«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Pesquisa indica perfil do jovem brasileiro [Bons "insights" para quem é envolvido com a juventude]


José Gabriel Navarro
blog de Rudá Ricci
(13/06/2011)

Nada do ímpeto revolucionário de outrora. Pesquisa da Box1824 divulgada nesta segunda-feira, 13 [junho/2011], e antecipada na edição impressa de Meio & Mensagem que circula na mesma data, aponta que “90% dos jovens concordam que a transformação da sociedade acontece aos poucos” e “92% concordam que a soma das pequenas ações do dia-a-dia pode mudar a sociedade, e resultar em macro-transformações”. Intitulado “Sonho Brasileiro”, o estudo é o primeiro conduzido pela consultoria — que foi fundada há oito anos e especializada na faixa etária que lhe dá nome (gente com idade entre 18 e 24 anos) — que foca especificamente o comportamento voltado para as questões nacionais, não de consumo.

A Box1824 chama seus mais de mil entrevistados da fase qualitativa de “transformadores”. A empresa afirma que essas pessoas representam 8% da faixa etária analisada, e que elas estão pensando sobre o País e o futuro da nação; têm uma consciência coletiva mais apurada e já estão atuando em projetos voltados à comunidade; são otimistas, por já enxergarem os resultados das próprias ações; e são disseminadores de questões coletivas.

62% dos participantes da pesquisa acreditam que os governantes são os responsáveis por mudanças na sociedade — a maior parte desses jovens está no Norte e no Centro-Oeste, onde o índice de crença nos políticos é de 70%; a menor parte está no Nordeste (59%).

A quantidade de pessoas que atribuem o papel de mudança às escolas e universidades gira em torno de 35%, enquanto os que veem a mídia como forma de transformar o mundo são 29% — entre os que têm ensino superior, esse índice é de 41%, contra 24% dos que completaram apenas o Ensino Fundamental.

Além disso, 70% dos jovens afirmaram ter vontade de participar de projetos comunitários (ou de participar de mais algum, nos casos dos que já participam). Destes, a maioria (31%) tem interesse por projetos voltados para cultura e arte, seguidos de 29% interessados em programas pró-meio ambiente e 26% que querem contribuir na área da educação.

A fase qualitativa contou com gente das classes A, B e C, de 18 a 24 anos, das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre. Depois, o Datafolha fez a fase quantitativa, com 1.784 entrevistas, com jovens das classes A, B, C, D e E, em 173 cidades de 23 estados.

Segundo o jornal Zero Hora, 14-06-2011, o estudo da Box1824, empresa de pesquisa especializada no mapeamento de tendências de comportamento, em parceria com o instituto Datafolha, mostra que 55% dos entrevistados têm como maior sonho individual a formação profissional e emprego. Depois, aparecem casa própria (15%), ficar rico ou ter estabilidade financeira (9%), a família (6%) e compra de bens como carro, moto e eletrodomésticos (3%). Para o sociólogo Gabriel Milanez, pesquisador da Box1824 envolvido no estudo, o resultado não significa que a nova geração rejeita ficar rica ou ter o carro do ano.

– O fim não é só ficar rico e consumir. É ser alguma coisa mais do que ter. Ao mesmo tempo, o jovem não nega que deseja estabilidade e retorno financeiro. Não significa que não quer posses, mas quer ir além – diz Milanez.

Se nos anos 60 e 70 a juventude tinha sonhos grandiosos, a geração atual deseja o que está mais à mão. Tal comportamento deriva em muito da percepção de que os planos dos pais de mudar o mundo, calcados em revoluções, não deram certo.

A nova geração é mais pragmática. A característica deles é que apostem em sonhos possíveis – explica Milanez.

Essa condição aparece na escala de sonhos construída nas entrevistas. A primeira pergunta do questionário era “Qual o seu maior sonho?”. “Ser feliz” aparece em sétimo lugar, com 2%, depois de ter um carro, moto ou eletrodoméstico (3%) e de viajar (2%).

– Ser feliz é uma coisa muito etérea. Os sonhos da nova geração são vivenciáveis e podem ser o caminho para outros sonhos – diz o sociólogo.

O estudo mostra ainda que 89% dos entrevistados têm orgulho de ser brasileiros. Ao mesmo tempo, a maioria não tem preferência partidária e concorda ser possível mudar a política a partir de ações do dia a dia.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - On-Line - 14/06/2011 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=44269

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