«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 22 de março de 2016

A Petrobras se desfaz ! ! !

Onde estão os petistas de plantão para protestar
contra a “privatização” da Petrobras?
Afinal, quase tudo está em liquidação por lá!
Vejamos...

Petrobras vai vender sua parte na Braskem

Pâmela Carbonari
 
A Petrobras decidiu colocar sua fatia na Braskem à venda.

[A Braskem controlada pela Organização Odebrecht com participação expressiva da Petrobras, é uma empresa química e petroquímica brasileira com o escritório central localizado na cidade de São Paulo. A empresa se destaca por ser a líder mundial na produção de biopolímeros e a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas (oitava maior fabricante mundial de resinas plásticas)].

Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a estatal deve fazer o anúncio oficial de que vai pôr sua parte da petroquímica à venda em breve.

A Petrobras detém 36% da Braskem, estimada em cerca de R$ 5,8 bilhões.

Ainda de acordo com o jornal, a operação é uma tentativa de recuperar o caixa da companhia após os escândalos da operação Lava Jato e de manter o preço do petróleo acima da cotação do mercado externo.

A negociação faz parte do plano de desinvestimento da Petrobras, que prevê uma venda de ativos no valor de quase US$ 13,7 bilhões até este ano.

Enquanto isso, os investimentos...

Ontem, a petroleira divulgou seu Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, em que prevê investimentos de US$ 98,4 bilhões durante os quatro anos.

O valor representa US$ 32 bilhões a menos do montante inicialmente previsto.

De acordo com a Petrobras, os ajustes de investimentos e custos para o período são uma adequação ao novo preço do petróleo e à taxa de câmbio atual.

A companhia também afirma o desejo de manter “a prioridade dos projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal”.

A estatal vai destinar US$ 80 bilhões à exploração e produção; US$ 10,9 bilhões para abastecimento e refino; US$5,4 bilhões serão gastos na área de gás e energia e serão investidos US$ 2,1 bilhões nas demais áreas.

Após o anúncio de cortes de investimentos, as ações da Petrobras atingiram mínimas históricas.

As ações preferenciais fecharam o dia em R$5,53, o que equivale a uma queda de 9,2%. Este é o menor valor em 13 anos.

Fonte: EXAME.COM – Negócios – 13/01/2016 – 06h45 – Internet: clique aqui.

Petrobras iniciou negociações para vender
fatia em ativos na Argentina

G1 em São Paulo

Confirmação foi feita por meio de comunicado publicado 
nesta quarta-feira.
Não há ainda nenhum acordo que garanta que operação será concluída.
 
A Petrobras informou que iniciou negociações para a venda de sua participação na companhia Petrobras Argentina, de acordo com comunicado divulgado nesta quarta-feira (20 de janeiro de 2016).

"Até o momento, não há qualquer acordo firmado que confira segurança quanto à conclusão da transação, nem deliberação por parte da Diretoria Executiva ou do Conselho de Administração da Petrobras", acrescentou a estatal.

[ . . . ]
Os desinvestimentos (venda de ativos) para o biênio 2015-2016 foram mantidos em US$ 15,1 bilhões, tendo atingido o montante de US$ 700 milhões em 2015.

Endividamento e prejuízos

A queda dos preços internacionais do petróleo tem prejudicado ainda mais a situação econômica da companhia, que enfrenta alto endividamento.

A dívida bruta da Petrobras atingiu no 3º trimestre de 2015 o nível recorde de R$ 506,5 bilhões. Já a dívida líquida (dívida total bruta menos o caixa) subiu para R$ 402,3 bilhões no final de setembro. No final de 2014, o endividamento total era de R$ 282 bilhões.

Com a maior dívida detida por uma petroleira no mundo, a Petrobras não trouxe novas informações nesta terça sobre metas de alavancagem.

A petroleira encerrou o 3º trimestre do ano passado com prejuízo líquido de R$ 3,759 bilhões no terceiro trimestre, o terceiro pior da história da estatal. No acumulado nos nove primeiros meses do ano, a petroleira acumula lucro líquido de R$ 2,102 bilhões, o que representa uma queda de 58% na comparação com o mesmo período de 2014.

A Petrobras está no centro das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Em abril [2015], a companhia calculou em R$ 6,194 bilhões as perdas por corrupção e reduziu o valor de seus ativos em R$ 44,3 bilhões.

Fonte: Portal G1 – Economia – 20/01/2016 – 08h26 – Atualizado em 20/01/2016 às 08h37 – Internet: clique aqui.

Petrobrás coloca usinas térmicas, terminais de gás e gasodutos à venda

Fernanda Nunes

Venda das unidades, no entanto, esbarra em questões regulatórias, já que investidor quer ter a certeza de que terá licença da ANP para operar os gasodutos; negociações fazem parte do plano da empresa de levantar US$ 57,5 bi com venda de ativos 
USINA TÉRMICA DE URUGUAIANA - RS

A Petrobrás quer sair do setor elétrico e colocou à venda suas 21 usinas térmicas, gasodutos e terminais de regaseificação, por onde chega em forma líquida o gás importado em navios. A conclusão do negócio esbarra, porém, em questões regulatórias, segundo um executivo de uma grande empresa do setor elétrico que quer comprar ativos.

O plano geral da Petrobrás de venda de ativos para reforçar o caixa pretende arrecadar, no total, US$ 57,7 bilhões (o equivalente a cerca de R$ 225 bilhões). Mas, até agora, a empresa só conseguiu se desfazer de 49% de uma de suas subsidiárias, a Gaspetro, de distribuição de gás, por R$ 1,9 bilhão. Ainda estão sendo negociadas parcerias na BR Distribuidora, concessões para a exploração e produção de petróleo e gás, uma fatia da petroquímica Braskem, fábricas de fertilizantes, terminais, dutos e navios, além das usinas.

Com pouco dinheiro para investir no que considera o seu trunfo para enfrentar a crise – o pré-sal –, a Petrobrás decidiu deixar de ser uma empresa integrada de energia, presente do poço ao posto. A nova empresa será, prioritariamente, uma produtora de petróleo.

Para tirar o plano de desinvestimento do papel, a empresa terá de superar a concorrência de programas semelhantes de petroleiras do mundo todo, afetadas pela queda do preço do petróleo. No Brasil, pesam ainda limitações regulatórias.

Para vender suas térmicas, a Petrobrás terá de, primeiro, chegar a um acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre a regulação dos gasodutos. O executivo que conversou com o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, disse que tem muito interesse nas usinas, gasodutos e terminais de regaseificação, mas não fechará acordo com a Petrobrás até que o governo dê certeza de que sua empresa poderá ser a operadora dos gasodutos. Hoje, a operação dos gasodutos é da estatal. “Ninguém quer ficar refém da Petrobrás, que é a dona do gás e de toda a rede de transporte”, disse.

A Petrobrás tem capacidade de geração térmica de 6,14 megawatts. Quase metade, 47%, localizada no Estado do Rio de Janeiro. Há ainda usinas em outros oito Estados, alguns deles grandes consumidores de energia, como São Paulo. A rede de gasodutos se estende por mais de 9 mil km, parte dela ligada aos terminais de regaseificação da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e de Pecém, no Ceará. Ter acesso aos terminais possibilita o acesso ao gás importado e diminui a dependência dos futuros donos das usinas.

As térmicas foram construídas durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para socorrer o País no apagão de 2001. Com o fim do período de seca e a recuperação dos reservatórios hidrelétricos, as térmicas, que produzem energia mais cara, foram desligadas, gerando perdas à Petrobrás. O desempenho financeiro só melhorou nos últimos anos, quando as térmicas voltaram a ser acionadas por causa da seca.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Economia & Negócios – 11 de fevereiro de 2016 – 05h00 – Internet: clique aqui.

Petrobrás vai se desfazer de 81% de
sua rede de gasodutos

Mariana Sallowicz, Antonio Pita e Fernanda Nunes

Depois de vender a NTS, a estatal deve negociar no segundo semestre
do ano a Transportadora Associada de Gás (TAG) 

Após a conclusão da venda da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), a Petrobrás deve negociar, no segundo semestre deste ano, a subsidiária Transportadora Associada de Gás (TAG), que reúne a infraestrutura de gasodutos nas Regiões Norte e Nordeste do País. A previsão é repetir o modelo de venda adotado na NTS. A empresa vai se desfazer de 81% da rede de gasodutos. A Petrobrás chegou a avaliar vender NTS e TAG juntas.

Pesou na divisão da rede de dutos em duas empresas a avaliação de que o comprador poderia se transformar em um monopolista privado da rede de dutos do País. “Juntas, as duas empresas são muito grandes. Além do que, a necessidade de investimentos nas distintas regiões é diferente. A gente tem visto uma estratégia da Petrobrás de maximizar o valor na venda desses dois ativos”, afirmou uma fonte próxima à negociação.

Mas, apesar de oferecer as duas empresas separadamente, não há restrição, por parte da petroleira, em fechar com um mesmo comprador para a NTS e a TAG.

O plano de negócios da Petrobrás para o período de 2016 a 2020 está sendo elaborado já levando em conta as previsões de que a empresa vai perder espaço no mercado de gás natural e de energia elétrica.

Hoje, a Petrobrás produz o gás, é dona da rede de transporte do produto, participa da maioria das distribuidoras estaduais de gás e também de usinas térmicas, que utilizam o gás como combustível. A ideia é concluir o plano de negócios antes de decidir o comprador das duas empresas transportadoras.

Mudanças

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) vê com bons olhos a mudança. Desde 2013, a resolução 51 proíbe a mesma empresa de ser dona e usuária de um gasoduto, simultaneamente. A medida visa a limitar a atuação da Petrobrás no setor e abrir o mercado a operadoras privadas. Mas, mesmo depois de aprovada a resolução, nada mudou. A Petrobrás continuou ocupando as duas posições e controlando o mercado de gás, porque nenhuma outra empresa se habilitou a concorrer com ela.
[ . . . ]

Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia – Domingo, 20 de março de 2016 – Pág. B5 – Internet: clique aqui.

Petrobrás fecha 2015 com prejuízo recorde
de R$ 34,8 bilhões

Gabriela Mello e André Magnabosco

Baixa do petróleo e perda de grau de investimento do Brasil fizeram a estatal reavaliar ativos e realizar uma baixa contábil de R$ 49,748 bilhões no ano passado.
Trocando em miúdos: a empresa vale bem menos do que pensava!
EDIFÍCIO-SEDE DA PETROBRAS NO RIO DE JANEIRO - RJ

Após ter registrado prejuízo recorde de R$ 21,587 bilhões em 2014, a Petrobrás voltou ao vermelho no ano passado. A estatal anunciou nesta segunda-feira, 21 de março, um prejuízo líquido de R$ 34,836 bilhões em 2015, montante 61% ainda mais adverso do que o acumulado no ano anterior. Esta é apenas a segunda vez desde o início do século que a estatal reporta prejuízo anual.

O resultado de 2015 teve origem no prejuízo líquido de R$ 36,938 bilhões acumulado entre outubro e dezembro, montante 38,9% pior do que o prejuízo de R$ 26,6 bilhões reportado no quarto trimestre de 2014.

Além disso, a Petrobrás informou que o balanço anual foi impactado por ajustes nos ativos imobilizados, processo conhecido como impairment, no total de R$ 49,748 bilhões. A Petrobrás informa que o ajuste de impairment tem origem no declínio dos preços do petróleo e no aumento das taxas de desconto, reflexo do aumento do risco Brasil pela perda do grau de investimento. O resultado de 2014 também havia sido impactado por fatores considerados extraordinários.

A estatal teria registrado lucro líquido de R$ 13,6 bilhões, não fosse a necessidade de registrar baixa contábil de ativos e investimento, além das perdas ocasionadas pela valorização do dólar frente ao real, que teve efeito direto nas finanças da companhia, segundo o gerente-executivo de desempenho empresarial da estatal, Mário Jorge da Silva.

O prejuízo anual é explicado por uma combinação de fatores e corrobora o momento difícil enfrentado pela estatal desde 2014, quando tiveram início as investigações da Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. O balanço de 2015 foi pressionado por perdas bilionárias na linha financeira, resultado da variação cambial e pela queda abrupta na cotação internacional do petróleo.

A redução da demanda por combustíveis no mercado doméstico, acréscimo em despesas tributárias e maiores despesas com contingências judiciais também pesaram no ano.
[ . . . ]

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Economia & Negócios – 21 de Março de 2016 – 18h25 – Atualizado em 21 de Março de 2016 às 20h47 – Internet: clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.