«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

CADÊ A PRIORIDADE À EDUCAÇÃO?

Cai a participação da Educação nos gastos estaduais

PAULO SALDAÑA

Parcela da secretaria vai passar de 14,29% para 13,89% do total do orçamento do Estado em 2015, equivalente a R$ 28,4 bilhões

A parcela do orçamento do Estado de São Paulo destinada à Secretaria Estadual da Educação será menor no ano que vem. Os recursos para a pasta da Educação em 2015 serão de R$ 28,4 bilhões, o que representa 13,89% do total do orçamento estadual, que é de R$ 204,6 bilhões. Neste ano, o montante reservado para a Educação (R$ 27 bilhões) representava mais: 14,29% do total. Caso a proporção da Educação no orçamento fosse mantida em 2015, a área teria mais R$ 800 milhões.

Enquanto os recursos totais cresceram 8,21%, os destinados à Educação aumentaram 5,16%. Mas, com a correção da inflação, o orçamento mostra crescimento de 1,7%. Na Educação, o cenário é de queda: -1,08%.

O [jornal] O Estado de S. Paulo aplicou a inflação dos últimos 12 meses (6,31%, calculados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, medida oficial do País) nos valores do orçamento de 2014. Depois, comparou os valores com o orçamento de 2015 para obter a variação real.

Além disso, os investimentos da pasta na área terão queda real de 41% no ano que vem. A rubrica de investimento da pasta terá R$ 176 milhões a menos no ano que vem - passando de R$ 474,7 milhões, em 2014, (valor sem correção) para R$ 298,5 milhões. Os gastos com pessoal e encargos também serão menores. A queda é de 7% e o valor de 2015 chega a R$ 17,4 bilhões. As chamadas despesas correntes terão R$ 10,6 bilhões, o que representa um aumento de 12%.

Alguns programas e ações terão menos dinheiro. A previsão para formação continuada e qualidade de vida de professores terá 44,83% menos recursos. Outras ações tiveram aumentos consideráveis. Educação integral, por exemplo, saltou 522%, de R$ 17 milhões (corrigidos) para R$ 111 milhões.

A Secretaria da Educação defendeu que remanejou recursos e fortaleceu ações, “sempre com o foco no aprimoramento da qualidade do ensino”.

PNE. Para o coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o orçamento vai na contramão do que se aprovou no Plano Nacional de Educação (PNE). “É preciso ampliar o investimento em educação. São Paulo tem enorme capacidade financeira, é necessário que se esforce mais.”

Fonte: O Estado de S. Paulo – Metrópole/Educação – Quarta-feira, 3 de dezembro de 2014 – Pg. A18 – Internet: clique aqui.

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