extremamente subjetivo, em parte porque há muitas maneiras de avaliar o impacto de uma viagem:
- o tamanho da multidão;
- a cobertura da mídia;
- as consequências políticas;
- a importância por estabelecer um precedente;
- ou por abrir portas para futuros progressos para a igreja local, como novas vocações ou aumento da frequência às missas.
Todas as viagens que compuseram a lista tiveram notas altas em pelo menos uma dessas medidas, e, as mais bem classificadas, conseguiram combinar várias.
Eis as viagens escolhidas - confira acessando:
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - On-Line - 23/06/2011 - Internet: idem.
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