«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A SAÚDE É, DE FATO, UMA PRIORIDADE DO GOVERNO?

União atrasa repasse de R$ 2 bi para Santas Casas

FABIANA CAMBRICOLI E PAULA FELIX

Confederação diz que atendimento ficará comprometido. Ministério da Saúde não esclarece motivos, mas promete parte do pagamento para esta terça-feira
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (SP)
Vista aérea do complexo hospitalar
O Ministério da Saúde atrasou o repasse referente ao mês de novembro para o custeio das Santas Casas e hospitais filantrópicos do País. O pagamento, correspondente aos procedimentos de média e alta complexidade que as unidades fazem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), deveria ter sido feito no dia 10. Mas, até a noite desta segunda-feira, 15, o dinheiro ainda não havia sido depositado.

A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, que vive crise financeira, diz que não foi afetada pelo problema e recebeu o repasse na data correta.

A estimativa da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) é de que o governo federal tenha atrasado o repasse de R$ 3,5 bilhões a hospitais que atendem a rede pública em todo o País, dos quais 55%, ou quase R$ 2 bilhões, seriam direcionados para os filantrópicos.

De acordo com a CMB, os hospitais não foram informados pelo ministério sobre os motivos do atraso nem sobre a data prevista para a regularização. A entidade afirma que, sem a verba, os hospitais ficam sem condições de pagar procedimentos como transplantes, partos e tratamentos oncológicos, além de não poder arcar com a folha de pagamento. Sem o repasse, diz a CMB, o atendimento ficará comprometido e os funcionários podem até convocar uma paralisação.

Segundo a entidade, a dívida total das Santas Casas e dos hospitais filantrópicos, que respondem por 50% dos atendimentos do SUS, deve chegar a R$ 17 bilhões até o fim do ano. Procurado pelo [jornal] O Estado de S. Paulo, o Ministério da Saúde afirmou que vai liberar hoje o pagamento de R$ 2 bilhões referentes ao custeio dos serviços de média e alta complexidade. De acordo com a pasta, o valor corresponde a 70% do montante referente à parcela de dezembro. O restante do repasse será pago nas próximas semanas.

A pasta não informou as razões para o atraso no pagamento da verba, mas disse que cumprirá a emenda constitucional 29, que garante a aplicação crescente de recursos em ações e serviços públicos de saúde.

Greve
 
Enfermeiros e demais profissionais de saúde da Santa Casa de São Paulo decidiram ontem, em assembleia, adiar a greve pelo menos até quinta-feira, quando uma nova audiência de conciliação será realizada na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, em São Paulo. Os trabalhadores não receberam a primeira parcela do 13.º salário e parte também está com o salário de dezembro atrasado.

A paralisação da categoria foi adiada porque a direção da Santa Casa prometeu regularizar os pagamentos até esta quarta-feira, 17.

A mesma decisão já havia sido tomada pelos médicos do complexo hospitalar na sexta-feira.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Metrópole – Terça-feira, 16 de dezembro de 2014 – Pg. A18 – Internet: clique aqui.

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